Fanfics Brasil - 2 Tatuagem (Vondy)

Fanfic: Tatuagem (Vondy) | Tema: Vondy


Capítulo: 2

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"Cómo sanar este profundo dolor? Siento correr por mis venas, tú respiración..." Ele estava chegando perto. E mais perto. E mais. E o meu cabelo começou a ir na minha cara por causa daquele maldito ventilador. Tirei ele da frente, proferindo mil palavrões mentalmente, mas continuei cantando.
"Estoy tan conectada a tí..." Cantei essa parte sorrindo. Não sei o que deu em mim! Ele me abraçou do jeito que só ele fazia, me apertando pela cintura e fazendo com que eu sentisse o corpo dele sobre o meu. Eu pousei minha mão sobre o ombro dele. Podia sentir sua pele quente por baixo da camiseta preta. Sorri.

Senti a mão dele no meu pescoço e o meu coração acelerou. Ele batia descompassado, talvez a uns mil batimentos por segundo. Eu estava ficando tonta, eu tinha que cantar, ele me puxava para perto dele...
"Que hasta en mis sueños..." Foi o que consegui cantar, antes dele puxar o meu rosto para si próprio e colar seus lábios no meu. Ouvi o público começar a cantar a minha parte, mas quando eles perceberam o que estava acontecendo, os gritos foram ensurdecedores. Mas eu não percebi grito nenhum. A única coisa que eu conseguia perceber era como a boca dele se encaixava na minha. Como os lábios dele eram perfeitos e quentes, e como nós dois havíamos nascido um para o outro.

Cafona? Pense o que quiser. Eu era uma mulher que estava sendo beijada pelo homem que amava, e na frente de cinquenta mil pessoas. Eu tinha todo o direito de ser cafona.


Eu envolvi os meus braços em volta do pescoço dele, esquecendo completamente do mundo que havia ao redor de nós. Para mim naquele momento apenas existiam duas pessoas: Dulce María e Christopher Uckermann. E então ele me soltou e eu senti que ia cair. Meu Deus, eu precisava me segurar em algo! Me apoiei no suporte do microfone. Eu estava tonta, sem ar, eu não pensava direito... E eu tinha que continuar cantando. Mas que música era mesmo?

Ah, sim.

Blablabla, ele virou para a platéia. Eu ainda estava histérica. Eu ainda sorria feito uma boba-adolescente-apaixonada-de-quinze-anos.



Exatamente vinte segundos depois (se vocês acham que eu não vi o vídeo um milhão de vezes quando cheguei em casa, podem começar a achar), ele me abraçou, e ficamos assim até o resto da música. Eu sentindo a mão dele na minha cintura, o perfume dele, sua pele...

Agora três anos se passaram e eu ainda sinto esse beijo em minha boca como se tivesse sido a uma hora atrás. Eu ainda vejo o vídeo quando sinto saudade de tudo. Eu ainda acordo de madrugada achando que vou sentir o corpo dele ao meu lado na cama. Eu ainda sinto falta de ser a pequena dele, e ainda sindo falta de chamá-lo de mi chiquito na frente das câmeras e me divertir com seus tiques nervosos.

 

Mas a última vez que nos vimos foi quando eu fazia Verano de Amor, e estava com o meu pseudo-namorado, meu querido Pablo Lyle. Eu não sei o que se passou na minha cabeça quando eu aceitei a proposta do Pedro de fazer aquela novela que nem sequer audiência deu. O capítulo que teve mais ibope foi o primeiro (a parte que eu tirei a blusa, e vocês já devem imaginar o porque) e o que Christopher fez uma participação especial (vocês devem imaginar o porque também. Só nós dois para salvar aquilo do fracasso, porque pelo amor de Deus, que novela ruim). E sem contar que me arrumam um par perfeito. Cabeludo, moreno, monocelha, meio vesgo... Me lembra tanto um certo goleiro de futebol filho-duma-boa-mãe. Ou até um mister-Poncho-salvem-suas-bochechas-ele-
está-chegando. Enfim, além de ter aceitado fazer essa coisa que chamavam de novela, ainda aceito de fingir ter um romancinho com aquele desconhecido que eu nunca tinha visto antes na televisão.

Tá, ele não era feio. Tá, ele nem era chato. Mas me poupem. Ficar desfilando na frente de todas as lentes que surgiam era tenso, muito tenso. Foram meses torturantes que eu tive que me fingir de garotinha apaixonada na frente de todos, até dos meus próprios fãs.

Mas aí ele apareceu. Aumentou o ibope da novela e a minha frequência cardíaca também. Quando ele chegou em Tlacotalpan e eu o encontrei... Foi surreal. Ele nunca tinha me dado um abraço tão apertado quanto o que me deu quando nos encontramos, aonde era o tal "Bikini`s". Ele abriu os braços com aquele sorriso lindo que eu sempre me derretia, e eu pulei nele sem pensar duas vezes. Ele tirou meus pés do chão, e nós sorríamos como dois adolescentes. Parecia que não nos víamos há uns dez anos. Ele me colocou no chão, nos olhamos e eu corei.

 



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Autor(a): alanis.sa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • rbd_forever Postado em 26/09/2014 - 18:36:12

    Ai Senhor.. sua fic è magnifica... cnt logo.. posta mais, to loca pro proximo capitulo... vc escreve muito bem.. se puder passa na minha fanfic: yo vivo por ti - vondy Se puder passa na minha tbm..

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 26/09/2014 - 15:18:49

    continua.esta web e muito boa

  • day326 Postado em 26/09/2014 - 00:22:30

    Mulher pelo amor, continua ;)


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