Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Sentada no sofá ao lado de Marli enquanto os outros estavam na cozinha, Anahí aproveitou para perguntar a Marli o sobre a família de livia.
- Como os pais de Livia e minha afilhada estão depois de tudo? – Anahí notou o imediato desconforto de Marli e a viu lançar um olhar para a cozinha e ela sabia que era pra Alfonso. – Marli!
- Desculpe, é que me disseram que não podemos tocar ainda nesses assuntos com você. – Anahí revirou os olhos.
- Eu estou bem Alfonso não vai brigar com você por falar da minha afilhada. Por favor, Marli!
- Tudo bem – Marli soltou o ar. - Agata foi passar uns dias com o pai para evitar que ela soubesse de tudo que a mãe fez. A cidade toda só comenta isso, não seria bom pra ela ficar. – Anahí sentiu o coração apertar, ela amava aquela garotinha.
- Eu posso imaginar, não deve ter sido nada fácil pros pais dela. Queria tanto ver Agata Marli. – Marli segurou a mão de Anahí.
- Eu sei menina e você vai poder vê-la.
- Você acha? Mesmo depois de tudo?
- Como assim mesmo depois de tudo? Anahí foi você a vitima dessa situação e todos tem total consciência. Os pais de Livia adoram você estão loucos para vir vê-la não pense ao contrario.  Anahí soltou um suspiro de alivio.
- Eu também quero vê-los, mas provavelmente Alfonso e essa  turma toda ali não vão deixar.
- E estão certos você acabou de sair do hospital não pode passar por emoções fortes.
- Eu sei, mas mesmo assim estou incomodada. Não gosto de me sentir vigiada o tempo todo. – Marli sorriu
- O que esperava rodeada de três homens protetores? Principalmente Alfonso, esse menino ficou desesperado esperando por noticias suas, ele a ama muito.
- Eu sei e é por isso que não encrenco com ele.
- E não deve mesmo ele não parece do tipo que recua de uma briga. – Anahí sorriu
- E não é mesmo. – Marli segurou a mão dela.
- Ele ficou muito preocupado com você, se não fosse minha insistência e de todos, ele não teria saído daquele hospital sem ter certeza que você estava bem. – Anahí olhou para Alfonso que matinha uma animada conversa com seu irmão e Marcelo na cozinha. – O deixa cuidar de você um pouco sem reclamar. – Anahí ia abrir a boca para retrucar, mas Marli continuou. – Eu sei que você não gosta de superproteção, mas encare isso como um conforto pra ele. O deixando cuidar de você vai ser como estivesse cuidando dele.
Anahí olhou mais uma vez na direção do homem que amava e depois para Marli.
- Você tem razão ele merece que eu seja um pouco mais mansa. – Marli deu um tapinha na coxa dela.
- Agora, é sua chance. – Anahí virou o rosto e viu Alfonso se aproximando ao mesmo tempo em que Marli se levantava.
- Seu remédio. – ele lhe entregou o copo com agua e um analgésico. – Acho é que é melhor você subir e descansar um pouco, o medico disse que você ainda tem que ter alguns cuidados. – Anahí normalmente reclamaria mas seguiria os conselhos de Marli.
- Você vem comigo? – ele sorriu parecendo surpreso pela rápida aceitação.
- Sim eu vou. – Ela esticou a mão para ele que a segurou com carinho.
- Está se sentindo mal? – Mat perguntou preocupado assim que os viu ir em direção a escada.
- Não, estou bem! Meu enfermeiro particular só pediu para eu descansar um pouco.
- Ordens medicas, ela ainda não pode fazer muito esforço.
- Então suba logo, se precisar de alguma chame por mim certo?
- Ela não vai chamar por você Mat, olhe o cara ao lado dela você acha mesmo que ela vai chamar o irmão mais velho?- Mat abriu a boca diante da pergunta da mulher depois fechou e olhou para Anahí que ria dele.
- Só se cuide garota.  
- Eu vou, pode deixar irmãozinho e se precisar de algo vou chamar você não se preocupe. – Ela subiu com Alfonso.

Anahí entrou no quarto e se sentiu feliz por isso estava com saudade da sua cama, da sua casa de tudo que não fosse hospital.
