Fanfics Brasil - Capitulo 3 (PARTE 1) A probabilidade estatística do amor à primeira vista(adaptada)

Fanfic: A probabilidade estatística do amor à primeira vista(adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 3 (PARTE 1)

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Apesar de ter pedido um sanduíche de peru sem maionese, Dulce vê a pasta branca saindo pelo pão ao levar a comida até uma mesa vazia. Sente-se enjoada. Tenta decidir se é melhor sofrer comendo aquilo ou tirar toda a maionese e parecer uma idiota. Decide parecer uma idiota e ignora as sobrancelhas levantadas do garoto enquanto disseca o jantar como a minúcia de um experimento biológico. Franze o nariz e separa a alface e o tomate, livrando os pedaços do sanduíche dos glóbulos brancos.


-Você faz isso muito bem – diz ele com a boca cheia de rosbife, e Dulce concorda


-Tenho medo de maionese, então me especializei nisso


-Você tem medo de maionese?


Ela concorda.


-É meu medo número três ou quatro.


-Quais são os outros? – pergunta com um sorriso. – Quero dizer, o que pode ser mais assustador que maionese?


-Dentistas – Diz Dulce. – Aranhas, Fogões


-Fogões? Então você não deve gostar muito de cozinhar.


-E lugares pequenos – diz com calma


Ele inclina a cabeça para o lado.


-Então como consegue entrar em aviões?


Dulce encolhe os ombros.


-Fico com medo e torço para que dê tudo certo.


-Boa tática – responde ele, rindo. – Funciona?


Ela sente uma onda de ansiedade e não responde. É até pior quando esquece que vai entrar em um avião, porque o medo sempre volta com mais força, como um bumerangue fora de controle.


-Bem – diz o garoto, apoiando os cotovelos sobre a mesa –, a claustrofobia não é nada comparada com a maionesefobia, e você está se saindo muito bem. – Ele aponta para a faca cheia de maionese e pedaços de pão que ela está segurando. Dulce sorri para ele agradecida.


Eles comem e olham para a televisão no canto da lanchonete. Estão mostrando informações atualizadas sobre o tempo. Dulce tenta se concentrar na comida, mas não consegue deixar de olhar ele de vez em quando. Sempre que o faz, seu estômago dá um salto que não tem nada a ver com a maionese que não conseguiu tirar do sanduíche.


Ela só teve um namorado na vida: Rodrigo Reyes. Ele era atleta, descomplicado e infinitamente chato. Namoraram a maior parte do ano passado e, apesar dela adorar vê-lo jogando futebol (gostava quando acenava para ela) e de gostar de se encontrar com ele no corredor da escola (ele sempre a levantava com um abraço) e de ter chorado com as amigas quando ele terminou com ela, era óbvio que o curto relacionamento foi um erro.


Parece impossível que tenha gostado de alguém como Rodrigo quando existia uma pessoa como aquele garoto no mundo, alto e elegante, com os cabelos desarrumados, olhos cor de mel e mostarda no queixo, como se fosse uma peque na imperfeição que faz com que o quadro todo fique mais bonito.


Será que é possível, de repente, descobrir o tipo de você gosta, mesmo quando se acha que nem tem um tipo?


Dulce amassa um guardanapo embaixo da mesa. Ela s dá conta de que o apelidou de “O britânico” em seus pensamentos, então finalmente se inclina pra frente, cata as migalhas do sanduíche e pergunta seu nome.


-Pois é – diz, olhando para ela –, acho que geralmente essa parte vem primeiro, né? É Christopher


-Tipo Christopher Walken?


-Nossa – responde com um sorriso. – E ainda dizem que os americanos são burros.


Ela aperta os olhos, fingindo estar zangada.


-Engraçadinho.


-E você?


-Dulce.


-Dulce – repete, balançando a cabeça. – Gostei.


Ela sabe que ele está se referindo ao nome, mas sente lisonjeada. Talvez seja o sotaque ou a maneira interessada como a olha, mas tem alguma coisa nele que faz com que se coração acelere, que nem quando leva um susto. Talvez seja isso: a situação toda é muito surpreendente. Ficou tanto tempo preocupada com a viagem que não estava preparada para que alguma coisa boa acontecesse, alguma coisa inesperada.


-Você vai comer o picles? – pergunta ele, inclinando-se para frente. Dulce faz que não com a cabeça e empurre o prato. Ele come tudo com apenas duas mordidas e encosta na cadeira. – Já esteve em Londres.


-Nunca – respondeu enfaticamente.


Ele ri


-Não é tão ruim assim.


-Não, não acho que seja. – diz, mordendo o lábio. – Você mora lá?


-Cresci lá.


-Então mora onde agora?


-Em Connecticut mesmo – diz. – Estudo em Yale.



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Autor(a): leticialsvondy

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Dulce não consegue esconder o choque. -Jura? -Por quê? Não tenho cara de um estudante de Yale? -Não, é que é tão perto. -Do quê? Não era pra ter dito isso. Fica com vergonha. -De onde eu moro – informa, e começa a falar rápido. – É que, com esse sotaque achei que você... ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • minhavidavondy Postado em 07/05/2016 - 23:19:33

    Ameiiiiiiiiiiiiiiiiii

  • stellabarcelos Postado em 28/12/2015 - 21:17:51

    Amei

  • kathleen_ Postado em 07/10/2014 - 21:13:21

    nossa já acabou? UAU não sei o que falar

  • wermelinnger_ Postado em 06/10/2014 - 23:52:20

    ai amoooooo essa weeeeeeeb *-* ... posta maaais

  • kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:27

    posta maisss

  • kathleen_ Postado em 05/10/2014 - 21:35:11

    PELO AMOR DE DEUS CONTINUAAAAAAA

  • kathleen_ Postado em 03/10/2014 - 06:48:58

    leitora nova continuaaa to amando essa fic

  • leticialsvondy Postado em 27/09/2014 - 16:49:13

    nyb eu não sabia que tinha sido posta aqui no site, só li o livro e gostei, e resolvi adaptar para vondy, pois é meu csal preferido.

  • nyb Postado em 27/09/2014 - 16:35:52

    Olá essa fic. Foi postada anteriormente por uma amg minha na versao ponny acharia pelo menos justo ter pedido a ela pra adptar vondy ou credita-la ja q o livro nn é mto conhecido.. Apenas minha opnião

  • milah_cruz Postado em 27/09/2014 - 15:02:33

    leitora nova continuaaa.... to amando


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