Fanfic: ∞ Safe Passion ∞ {Sillerroni y Ponny} | Tema: RBD y Eugenio Siller
"Aprenda a provocar emoções com palavras." Dizia o texto com cinquenta dicas para escrever mais e melhor. Maite rolou os olhos, agora só lhe faltava o tutorial de vinte maneiras de provocar emoções com palavras. Desde que escrever se tornará um hobbie ela nunca mais parou, com exceção daquele momento.
Devia estar fazendo o novo editorial, devia estar concentrada em algo totalmente diferente, devia estar ligando para Anahi e chamando-a para almoçar no café recém descoberto da esquina da Wallaby com a Himmel. Devia estar fazendo algo bom e útil desde que o pai morreu, mas o que fez foi dar um ligeiro - lê-se enorme - aumento para que a Anahí de confiança extrema cuidasse de tudo e só entregasse-lhe os papeis para assinar.
Ergueu os olhos para o teto e suspirou, talvez devesse mandar pintarem ele de azul ou amarelo, quem sabe assim acalmava-se ou aclarara suas idéias? É, pediria para sua secretária telefonar para a empresa que cuidava daquilo. Maite fechou o macbook sem nem ao menos pensar duas vezes ou olhar para a tela limpa do Word Office 2007, iria ligar para Anahi. E para Jessy.
— No café? Que café? — Anahí perguntou e a morena revirou os olhos.
— Me encontre no elevador que nós vamos juntas no meu carro. — Disse, e quando estava prestes a desligar a loura contrapôs.
— Você pode esperar até eu chegar no elevador? — Maite ouviu som de passos largos e pesados, como se a amiga corresse. — Eu estava no banheiro e...
— Você tem um banheiro só seu no seu escritório, que fica na frente do elevador, já que você tem um andar só seu. — Maite disse, sorrindo maliciosa. — Onde está, Annie?
— No nono andar — disse, cedendo, — te encontro no estacionamento em cinco minutos.
E desligou. Simplesmente desligou. "QUE VACA!" Maite pensou e pegou sua bolsa em cima da escrivaninha negra e redundante, talvez ela também mudasse a decoração, pensou.
Enviou um torpedo a Jessy e esperou pacientemente sua resposta, positiva cinco segundos depois. Maite ainda se perguntava porque a amiga usava tantas carinhas. Ela riu e tocou o botão rumo ao nono andar, tinha certeza que Anahi ainda não teria tempo de sair de lá, a pegaria de surpresa para descobrir o que houv...
— O QUE HOUVE? — Mai perguntou, atônita, surpresa e levemente alterada.
Puxou Anahi para o elevador e apertou o botão para as portas se fecharem vinte vezes seguidas, nunca quisera tanto estar em um elevador na vida. Anahi por sua vez estava ainda mais surpresa, o que a deixou com uma aparência um tanto quanto anormal.
— Eu posso explicar. — Começou.
— Não só pode, como deve — Maite exigiu. — E espero que ela seja bem convincente, não só por você estar no andar de recriação como por estar descabelada, com a maquiagem toda borrada, quase saída de um mausoléu. — Disse, não brava, mas frenética de excitação.
— Ok, — começou novamente — eu vim para ver se encontrava...
— Se encontrava?
— Ok, se encontrava Poncho. — Soltou, e viu Maite erguer as mãos à boca e começar a gargalhar, depois de deixar um pente nas mãos da amiga, que se arrumava no espelho.
— Poncho Herrera? O estilista lindo e suspeito? — Maite não conseguia conter o fluxo de risadas. — Poncho Gayrrera fez isso em você?
— Pare com isso, foi — tentou continuar Annie, mas só o fez quando já estavam no estacionamente privado e a morena já havia parado de rir — ele foi ótimo.
— Ok, imagino. Deixe para me contar quando eu possa vomitar em Jessy, ao invés de você. — Disse e entrou no carro.
Pegaram Jessy em seu escritório de advocacia e afins, como Mai e Annie costumavam chamar de "world of jessy", até que ela começou a se irritar com a comparação ao Incrivel Mundo de Gumball e elas pararam.
— O que houve com seu pescoço, Annie? — perguntou Jessy, e Mai tentou ao máximo não rir quando a amiga contava a história.
Jessy ficou um tanto quanto surpresa ao descobrir que o famoso Gayrrera havia retocado a maquiagem de Anahi, e riu da cara pasma da amiga quando ela perguntou se ele poderia querer algum tipo de relacionamento. Quando chegaram no café as três se sentaram na extemidade oposta à porta, queriam que o ar condicionado invadissem seus pulmões e fizessem moradia. Enquanto uma delas pedia um smoothie de frutas vermelhas para cada uma, Maite explicava suas intenções para com a mudança do seu escritório.
— Eu realmente preciso deixar de ir trabalhar e dormir no sofá. — Terminou, fazendo as outras rirem.
— Da última vez que fui lá você estava babando. — Riu Jessica, lembrando-se da experiência. — Foi engraçado te acordar aquele dia.
— Já disse que vocês não precisam me lembrar de coisas ruins. — Maite disse.
E lembrando-se de coisas que já haviam feito juntas elas passaram o resto de seus horários de almoço, para passar mais uma tarde chata e monótona de suas vidas normais.
Autor(a): juliaesoares
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Anahí levantou-se as dez da manhã no sábado seguinte, quem era o filho da mãe que a ligava nesse horário? Sua cabeça latejava, lembrou-se da noite seguinte, quando saia da Perroni Modas com Maite e Jessy em seu encalço, tentando descobrir o porquê de seu terrível mal humor numa sexta a ...
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