Fanfic: A probabilidade estatística do amor à primeira vista(adaptada) | Tema: Vondy
Era uma vez, há milhões de anos, quando Dulce era pequena e sua família ainda estava intacta, um fim de tarde de verão como outro qualquer, no qual os três estavam no jardim da frente da casa. Não havia mais luz do sol e vários grilos cantavam ao redor deles. Mamãe e papai estavam sentados nas escadas da varanda, ombros unidos, rindo ao ver Dulce caçar vaga-lumes no canto mais escuro do jardim.
Cada vez que chegava perto, as luzes amarelas desapareciam de novo, então quando finalmente conseguiu pegar um, era quase como um milagre, como uma joia em sua mão. Ela segurou o inseto com cuidado e voltou para a varanda.
— Me dá a casinha de insetos? — pediu, e a mãe pegou um pote de geleia. Fizeram buracos na tampa do pote, que agora estava cheia de furos tão pequenos quanto as estrelas no céu. O vaga-lume brilhou loucamente dentro do vidro, batendo as asas com força. Dulce colocou o vidro perto do rosto para examinar o bicho.
— Esse é dos bons — disse o pai. A mãe concordou com a cabeça.
— Por que é vaga-lume e não vaga-luz? — perguntou Dulce olhando com atenção. Bem — disse o pai com um sorriso —, por que as joaninhas são chamadas de joaninhas se o nome delas não é Joana?
A mãe virou os olhos para cima e Dulce deu uma risada. Ficaram olhando o inseto se debatendo nas paredes do pote.
Lembra quando fomos pescar no verão passado? — perguntou a mãe mais tarde, quando já estavam entrando para dormir. Pegou a menina pela camiseta com carinho e a puxou de volta até que estivesse sentada em seu colo. — E devolvemos o peixe para a água, lembra?
— Aí o peixinho conseguiu nadar de novo.
— Isso — disse a mãe e apoiou seu queixo sobre o ombro da filha. — Acho que este vaga-lume também ficaria mais feliz se você o soltasse. Dulce não falou nada, apesar de segurar o jarro com mais força.
— É aquela velha história — disse o pai —, se você ama alguém, deixe que se vá.
— E se não voltar?
— Alguns voltam, outros não — respondeu e apertou o nariz da filha.
— Eu sempre vou voltar.
— Mas você não tem luz — explicou. O pai sorriu.
— Quando estou com você, tenho sim.
No final da cerimônia, a chuva já havia quase parado. Mesmo assim, há uma quantidade impressionante de guarda-chuvas pretos lá fora, protegendo da névoa incessante e fazendo com que o quintal da igreja pareça mais o local de um enterro que de um casamento. Os sinos tocam tão alto que Dulce sente as vibrações embaixo dos pés ao descer as escadas.
Assim que foram declarados marido e mulher, Charlotte e o pai de Dulce caminharam de forma triunfante até o fim do corredor central da igreja, onde desapareceram. Até agora, 15 minutos depois de terem selado a cerimônia com um beijo, Dulce não sabe onde estão. Anda sem rumo pela multidão, imaginando como seu pai podia conhecer tanta gente. Ele viveu a vida inteira em Connecticut e tem poucos amigos lá; dois anos na Inglaterra e agora parece ter uma vida social intensa.
Além disso, a maioria dos convidados parece figurante de cinema, parece ter vindo de outra história. Desde quando o pai anda com mulheres que usam chapéus elegantes e homens de colete, vestidos como se fossem tomar chá com a rainha? Aquela cena — e mais o sono, causado pelo fuso horário — faz com que Dulce sinta como se estivesse sonhando, como se estivesse atrasada o tempo todo, tentando acelerar, mas sem sucesso.
Um raio de sol passa por entre as nuvens e os convidados se viram para admirá-lo, como se tivessem sorte por estar vendo uma anomalia do clima. Em pé no meio deles, não sabe ao certo como deve se portar. As outras madrinhas não estão por lá e, com certeza, ela devia estar fazendo alguma coisa útil; não leu com atenção todos os horários e indicações que foram enviados por e-mail nas últimas semanas, e não teve tempo de fazer isso antes da cerimônia.
— Eu tenho que ir para algum lugar? — pergunta para Monty, que está dando voltas em torno de uma limusine branca com grande interesse.
Ele encolhe os ombros e volta a examinar o veículo que, provavelmente, vai levar o casal à festa mais tarde.
Dulce volta para a entrada da igreja e fica feliz ao ver o vestido lilás de Violet.
— Seu pai está procurando você — diz Violet, apontando para um prédio de pedras velhas. — Ele e Charlotte estão lá dentro. Ela está retocando a maquiagem antes de começar a tirar as fotos.
— Que horas é a festa? — pergunta.
Pela maneira como Violet olha para ela, parece que perguntou alguma coisa do tipo “onde está o céu”. A informação deve ser bem óbvia.
— Você não recebeu a programação?
— Não deu tempo de ler tudo — diz Dulce com vergonha.
— Só começa às seis.
— E o que fazemos até lá?
— Bem, vão demorar para tirar todas as fotos.
— E depois?
Violet encolhe os ombros.
— Vamos todos para o hotel.
Autor(a): leticialsvondy
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Dulce fica olhando para ela sem entender nada. — É onde vai acontecer a festa — explica —, então acho que vamos para lá logo. — Legal — diz, e Violet ergue uma das sobrancelhas. — Você não vai se encontrar com seu pai? — Isso — diz sem sair do lugar —, vou sim. — Ele está ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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minhavidavondy Postado em 07/05/2016 - 23:19:33
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiii
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stellabarcelos Postado em 28/12/2015 - 21:17:51
Amei
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kathleen_ Postado em 07/10/2014 - 21:13:21
nossa já acabou? UAU não sei o que falar
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wermelinnger_ Postado em 06/10/2014 - 23:52:20
ai amoooooo essa weeeeeeeb *-* ... posta maaais
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kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:27
posta maisss
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kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:11
PELO AMOR DE DEUS CONTINUAAAAAAA
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kathleen_ Postado em 03/10/2014 - 06:48:58
leitora nova continuaaa to amando essa fic
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leticialsvondy Postado em 27/09/2014 - 16:49:13
nyb eu não sabia que tinha sido posta aqui no site, só li o livro e gostei, e resolvi adaptar para vondy, pois é meu csal preferido.
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nyb Postado em 27/09/2014 - 16:35:52
Olá essa fic. Foi postada anteriormente por uma amg minha na versao ponny acharia pelo menos justo ter pedido a ela pra adptar vondy ou credita-la ja q o livro nn é mto conhecido.. Apenas minha opnião
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milah_cruz Postado em 27/09/2014 - 15:02:33
leitora nova continuaaa.... to amando