Fanfics Brasil - 4 ∞ Safe Passion ∞ {Sillerroni y Ponny}

Fanfic:  ∞ Safe Passion ∞ {Sillerroni y Ponny} | Tema: RBD y Eugenio Siller


Capítulo: 4

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Anahí levantou-se as dez da manhã no sábado seguinte, quem era o filho da mãe que a ligava nesse horário?  Sua cabeça latejava, lembrou-se da noite seguinte, quando saia da Perroni Modas com Maite e Jessy em seu encalço, tentando descobrir o porquê de seu terrível mal humor numa sexta a noite.  




Enquanto ia em busca do telefone, ela cogitou todas as hipóteses que tinha em mente, provavelmente era Maite ou Jessy, ou Maite e Jessy. Não duvidava nada que tinham saído, — como a loura mesmo o mandará, já que não tinha o mínimo ânimo para acompanhar as amigas —, e agora ligavam para saber se estava tudo bem. 




E foi quando olhou o visor do celular dentro do closet escuro que chegou á conclusão de que não estava nada bem.  




— Alô? — perguntou a voz esganiçada do outro lado da linha. 




— Não, eu não vou sair com você, e a menos que queira algo importante vou ter que desligar. — Disse Anahi, determinadamente brava. 




— E nosso relacionamento não é importante? — perguntou afetada a voz, Ana revirou os olhos e riu. 




— Qual relacionamento? O que você estragou? Ou o quê você acha que ainda existe? — retrucou, prestes a desligar. 




— Não, o relacionamento que eu quero consertar. — Disse, se ela não tivesse caído naquele papo tantas vezes, ela com certeza cairia de novo.  




— Você não cansa? — disse, abaixando a guarda. — Porra, faz três meses que não para de encher e... 




— Eu só vou parar de encher quando ver você feliz com outro. 




— Pois bem, quando me encontrar, SE isso voltar a acontecer você verá. — Disse, e desligou. 




Ela respirou fundo, olhou para a cama e da cama para o banheiro, um segundo depois estava na cama, dez minutos depois no banheiro. Anahi tomou um banho com a irreal ilusão de que todos os problemas cairiam ralo a baixo junto com o xampu caro ou com o sabonete hidratante. Se enxugou e saiu do box cantarolando a música mais triste que conhecia, talvez uma evolução. Se trocou, comeu uma torrada, penteou o cabelo, comeu outra torrada, escolheu um entre as dezenas de sapatos guardados, bebeu um suco passado e saiu rumo ao elevador do prédio chique em que morava.  




Dez minutos depois bateu na porta do apartamento de Maite: 




— Oi gata. — Disse Christian Chávez — MAAAAAAAAAAI, A ANY TÁ AQUI! — Berrou e sorriu com a visão da amiga vulgo prima de consideração de cara amarrada.  




— Oi Chris — disse Annie e beijou o rosto do amigo. — Oi Mai.  




— O que faz aqui as dez da manhã? — perguntou a morena, com o rosto contraído, arrumando o roupão de banho que insistia em cair no braço direito. — Manga maldita. 




— Preciso de ajuda. 




— Agora você precisa de ajuda né? — disse Maite, desistindo e se jogando no sofá em L, ao lado de Christian. — Quando eu precisava de ajuda com aquele garçom lindo ontem você não me ajudou.  




Christian riu: 




— O garçom de olhos verdes e cabelo castanho penteado como o de Derrick James? — perguntou e ergueu uma sobrancelha. 




— Isso. — Respondeu Maite, tentando copiar a feição de Chris e fazendo uma careta estranha. — Por quê? 




— Você não tinha chance. — Afirmou. — Ele foi meu. 




Anahi começou a rir como nunca e Maite abriu a boca em formato de O, como fazia quando estava surpresa.  




— É o quinto, não? — Anahi comentou, se referindo á quantos pretendentes Chris roubará de Mai. — Mas sério, amiga, eu não fui justamente porque precisava pensar. 




— Pensar em? — Maite perguntou, querendo acabar logo com a conversa e expulsar os amigos até as seis da tarde.  




— Em aceitar o pedido de Poncho. 




— Pensei que já tivesse negado. — Disse, tediosamente. 




— Não, eu pedi um tempo — respondeu. 




— Por que aceitar se você não quer nada com ele? — perguntou e ergueu uma sobrancelha, fazendo a mesma careta de antes. — Não aprendeu nada sobre iludir as pessoas? 




— Sim Mai, mas Ucker continua me ligando. — Explicou, cansada. — Ele disse que só vai parar se me ver feliz com alguém.  




— E você está com medo de Ucker? — Christian riu, o ex-namorado da amiga era seu amigo e ele sabia que era totalmente inofensivo. — Ele não mata nem uma barata. 




— Não estou com medo dele, estou de saco-cheio dele. —Disse, dando ênfase no ultimo adjetivo. — E se for pra ele parar de me encher, eu realmente prefiro tentar sentir algo por Poncho. 




— Okay, é escolha sua. — Disse Maite, e levantou-se dizendo que iria se trocar, quando voltou viu que Jessy havia chegado e revirou os olhos.  




— Vocês não vivem sem mim, né? 




— Não mesmo, amiga! — Disse Christian, fazendo as outras rirem, sempre gay. — Liga para aquele cara, Ana. 




— O que eu perdi? — Jessy perguntou, procurando algo na tevê a cabo.  




— Anahi vai dizer sim ao tal do Pancho. — Christian contou e Jessy olhou sugestiva para ela. 




— Ok, calem a boca, vou por no viva voz.   




 




 




 




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Autor(a): juliaesoares

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