Ela se deitou imediatamente.
- Estava com saudade da minha cama de tudo aqui em casa pra falar a verdade. – Alfonso foi até a janela e fechou as cortinas deixando o quarto mais aconchegante. Depois se juntou a ela. E a puxou para seus braços e sussurrou com lábios contra os cabelos macios.
- E eu estava com saudade de você, de ter você assim comigo.
- Eu também, eu também! – ela se aconchegou mais. – Quando eu estava com a Livia e ela estava me dizendo que tudo tinha sido ela que tinha armado, eu fiquei com pena dela e ainda tenho.
- Pena? Anahí ela tentou matar você. Ela matou o nosso bebê. – disse ele com raiva na voz.
Anahí se afastou e sentou para encara-lo.
- Eu sei disso, eu sei muito bem disso. – levando à mão a cabeça ela disse: - Não sai daqui, eu não parei de pensar nisso um minuto sequer. Mas eu não posso impedir de sentir pena dela Alfonso ela fez parte da minha durante anos eu a considerava como uma irmã e não pude ver os sinais, não pude ajudar ela no que quer que fosse. – Alfonso era capaz de entender o que ela queria dizer, mas mesmo assim Livia ainda era a mulher que atirou na mulher que ele amava e quase a matou e matou o filho deles.
- Eu sou um profissional Anahí, treinado pra isso e não desconfiei de Livia nem por um minuto. Não se culpe, ela dissimulou com você o tempo todo, ela manipulou para você não descobrisse nada. Não se culpe por um erro dela.
- Eu queria poder não me culpar, mas foi por mim não foi que tudo aconteceu?
- Não! Não foi por você foi pela ambição dela, se não fosse você seria qualquer outra pessoa. – Ele se sentou também e puxou Anahí para perto dele deixando seus rostos bem próximos. – Você é a mulher mais incrível que eu já conheci em toda minha vida, tem um coração maravilhoso e eu sei que você realmente está se sentindo culpada, mas não se culpe por um erro que não foi seu. – Ele se inclinou e beijou a testa dela com carinho. – Agora venha deitar que você tem que descansar, eu quero você 100% outra vez. – Anahí sorriu e voltou a se deitar junto com ele.
- Quando eu estiver 100% não vamos nos deitar apenas. – Alfonso sorriu maliciosamente.
- Estou contando com isso. 
    

Está cercada das pessoas que amava ajudaram Anahí a se recuperar com mais rapidez do que ela esperava. Sua ultima consulta com o medico tinha sido ótima, ela estava novamente liberada para fazer tudo o que queria e livre dos remédios o que ela achava melhor parte já que não aguentava mais engolir nenhuma capsula.
Estava agora sentada na escada de sua casa com uma caneca de café bem quente na mão enquanto via a chuva cair.
Os outros ainda não haviam acordado e ela estava aproveitando o silencio que da casa.
Amava todos, mas às vezes sentia falta do silencio e depois que seus sobrinhos chegaram então esses momentos eram raros. Ela amava aqueles meninos, mas eles tinham um pique que era demais pra ela.
- Bom dia! – Ela fechou os olhos e sorriu a voz de Alfonso era tão acolhedora.
Ele sentou atrás dela e a puxou a envolvendo num abraço aconchegante por trás, fazendo com que a cabeça dela descansasse em seu peito.
- Bom dia! – Ela respondeu depois de um longo tempo. – Como você dormiu? – Perguntou já que eles não tinham dormido juntos. Seus sobrinhos tinham implorado para dormir com a titia e ela não pode negar e Alfonso teve que dormir em outro quarto.
- Não tão bem como se tivesse dormido com você, mas bem. E você? As crianças deram trabalho pra dormir?
- Não, eles são incríveis! Você acredita que eles que me contaram uma historia pra dormir? São maravilhosos. Mas também sentir sua falta. – Ele a apertou mais um pouco contra si e Anahí se sentiu protegida, essa sempre seria a sensação que sentiria ao esta nos braços dele.
- Você que é uma tia incrível, já tinha te visto com Ágata e vi como você era incrível com crianças, mas ontem eu só confirmei isso.
