Fanfic: Me apaixonando por você. - AyA - (Autoral) | Tema: AyA

Anahí estava terminando de colocar o sapato quando Alfonso entrou no seu quarto.
- Você tem um minuto pra mim antes de sair? – Ela levantou para ajeitar o cabelo.
- Claro, pode falar. – Ele fechou a porta e se aproximou dela.
- Eu sei que você vai ver Livia. – Anahí parou imediatamente de mexer no cabelo e se virou para ele.
- Alfonso eu posso explicar. – Ele levantou a mão para que ela ficasse quieta.
- Não quero que me explique só que confie em mim dá próxima vez que tomar uma decisão como essa. Se vamos viver uma vida juntos precisamos confiar um no outro.
- Mas.. – ele continuou sem deixar que ela falasse.
- Eu te dei motivos para você não confiar em mim? – Anahí se aproximou dele e lhe tocou o braço.
- Não claro que não, eu confio em você, mas que em qualquer outra pessoa eu só achei que seria melhor não contar porque você ficaria irritado.
- E você acha que eu estou como agora? – Ela soltou o ar com força.
- Certo irritado! Mas me entenda você acabaria dizendo para eu não ir e acabaríamos brigando eu queria evitar isso.
- Pois bem, estamos brigados agora. – Disse e saiu do quarto deixando Anahí sozinha.

Alfonso desceu as escadas e foi direto em direção à porta.
- Alfonso espere. – Ouviu Anahí chamando, mas não parou de andar. – Droga espere. – Ela conseguiu alcança-lo antes que ele entrasse no carro. – Eu não queria mentir pra você, mas foi preciso e não me arrependo.
- Fico feliz em saber. – Ela se pôs entre ele e a porta do carro.
- Você não pode sair assim à gente precisar conversar Alfonso. – Ele a tirou da frente e abriu a porta.
- Você já parece ter um compromisso agora. – disse e entrou no carro. – Ele saiu e ela não tinha ideia onde ele podia ter ido.
- Droga!
- O que aconteceu? – Perguntou Matt vindo logo atrás dela.
- Alfonso descobriu sobre a visita a Livia e está puto da vida comigo. DROGA! – Mordeu o lábio e respirou fundo. – Bom vamos logo já que conseguir uma briga que ela pelo menos valha a pena. – Matt e ela entraram no outro carro.
- Marcelo vai está lá?
- Vai, ele saiu primeiro para Alfonso não desconfiar. – Ela deu um tapa no volante. – E não adiantou de nada ele soube da mesma forma.
- Ele é policial Anahí como ele não ia descobrir? E ainda vai trabalhar naquela delegacia fica meio difícil esconder algo. 
- Pensei que teria um pouco de sorte. Ele estava realmente irritado comigo, já tinha esquecido como era isso. – Matt riu.
- Fique tranquila quando ele se acalmar vocês conversam com calma e vai ficar tudo bem. Afinal de contas ele ama você. – Deus dois tapinhas na perna da irmã e ela assentiu e deu um leve sorriso mesmo que por dentro estivesse preocupa. Preocupada com ele e com a conversa que teria com Livia.

