Fanfic: Secret Heart ⋆~ | Tema: Vondy
A música lenta pairava no ar. Vultos pretos e choro, muito choro. A felicidade dava lugar á uma dor e o sentimento de vingança era substituído por culpa.
O que diabos estava acontecendo? Enquanto todos chorava, Dulce corria dentre os túmulos em busca de ar. Engasgou-se com o choro preso na garganta e caiu sobre grama molhada.
Encurvou a cabeça para cima e prendeu o olhar sobre uma placa de metal. As lágrimas embaçavam sua visão e, apesar de ter um pouco de terra sobre o local, o sobrenome Von Uckermann, ela tinha certeza de que estava escrito.
Dulce: AAAAAAAAH! (gritou ofegante, sentando-se na cama de olhos arregalados) Calma, respira... Foi um pesadelo, calma! (murmurou a si mesma, ao constatar que estava em seu quarto) Calma María, mantenha a calma...
Ao mesmo tempo em que tentava respirar fundo e se acalmar, lágrimas acumulavam por seus olhos. O medo tomava conta de seu ser. Que pesadelo fora aquele? O que significava? Se é que tinha algum significado.
Abaixou a cabeça no travesseiro, apertando-o contra o rosto abafando um grito. Precisava tirar todos aqueles sentimentos negativos de seu corpo. Fora apenas um pesadelo, repetira a si mesma durante todo o restante da noite.
E mesmo contra a vontade de todos, o tempo passa. Dois meses, 61 dias... A quanto tempo Dulce e Christopher estava separados? Até mesmo eles perderam as contas. Existiam maneiras de se esquecerem um do outro e ambos estavam utilizando-as, mesmo que soubessem que esta era a tarefa mais difícil.
Casa de Luís Uckermann. – Cidade do México.
- Senhor Uckermann, está tudo bem? (Joana, empregada, perguntou preocupada ao entrar na sala do patrão e vê-lo se abanando com uma capa de caderno, sendo que o ar-condicionado estava ligado)
Luís: N-não! (respondeu em um fio de voz) Ligue para... m-meu filho, por favor! (pediu)
Joana: Claro senhor, claro! (respondeu rapidamente, pegando o telefone) Alô, Christopher? (perguntou ao ouvir alguém na outra linha)Christopher: Sim Joana, o que houve? (preocupou-se)Joana: É seu pai, ele não está bem! (respondeu esbaforida)
Christopher: Oh meu Deus, estou indo para aí agora mesmo! Joana: Ok senhor, lhe espero! (desligou o telefone trêmula)
Joana colocou o telefone sobre a mesa e foi até Luís, tirando-lhe a gravata e abrindo os primeiros botões da camisa dele.
Joana: Oh Deus, tenha a calma seu Luís, Christopher esta a caminho! (pediu apavorada, abanando-lhe como ele mesmo fazia antes)
Luís: O-ok! (respondeu em gaguejos)
A chegada de Christopher fora noticiada pelo barulho de passos caminhando em direção ao escritório.
Christopher: Pai! (arregalou os olhos diante á cena) Meu Deus, o que foi? (preocupado se aproximou)
Luís: N-não consigo... respirar! (respondeu, tentando respirar fundo)
Christopher: Não sei se chamo uma ambulância ou se eu mesmo te levo para o hospital! (sussurrou baixo)
Joana: Aconselho ao senhor mesmo levar! (intrometeu-se) Ambulância pode demorar! (explicou ao ver a mirada de Christopher sobre si)
Christopher: Tem razão! (assentiu) Me ajuda a levá-lo? (perguntou a morena)
Joana: Claro senhor, vou pedir ajuda á Samuel também!
Christopher: Ok! (concordou) Hei velhinho, o que houve? (gracioso se aproximou do pai, levantando-o) Não está na hora de ir não, que isso! (sorriu tristonho)
Luís: A-acho que sim, meu filho! (respondeu com o olhar baixo)
Christopher: Claro que não! (discordou) Eu ainda nem lhe dei seus netinhos! (brincou)
Luís sorriu meia boca, sendo levado por Samuel – que chegou junto com Joana minutos seguintes – e Christopher, até o hospital.