- Eu as adoro, são coisinhas tão sinceras e puras.
- Sim, por isso vamos ter varias delas. – Eles dois não tinham conversado sobre um futuro concreto ainda e não tinham voltado a tocar no assunto sobre casamento e Anahí estava curiosa quanto a isso só não sabia como perguntar sem parecer desesperada por compromisso. E não estava mesmo, gostava de está com Alfonso independente de aliança, mas queria saber como ele se sentia e até quando ficaria.
- Alfonso?
- Hum?
- Como nós dois vamos ficar?
- Como assim? – Ela se virou para ficar de frente pra ele.
- Você e eu sabe como vamos ficar? Você vai ficar aqui? – Alfonso a encarou por um tempo antes de responder:
- Você acha que eu vou algum lugar? Anahí se eu saísse daqui pra qualquer lugar que fosse você viria comigo. Você ainda não entendeu que eu amo você? – Ela Sorriu ele ficava lindo quando se irritava e ela tinha certeza que o tinha irritado, mesmo que sem ser de proposito.
- Eu não duvido disso nem por um momento, é só que preciso saber como você vai ficar afinal você tem toda uma vida em outra cidade, trabalho, família e amigos uma vida lá.
- Sim eu tenho trabalho, família e amigos lá. Mas vida? Essa eu tenho bem aqui nos meus braços. – Anahí fechou os olhos e encostou a testa na dele sem esconder o sorriso bobo que tinha nos lábios.
- Você precisa parar de dizer essas coisas principalmente quando temos a casa cheia de gente e eu não posso fazer o que eu estou com vontade há dias.
- E deque a senhorita está com vontade? – Perguntou em tom baixo enquanto sua mão deslizava livremente pelas costas dela por dentro do casaco rosa que ela usava.
- De fazer amor com você. – sussurrou contra os lábios dele e Alfonso engoliu em seco enquanto apertava a cintura dela.
- Eu também, minha vontade era de subir com você amar você todinha e esquecer todos que estão aí. – Anahí deixou um pequeno suspiro escapar quando sentiu os dedos dele tocarem a curva do seu seio direito. - Diga que sim e fazemos isso agora mesmo. – Oh ela estava tentada a dizer mesmo quando a porta da entrada abriu e dois olhos azuis curiosos olhavam para os dois. Seu sobrinho estava parado bem ali.
Alfonso tirou a mão de dentro do casaco dela, mas a manteve entre seus braços já a tinha dividido muito com aquelas coisinhas na noite passada.
- Tia estamos com fome e mãe e papai não querem abrir a porta.
- Um de nós é em esperto. – Alfonso murmurou no ouvido dela e Anahí riu.
- Pois não se preocupe vá lá pra dentro que o tio Alfonso vai preparar algo delicioso pra vocês.
- Vou?
- Vai? – ambos os homens a questionaram e ela apenas deu de ombros e seu sobrinho fez o mesmo e voltou para dentro.
- Então eu vou prepara um café da manhã delicioso?
- Sim você vai - Ela se levantou e esticou a mão para que ele levantasse também. Quando ele o fez, ela colou o corpo ao dele e aproximou a boca de seu ouvido e sussurrou em voz roupa.
- Faça o café deles que mais tarde eu cuido do seu. – Ela o mordeu e Alfonso gemeu.
- Feiticeira.
Anahí entrou na casa as gargalhadas com ele logo atrás dela.

Alfonso estava servindo as crianças e Marcelo que tinha chego lá minutos antes quando resto dos adultos desceram.
- Isso está cheirando muito bem, Anahí não contou que você cozinhava. – Anahí que estava vindo logo atrás e falou para a cunhada:
- Não? Pois saiba que ele é maravilhoso na cozinha. Veja os filhos de vocês não estão nem falando porque não conseguem parar de comer. – Mat e a mulher olharam para as crianças que estavam realmente se deliciando com as panquecas que Alfonso tinha feito pra elas.
- Obrigado pelo elogio, mas agora quero que você sente para comer também. – Anahí fez o que ele pediu e se juntou as crianças. Deu uma gafada na sua panqueca e suspirou deliciada.
