Fanfic: A probabilidade estatística do amor à primeira vista(adaptada) | Tema: Vondy
Apesar de ter pedido um sanduíche de peru sem maionese, Dulce vê a pasta branca saindo pelo pão ao levar a comida até uma mesa vazia. Sente-se enjoada. Tenta decidir se é melhor sofrer comendo aquilo ou tirar toda a maionese e parecer uma idiota. Decide parecer uma idiota e ignora as sobrancelhas levantadas do garoto enquanto disseca o jantar como a minúcia de um experimento biológico. Franze o nariz e separa a alface e o tomate, livrando os pedaços do sanduíche dos glóbulos brancos.
-Você faz isso muito bem – diz ele com a boca cheia de rosbife, e Dulce concorda
-Tenho medo de maionese, então me especializei nisso
-Você tem medo de maionese?
Ela concorda.
-É meu medo número três ou quatro.
-Quais são os outros? – pergunta com um sorriso. – Quero dizer, o que pode ser mais assustador que maionese?
-Dentistas – Diz Dulce. – Aranhas, Fogões
-Fogões? Então você não deve gostar muito de cozinhar.
-E lugares pequenos – diz com calma
Ele inclina a cabeça para o lado.
-Então como consegue entrar em aviões?
Dulce encolhe os ombros.
-Fico com medo e torço para que dê tudo certo.
-Boa tática – responde ele, rindo. – Funciona?
Ela sente uma onda de ansiedade e não responde. É até pior quando esquece que vai entrar em um avião, porque o medo sempre volta com mais força, como um bumerangue fora de controle.
-Bem – diz o garoto, apoiando os cotovelos sobre a mesa –, a claustrofobia não é nada comparada com a maionesefobia, e você está se saindo muito bem. – Ele aponta para a faca cheia de maionese e pedaços de pão que ela está segurando. Dulce sorri para ele agradecida.
Eles comem e olham para a televisão no canto da lanchonete. Estão mostrando informações atualizadas sobre o tempo. Dulce tenta se concentrar na comida, mas não consegue deixar de olhar ele de vez em quando. Sempre que o faz, seu estômago dá um salto que não tem nada a ver com a maionese que não conseguiu tirar do sanduíche.
Ela só teve um namorado na vida: Rodrigo Reyes. Ele era atleta, descomplicado e infinitamente chato. Namoraram a maior parte do ano passado e, apesar dela adorar vê-lo jogando futebol (gostava quando acenava para ela) e de gostar de se encontrar com ele no corredor da escola (ele sempre a levantava com um abraço) e de ter chorado com as amigas quando ele terminou com ela, era óbvio que o curto relacionamento foi um erro.
Parece impossível que tenha gostado de alguém como Rodrigo quando existia uma pessoa como aquele garoto no mundo, alto e elegante, com os cabelos desarrumados, olhos cor de mel e mostarda no queixo, como se fosse uma peque na imperfeição que faz com que o quadro todo fique mais bonito.
Será que é possível, de repente, descobrir o tipo de você gosta, mesmo quando se acha que nem tem um tipo?
Dulce amassa um guardanapo embaixo da mesa. Ela s dá conta de que o apelidou de “O britânico” em seus pensamentos, então finalmente se inclina pra frente, cata as migalhas do sanduíche e pergunta seu nome.
-Pois é – diz, olhando para ela –, acho que geralmente essa parte vem primeiro, né? É Christopher
-Tipo Christopher Walken?
-Nossa – responde com um sorriso. – E ainda dizem que os americanos são burros.
Ela aperta os olhos, fingindo estar zangada.
-Engraçadinho.
-E você?
-Dulce.
-Dulce – repete, balançando a cabeça. – Gostei.
Ela sabe que ele está se referindo ao nome, mas sente lisonjeada. Talvez seja o sotaque ou a maneira interessada como a olha, mas tem alguma coisa nele que faz com que se coração acelere, que nem quando leva um susto. Talvez seja isso: a situação toda é muito surpreendente. Ficou tanto tempo preocupada com a viagem que não estava preparada para que alguma coisa boa acontecesse, alguma coisa inesperada.
-Você vai comer o picles? – pergunta ele, inclinando-se para frente. Dulce faz que não com a cabeça e empurre o prato. Ele come tudo com apenas duas mordidas e encosta na cadeira. – Já esteve em Londres.
-Nunca – respondeu enfaticamente.
Ele ri
-Não é tão ruim assim.
-Não, não acho que seja. – diz, mordendo o lábio. – Você mora lá?
-Cresci lá.
-Então mora onde agora?
-Em Connecticut mesmo – diz. – Estudo em Yale.
Autor(a): leticialsvondy
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Dulce não consegue esconder o choque. -Jura? -Por quê? Não tenho cara de um estudante de Yale? -Não, é que é tão perto. -Do quê? Não era pra ter dito isso. Fica com vergonha. -De onde eu moro – informa, e começa a falar rápido. – É que, com esse sotaque achei que você... ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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minhavidavondy Postado em 07/05/2016 - 23:19:33
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiii
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stellabarcelos Postado em 28/12/2015 - 21:17:51
Amei
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kathleen_ Postado em 07/10/2014 - 21:13:21
nossa já acabou? UAU não sei o que falar
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wermelinnger_ Postado em 06/10/2014 - 23:52:20
ai amoooooo essa weeeeeeeb *-* ... posta maaais
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kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:27
posta maisss
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kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:11
PELO AMOR DE DEUS CONTINUAAAAAAA
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kathleen_ Postado em 03/10/2014 - 06:48:58
leitora nova continuaaa to amando essa fic
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leticialsvondy Postado em 27/09/2014 - 16:49:13
nyb eu não sabia que tinha sido posta aqui no site, só li o livro e gostei, e resolvi adaptar para vondy, pois é meu csal preferido.
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nyb Postado em 27/09/2014 - 16:35:52
Olá essa fic. Foi postada anteriormente por uma amg minha na versao ponny acharia pelo menos justo ter pedido a ela pra adptar vondy ou credita-la ja q o livro nn é mto conhecido.. Apenas minha opnião
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milah_cruz Postado em 27/09/2014 - 15:02:33
leitora nova continuaaa.... to amando