Fanfic: ∞ Safe Passion ∞ {Sillerroni y Ponny} | Tema: RBD y Eugenio Siller
Personagens
Maite Perroni Beorlegui: A filha mais velha de Javier Perroni e Maite Beorlegui, herdeira de uma grande fortuna. Já sabe muito o que quer - mesmo tendo apenas vinte e três anos -, porém a tragédia que antecede sua ida a segunda faculdade muda tudo e ela decide mudar, amadurecer ainda mais.
Anahi Giovanna Puente Portilla: Bela e bem-sucedida é a melhor amiga de Maite, sempre esteve com ela, estiveram juntas no colégio, estiveram juntas na primeira faculdade, estavam indo para o segundo curso, quando a morena se vê em uma tremenda enrrascada. Anahi, como boa amiga que sempre fora, ajudou a amiga a se reerguer, a dar esperança aos Perroni e a continuar sempre forte.
Eugenio Siller Margain: Filho e "ajudante" da dona das grifes Margain, vive super bem em Miami, mas quando se vê obrigado a mudar-se para a América Latina entra em choque, seria uma mudança e tanto.
Alfonso Herrera Rodriguez: O estilista da Perroni, não, não um estilista, definitivamente O estilista, o melhor que poderiam encontrar em anos! A empresa compra seus desenhos sempre, e que desenhos! Sempre é taxado de gay pelos corredores, mas o próprio Javier Perroni era, porquê se importaria?
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Prólogo
A ligação havia feito-a fazer a maior merda que poderia fazer, havia seguido seu caminho rumo ao shopping. Havia ido ao shopping depois de receber a pior noticia de sua vida! Não era o que seu pai recomendaria para uma moça de vinte e três anos.
Seu pai, como sentiria falta daquele velho rabugento. Ainda não havia caido sua ficha, não podia ter morrido, tinha quarenta e nove anos, o que o teria feito se matar? Não via sentido algum, a familia de Maite, os dois irmãos, a mãe, não o satisfazia? Ele não era o homem perfeito? Belo, bem-sucedido, pai de familia, dono de uma das maiores grifes de moda - sim, de modas - de todo o México, não tinha porquê se enforcar com aquele maldito cinto.
Estava louca, atônita, jogada na praça de alimentação com o rosto enterrado nas mãos, não entendia. Quando finalmente levantou o rosto viu que algumas pessoas a observava, em algum momento começara a chorar e soluçar, pegou sua bolsa na cadeira ao lado e levantou-se, tentava ao máximo não chorar ao seguir para o estacionamento.
Quando finalmente chegou no carro de luxo fechou a porta e se debruçou sobre o volante, estava mal, muito mal, depois do velório - que não sabia quando aconteceria - nunca mais veria o rosto de seu pai. Tentou lembrar todas as expressões dele, o riso displecente acompanhado dos olhos sorridentes, o olhar de desprezo que sempre dava aos namorados de Maite, o semblante preocupado que fazia quando trabalhava, o olhar descepcionado que dava aos papéis dos desenhos que dizia estar "mal feito, superficial". Sorriu por um instante, porém logo se lembrou que nunca mais o veria com essas expressões, só o veria lá, para dar o ultimo adeus, morto, sem um sorriso, sem um olhar descepcionado, simplesmente sem vida.
Ligou o carro, não prestou atenção no transito mas fez o conhecido caminho quase que automaticamente, chegando em instantes. "Mãe" tentou falar o mais alto que pode e ao ouvir sua voz pela primeira vez se surpreendeu, soava forte, diferente da fraca que imaginava.
"Oh, Maite."
Autor(a): juliaesoares
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