- Isso está maravilhoso! – Ela se inclinou e não se importando com ninguém na cozinha o beijou de leve nos lábios. E quando se afastou notou que ele estava sorrindo pra ela.
- O que? – Perguntou
- É a primeira vez que me beija na frente de tanta gente. – Ela olhou envolta e riu.
- Bom sempre tem uma primeira vez pra tudo então é bom eles se acostumarem porque pretendo beijar você muitas vezes. – Foi à vez dele beija-la.
- Estou contando com isso!
- Tia pare de ficar assim com ele. – Seu sobrinho a repreendeu.
- Parecem papai e mamãe é nojento eca – a sobrinha disse se juntando ao irmão.
Todos riram e as crianças continuaram com as caras de nojo.
Depois do café Marcelo pediu para falar com Anahí em particular e os dois foram para o escritório dela sobe o olhar vigiante de Alfonso.
Marcelo fechou a porta atrás de si.
- Fiz o que você pediu conseguir que você fosse visitar Livia fora do dia de visitação para Alfonso não desconfiar. – Anahí sentiu o coração apertar na mesma hora queria e precisava falar com Livia, mas mentir para Alfonso não era algo que a estava deixando muito confortável. Mas era preciso ele provavelmente criaria caso quanto a isso e os dois acabariam brigando e ela não queria brigar.
- Obrigada Marcelo, eu realmente preciso falar com ela.
- Eu sei, mas ela não pareceu muito interessada Anahí. Ela não queria falar com você, ela impôs a condição de que conseguiríamos levar a filha lá por isso aceitou. – Anahí se sentia magoada e se perguntou por que ainda se importava quando aquela mulher tentou mata-la e matou seu bebê. Mas, sim ainda se importava com Livia mesmo que não quisesse.
- Eu imaginei isso, fico feliz que tenha conseguido. E Fred?
- Não, ele não. Alfonso me mataria, Anahí não vamos abusar da sorte.
- Sim você está certo.
- Alfonso não vai ficar nada contente quando descobrir, você já deu um jeito de sair sem ele na sua cola? O homem não desgruda de você nem por um minuto, aposto que está nesse momento com o olhar fixo nessa porta. – Anahí sorriu apesar de não ter graça, sabia que o cuidado excessivo de Alfonso era porque estava preocupado com ela, ele a amava ela faria o mesmo por ele.
- Ele só está preocupado, acho que um dia passa. Vou dizer que vou sair com Mat para uma conversa de irmãos ele não vai problematizar.
- E não contaria com isso e quanto a Mat? Ele concordou?
- Sim, já expliquei pra ele e ele me entendeu.
- Então amanhã encontro com vocês na delegacia.
- Obrigada mais uma vez, vou ficar lhe devendo essa.
- Vai mesmo, porque quando Alfonso descobrir vai querer me matar.
- Nesse caso vamos ter quer nos proteger mutualmente. – Os dois saíram do escritório rindo.  

Como Anahí não encontrou Alfonso na parte de baixo da casa ela decidiu ir até lá encima ver se ele estava lá. E quando entrou no quarto logo o viu, estava deitado na cama com os olhos fechado.
Ele não deve ter dormido bem a noite pensou ela, a cama do quarto de hospedes era para as crianças, então era pequena deve ter sido desconfortável dormir lá.
Compadecida do cansaço dele ela fechou as cortinas deixando o quarto um pouco mais escuro e se juntou a ele sem fazer barulho já que não queria acorda-lo.
Mas quando estava terminando de se cobrir ele se virou e a virou junto fazendo com que ambos ficassem de coxinha.
- Pensei que estivesse dormindo. – disse ela se aconchegando mais nele.
- Eu estava até sentir seu cheiro. – ele fungou o pescoço dela se deliciando com o aroma de flores da mulher que amava.
- Eu não queria acordar você.
- Tudo bem, só estava descansando um pouco.
- As crianças amaram sua panqueca virou o herói deles.
- Mesmo eu dando beijos na tia deles?
- Sim, apesar disso eles adoraram você. – Ele a virou de frente para ele.
- Então quer dizer que fui aprovado pela família? – Anahí assentiu e sorrindo disse.
- Eles são parte importante da minha vida se eles não o aprovassem por mais que me doesse eu teria que deixa-lo.