O som lento do aparelho, denunciava um coração que batia devagar, assim como os aparelhos que lhe ajudava na respiração. Christopher suspirou, sentindo os olhos se enxerem de lágrimas. Quando tudo aquilo acontecera? Fora tudo tão rápido que ele nem tivera tempo de questionar.
Luís: Filho... (sussurrou ao vê-lo se aproximar)
Christopher: Pai... (sorriu triste, pegando uma das mãos dele)
Luís: Acho que você... vai ter de cuidar de filiais sozinho! (olhou-o tristemente)
Christopher: Pai! (o repreendeu) Não fale isso, por favor! (pediu negando com a cabeça)
Luís: Perdoe sua mãe, meu filho!
Christopher: Peça-me qualquer coisa, menos isso! Eu nunca a perdoarei por ter destruído nossa família!
Luís: Problemas nossos, Christopher. Você era uma criança, não tinha e não tem nada a ver com o que aconteceu entre nós dois! (respirou fundo, tentando convencer o filho a fazer as coisas da maneira correta)
Christopher: No momento em que ela lhe traiu, foi como se traísse a mim também! (desabafou)
Luís: Você não tem que guardar mágoas por mim, filho! (sorriu triste) Ela nunca deixou a desejar, exerceu o papel de mãe como deveria ser e você só tem a agradecê-la! (relembrou-o)
Christopher: Conversaremos sobre isso depois, sim?
Luís: Não teremos tempo... Estou morrendo Christopher... Morrendo!
Christopher: Luís, cale a boca! (irritou-se com um nó na garganta) Você não vai morrer, me ouviu? (buscou o olhar triste do velho)
Luís: Eu sempre estarei aqui filho, independente de ser em corpo ou não! (pegou a mão esquerda de Christopher e a levou até seu coração) Eu te amo Christopher, te amo muito e tenho orgulho de saber que você é uma cria minha. Independente de todas as suas burradas e canalhices és uma pessoa de ouro, uma pessoa a qual eu seguirei eternamente.
Um coração batendo é o som mais perfeito que se possa existir, mas quando ele pára, não é só uma vida que se encerra, não digo para sempre, porque um dia todos se acostumam com a perda e a dor já não terá tanta importância.
Don`t worry about me, I follow where you lead.
Christopher: P-pai... (arregalou os olhos com o apito irritante da máquina) Pai, fala comigo... Droga, P-PAI... P-PAI FALA COMIGO, P-PAI! (elevou a voz sacudindo-o) P-pai... (sussurrou derrotado enquanto sentia alguns braços o tirando do quarto de UTI)
Christopher fora levado para uma sala reservada – devido aos inúmeros fotógrafos que rodeava o hospital – onde fora recebido por um abraço amigável e reconfortante de Christian.
Christopher: M-meu p-pai, Christian! (murmurou)
Christian: Fica calmo, brother! (pediu, inevitável)
Autor(a): alanis.sa
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Monterrey – Uckermann’s Model. Dulce: Nossa arrepiei-me toda! (arregalou os olhos e comentou com Victória)Victória: Uau! (também arregalou os olhos olhando os pêlos do braço dela eriçados) Foram interrompidas pelo telefone da sala de Dulce.Dulce: Uckermann’s Model, Dulce, boa tarde! XXX: María é a Emill ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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likavondy Postado em 29/09/2014 - 20:27:20
perfeita:)
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ana95sz Postado em 26/09/2014 - 22:34:35
UHUUUUUU !!! mais mais mais ! *O*
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jessibeorlegui Postado em 26/09/2014 - 01:28:03
cooontiinuuuaaa'suuua,Fic táhh...TD....de'Booom*-* aaah'Faaz..o'Ucker..teer..uns..Ciuminhos tmbm'hahaha,Bjss:p:*8-)