Fanfic: Secret Heart ⋆~ | Tema: Vondy

Uckermann’s Model,

Christopher desde que chegara na empresa – 08:30 A.M – não conseguia parar de pensar em Dulce. Tentou ligar em seu celular, mas por não saber o que dizer, acabou por desligar no segundo toque. Suspirou. Ultimamente andava fazendo muito isso: Suspirar... por ela.

Foi interrompido por Christian – sabia que era por bater uma vez e entrar sem esperar por resposta positiva.

Christian: E aí, cara? (cumprimentou o amigo com um aperto de mão e os famosos soquinhos)
Christopher: E aí! (voltou a mexer as mãos e olhar o movimento com desanimo)
Christian: O que houve? (sentou-se na cadeira, confuso)
Christopher: Neste exato momento Dulce deve estar no avião rumo a Monterrey! (respondeu)
Christian: Sério Ucker, não te entendo! Cara, se você a ama porque não diz? (incrédulo)
Christopher: Falta de coragem! (murmurou em um fio de voz) Sou o típico cafajeste que trabalha com o pai, pra dizer que faz algo útil. Eu não curto essa empresa, não curto ficar enfurnado aqui oito horas por dia. Não sou merecedor de Dulce, não sou merecedor de todo o amor que ela tem para me dar! (suspirou) Apenas quero que ela seja feliz e essa felicidade ninguém encontrara comigo! (sincero)
Christian: Você é muito negativo, meu Deus! Alfonso era pior que ti e se casou com Angelique!

Christopher apenas respirou fundo, ignorando o que Christian dissera. Estava convicto de que não era homem suficiente para Dulce. Não poderia prende-la junto a si, sabendo o tipo que era. Não poderia fazê-la sofrer, não mais do que já estava fazendo.

Dulce em Monterrey e Christopher no México. Era assim que deveria ser. Era assim que estava escrito... Ou não.

Dulce olhava – pela janela do avião – a cidade onde seria sua nova moradia, outra vez.

Dulce: De volta ao mundo antigo, María! (sussurrou, levantando-se da poltrona)

Enquanto carregava as malas – num carrinho – em busca de um táxi, pode avistar um casal que lhe acenava animadamente. No começo não os reconheceu mas ao chegar mais perto não conteve o choro.
O casal? Blanca e Fernando ou, simplesmente, seus pais.

Dulce: Mãe! (murmurou com a voz entrecortada, enquanto abraçava a senhora apertadamente)
Blanca: Meu bebê ruivo! (balbuciou chorosa) Que saudades! (beijou a cabeça da filha)
Dulce: Eu também, mãe! (sussurrou apartando o abraço) Pai! (sorriu entre as lagrimas indo até o senhor rechonchudinho)
Fernando: Como vai, filha? (perguntou enquanto a apertava em seus braços)
Dulce: Bem e o senhor? (beijou-o na bochecha)
Fernando: Mais feliz com você aqui! (levou os lábios até a testa da ruiva)
Blanca: Voltou tão depressa porque? Me ligaste ontem a noite dizendo que voltaria! (confusa)
Dulce: Nada, problemas da empresa! (tentou parecer convicta)

Seguiram conversando sobre a vida da ruiva na capital e da de Fernando e Blanca no interior. Dulce tentava – em vão – não parecer abatida com a volta repentina, o que de fato, encabulou a senhora sua mãe. Algo havia acontecido e iria descobrir, custasse o que custasse. Para Dulce não estava sendo fácil encarar os pais depois de tanto tempo longe, ainda mais que havia acabado de ter uma desilusão amorosa.

Inferno, porque diabos tinha que tudo ter terminado assim?, pensou a ruiva com ânsia de voltar ao começo de todo aquele rolo com Christopher e lhe dizer olho no olho tudo o que sentia. Mas não era o melhor momento já que, no fim, ele acabou por deixá-la ir-se, sem se importar com sentimentos.

Nobody said it was easy, no one ever said it would be this hard, oh take me back to the start.