- Então que bom que fiz ótimas panquecas certo?
- Fico feliz, já que não tenho nenhum pingo de vontade de me separar de você. – Ela deixou uma das pernas ficarem entre as dele. – Às vezes eu queria ficar assim pra sempre. – Sussurrou  enquanto afundava o rosto no peito dele, sentindo o cheiro. Ele lhe dava tanta segurança.
- Eu desejo isso o tempo todo, assim poderia mantê-la a salvo para sempre.
- Você sabe que eu sei me cuidar, o que aconteceu com Livia foi algo inevitável e infelizmente não tínhamos como prever. Mas sou bastante cuidadosa.
- Eu não usaria cuidadosa e você na mesma frase, mas tudo bem.. – Bom ele estava certo.
- Não é bem assim eu obedeci você boa parte do tempo.
- Não vou discutir isso com você quando ainda estou com sono, provavelmente você ganharia a discursão. – Ela riu e acariciou o rosto dele.
- Eu ganharia de qualquer jeito. – o provocou e deu dois tapinhas de leve. – Agora feche os olhos e vá dormir enquanto eu vou ficar com as crianças. – Ele o fez, mas não a soltou como ela achou que ele faria.
- Eu já dividir você um pouco demais não acha?
- Está com ciúmes dos meus sobrinhos?
- Se eles ganham mais tempo do que eu com você. Sim!
- Nunca pensei que você fosse possessivo desse jeito.
- Quando se trata de você é inevitável não ser. – Anahí levantou um pouco a cabeça para olhar pra ele.
- Vou te dá um beijo e vou descer antes que eles subam aqui e me arrastem de qualquer forma.
- Um beijo? Dois. – Anahí riu e se inclinou deixando os lábios de ambos perto um do outro, quase se tocando.
- Se eu dê mais de um não vou conseguir parar.
- E quem disse que eu quero que você pare? – A mão dele tomou a nuca dela e os dois iniciaram um beijo calmo mais possessivo. As línguas se explorando com a calma de quem sabia que iriam se amar pelo resto da vida.
A mão de Alfonso correu pelos cabelos dela e voltando a lhe tomar a nuca aprofundando ainda mais o beijo.
Anahí nem tinha se dado conta, mas seu corpo já estava por cima do dele. Ela sabia que um beijo não seria apenas um beijo estava com saudade de sentir o corpo dele contra o seu os últimos dias ele tinha sido tão cuidadoso com ela com medo de machuca-la que mal a tocara a noite. O corpo todo dela pedia por ele. E o dele também e podia sentir o tanto que ele a queria naquele momento.
Alfonso a virou ficando por cima dela enquanto seus lábios buscavam a curva do pescoço dela.
- Tiia. – Tiaa.
- Droga – Alfonso murmurou enquanto o corpo caia por cima do dela e o rosto repousado na curva de seu ombro.
Anahí tinha a respiração acelerada e estava um pouco ofegante quando respondeu:  
- A tia já esta indo, me esperem na sala só preciso de um minuto. – Eles ouviram as crianças correndo se afastando. – Eu disse que eles viriam.
- À noite você não me escapa, vamos sair daqui? Ir para um lugar só para nós dois? – Ela estava tentada a dizer sim, mas tinha compromisso cedo no dia seguinte.
- Vou sair com Mat amanhã, vamos ter tempo para ficar juntos hoje eu prometo.
- Onde vocês vão? – Perguntou enquanto ela se levantava.
Anahí engoliu em seco e disse para si mesma que iria mentir pra ele por uma boa causa.
- Vamos ao tumulo dos meus pais. – Droga provavelmente deus a castigaria por aquilo.
- Ah sim, quer que eu vá?
- Não, é uma coisa que nós dois fazemos juntos coisa de irmãos sabe. – Ela terminou de ajeitar a roupa e se inclinou e lhe beijou os lábios com carinho.
- Eu amo você, durma um pouco que a noite você não vai ter tempo. – O beijou novamente e saiu do quarto..
Quando estava descendo as escadas soltou o ar detestava mentir pra ele. 

Obrigada pelos comentarios meninas, vocês maravilhosas ♥