Quando Anahí e Matt chegaram à delegacia foram recebidos por Marcelo que os esperava.
- Pronta? – Ele perguntou assim que ela parou ao lado dele.
- Não! Alfonso descobriu sobre o encontro. – Marcelo não disse nada e Anahí o olhou desconfiada. – Você contou?
- Não, mas acabei de saber que ele ligou para saber como o caso estava indo e sobre a transferência dele e o delegado acabou deixando escapar sobre o seu encontro com Livia.
- Droga, ele está bastante irritado comigo muito mesmo nem me deixou falar. – Marcelo tocou o ombro dela.
- Eu disse que não era uma boa ideia deixe ele se acalmar.
- É o que vou fazer.
- Vamos então. – Anahí olhou para o irmão.
- Não deixa nada que ela disser abalar você combinado?
- Combinado. – Ela foi com Marcelo até a sala onde livia a esperava.
Quando entrou ela nem seque se virou para olhar pra ela.
- Marcelo eu posso ficar sozinha com ela? – Perguntou olhando para o policial do lado da porta e Marcelo hesitou e foi Livia quem respondeu.
- Não vou machuca-la olhe – Mostrou as mãos algemadas. – Ela não corre perigo. – Marcelo olhou para o guarda e pediu para que ele as deixa-se a sós e o guarda assentiu.
- Se precisar de nós estamos bem aqui do lado.
- Ok, obrigada! – Quando eles saíram Livia riu e comentou
- Você sempre superprotegida não é? - Anahí se sentou na frente dela.
- Por que você me odeia tanto? O que eu fiz pra você?
- Isso de novo Anahí? Mude o assunto alias não fale nada nem queria está aqui. Só estou por minha filha, para conseguir vê-la.
- Você pode ver a sua filha já eu graças a você nunca vou nem sequer ver o rosto do meu. – Livia dessa vez a encarou. – Você queria que ele morresse e ele morreu.
- Eu queria você morta e o bebê foi melhor pra ele. Imaginar saber que foi concebido por uma mulher baixa que dormiu com o noivo de outra pessoa. Eu poupei essa criança de crescer com você. Dê ter essa arvore genealógica maravilhosa que você tem. Seria o neto de uma prostituta que também roubou o namorado de alguém e filho – Livia riu – seu filho isso já seria bastante ruim não acha? – Anahí sentia cada palavra cortando seu coração. Não acreditava que podia ter confiado tanto nessa mulher que estava na sua frente.
- Eu acho que você e digna de pena Livia, eu adoraria dizer que odeio você e adoraria mais ainda odiar, mas a única coisa que eu sinto é pena.
- Não preciso da sua pena, não preciso de nada de você! – Livia disse entre os dentes.
- Eu pensei que chegaria e a encontraria arrependida de quase ter me matado que tudo poderia ter sido uma confusão na sua cabeça, mas você é uma mulher ruim e não sei como não enxerguei isso antes.
- A única coisa que me arrependo é de não ter conseguido matar você como eu queria. – Anahí balançou a cabeça enjoada.
- Nunca mostre esse seu lado para minha afilhada ela não merece isso, uma mãe como você.
- Não fale com a minha filha, eu quero você longe de Agata entendeu? Se não..
- Se não o que Livia? Você não percebeu onde está? Você não controla mais a vida de ninguém eu vou Agata o quanto eu quiser alias quando sair daqui pretendo ir vê-la.
- Vou falar com meu advogado para proibi-la de chegar perto da minha filha.
- Deviam proibir você de chegar perto dela, você é um monstro que não ama ninguém além de você mesma.
- É só isso Anahí? Porque se for eu já estou entediada. – Anahi balançou a cabeça e levantou não valia a pena perder mais tempo com Livia.
- Espero que você possa se arrepender de tudo que fez.
- Espero que você fique longe de mim e da minha filha. – Anahí parou na porta.
- Meu filho teria orgulho de mim sabe por que livia? Porque eu nunca precisei tentar matar ninguém para ter o que eu tenho. Infelizmente Agata não terá a mesma sorte tendo você de mãe. – Saiu e se encostou na parede com os olhos fechados e Marcelo veio logo até ela.
- Anahi você está se sentindo bem? – Ela negou com a cabeça e ele a abraçou.
- Como eu nunca percebi isso? Como nunca vi esse monstro que ela é?
- Não vale a pena ficar se martirizando por ela Anahí. Vamos pra casa, ficar com pessoas que amam de verdade. – Ela negou com cabeça.
- Vou ir ver Agata.
- Anahí...
- Eu vou Marcelo ela não tem e nem os avós tem culpa de nada. Os pais de Livia eram amigos dos meus pais não posso virar as costas pra eles. 
- Você que sabe, eu vou com você. – Os dois saíram e encontraram Matt os esperando.
- Como foi?
- Péssimo! Vou ir ver Agata se você quiser pode ir pra casa.
- Eu vou com você. – Não precisou perguntar, mas conhecia a irmã muito bem para saber que ela queria ficar quieta por algum tempo.
A cabeça dela estava explodindo a briga com Alfonso nem sequer tinha valido a pena, ele estava certo e não querer que ela fosse. Bom diria isso a ele quando chegasse em casa esperava que ele aceitasse suas desculpas porque naquele momento o que ela menos queria era uma briga com ele.
Abriu a bolsa para pegar o celular na tentativa de falar com ele, mas não conseguiu só dava caixa postal.
- Você precisa dá um pouco de tempo para ele se acalma Anahí. – Disse o irmão tocando seu ombro e ela apenas assentiu e se virou para olhar pra janela.

Anahí saiu do carro assim que Marcelo o parou e foi direto na direção da casa dos pais de Livia, mas antes mesmo que pudesse se aproximar da porta umas das vizinhas a chamou.
- Anahí, soube o que aconteceu com você como está? – Anahí sorriu para a senhora.
- Bem, obrigada!
- Se veio vê-los eles não estão, saíram da cidade por uns dias.
- O que? Para onde?
- Parece que para casa de alguns parentes, mas devem voltar semana que vem. – Anahí agradeceu a senhora e voltou para o carro.
- Eles não estão em casa, parece que viajaram para casa de parentes. Sinto que isso é minha culpa.
- Não seja boba a filha deles atirou em você ela é a única culpada disso tudo. Vamos pra casa, lá sim tem alguém precisando de uma longa conversa com você. – Sim o irmão tinha razão soltou o ar com força e assentiu para que Marcelo seguisse pra casa.
- Alfonso voltou? – Perguntou assim que botou os pés dentro de casa e viu a cunhada.
- Não pensei que estivesse com vocês.
- Não, nós tivemos uma briga, longa historia – disse sentando na frente da cunhada.
- Já, já ele deve está de volta e vocês conversam coma alguma coisa. – Disse oferecendo um pedaço de bolo e Anahí negou com a cabeça não queria bolo queria falar com Alfonso e que aquela maldita dor de cabeça passasse.
Levantou sobre Alfonso por enquanto não tinha muito o que fazer, mas já sua dor de cabeça podia aliviar com uma aspirina.
- Vou deitar um pouco minha cabeça está explodindo, se Alfonso aparecer diga para ele subir preciso muito falar com ele.

Anahí olhou o relógio na cabeceira da cama e viu que acabara dormindo demais já eram quase seis da tarde. Ela levantou e agradeceu por pelo menos a dor de cabeça ter passado. Decidiu tomar um banho para despertar por completo e quando terminou escolheu um vestido rosa claro se Alfonso ainda não tivesse voltado iria atrás dele.
Saiu do quarto e encontrou o irmão junto com Marcelo na sala.
- Ele ainda não apareceu? – Marcelo e o irmão trocaram olhares e Marcelo quem respondeu.
- Anahí, Alfonso vai passar a noite no hotel.
- O que? Eu não acredito ele está fazendo uma tempestade num copo d’agua eu simplesmente não posso acreditar nisso.
- Ele ainda está bem chateado dê esse tempo a ele.
- Eu não dá tempo nenhum a ele vou lá agora se ele está com raiva de mim tem que falar comigo e não ficar se escondendo em hotel droga! – Ela pegou a bolsa e chave do carro.
- Quer que eu dirija você parece nervosa.
- Eu estou mais do que nervosa, estou puta da vida ele não vai passar a noite na droga desse hotel. – Gritou pro irmão, seu coração estava apertado não podia acreditar que ele estava tão puto assim que nem sequer queria olhar pra ela. Afinal que droga de relação eles tinham?
Ela saiu batendo a porta deixando Marcelo e o irmão para trás. Clara apareceu e encarou os dois.
- Funcionou? – Ambos assentiram com um sorriso
- Ela saiu para encontrar com ele, agora do jeito que ela está nervosa é capaz de ela quebrar um vaso na cabeça dele antes que ele consiga falar o que quer.
Clara apenas riu..

Anahí estacionou o carro na porta do hotel e foi caminhando em passos largos na direção da entrada.
Olhou para a recepcionista.
- Quero que avise a Alfonso Herrera que Anahí está aqui embaixo e quero falar com ele agora e que se ele não descer eu mesma vou subir. – A mulher sorriu e só agora ela tinha se dado conta que era uma moça nova trabalhando ali.
- Não será preciso, o senhor Herrera está a sua espera no quarto 202 terceiro andar. – Anahí franzi-o o cenho.
- A minha espera? – A moça assentiu e lhe entregou uma chave.
- Parabéns. – Anahí olhou para a chave que ela estendia depois para o rosto da menina ou ela era louca ou ela mesma estava ouvindo coisas. Pegou a chave e foi em direção ao elevador.
- Parabéns? Do que essa louca estava falando? – Deu de ombros e entrou quando o elevador parou na sua frente.
Quando o elevador parou ela respirou fundo era hora de encara um bela briga e esperava que saíssem ganhando porque não queria ficar sem ele aquela nem nenhuma outra noite o amava e precisava dele e não suportaria a ideia de perde-lo por uma bobagem daquelas se ele decidisse ir embora por aquilo ele a despedaçaria. Ela parou de frente para a porta e olhou para o alto tentando conter as lagrimas não choraria mesmo com todo medo que estivesse sentindo naquele momento.