Fanfic: True Love (Vondy) | Tema: Rebelde,Vondy, Lobos e Vampiros, Romance, Ação, Intrigas, Livro
No dia seguinte, Dulce parou o carro alugado em frente à casa de Anahi, nervosa pela
primeira vez, com o fato de rever sua família. Dentro estavam os pais dela, Anahi e seu noivo,
Alfonso Herrera, e sabia quem mais. Ela enxugou as mãos suadas na calça quando olhou para a porta da frente fechada.
Não tinha nenhuma pressa em vê-los, assim virou o retrovisor para baixo e observou sua aparência. Seu espesso cabelo sedoso preto cresceu como ervas daninha, e, em vez de seu
habitual estilo, curto espetado, ela o tinha puxado para trás em um rabo de cavalo. A cor do gel
de cabelo neste dia era rosa intenso para combinar com sua roupa preta e camiseta rosa. Sua
pele estava um pouco mais amarela do que o normal, e havia círculos escuros sob seus olhos
castanhos. Normalmente, ela usava bem sua herança africana asiática, ganhando vários olhares e até mesmo recebendo algumas ofertas como modelo.
Hoje não era um desses dias.
Dulce colocou o retrovisor de volta no lugar e suspirou. Ela se sentiria muito melhor
enfrentando todos se tivesse sido capaz de elaborar um plano de ação. O melhor que ela poderia fazer era passar o fim de semana sem que ninguém descobrisse sua gravidez. Oh, e evitar Ucker a todo o custo.
Embora soubesse que precisava contar-lhe sobre o bebê que tinham feito, ela não poderia
fazê-lo agora. Estava ainda incerta de como se sentia com relação a situação. Não era como se tivesse planejado ser mãe. Nunca. Este era um ponto importante em sua vida. Então, "desculpe", mas simplesmente não estava pronta para administrar seus sentimentos na equação. Quando ela tivesse mais tempo para si e tomar o controle de si mesma, bem, então eles poderiam discutir o assunto.
Enquanto demorava, tentando criar coragem para sair do carro, a porta da frente foi
aberta e Anahi saiu. Não mais persistiu. Se ela ficasse no carro por mais tempo, ela iria
desconfiar. Plantando um sorriso no rosto, Dulce pegou sua mala, o laptop, a bolsa e abriu aporta do carro.
Era hora do show!
— Dulce Maria Savignõn! Está é a hora que você aparece. — As mãos de Anahi estavam
plantadas em seus quadris, fazendo sua barriga de grávida sobressair ainda mais.
Dulce estremeceu interiormente ao som de seu nome completo.
—Desculpe Annie. O projeto levou mais tempo do que eu pensava, ou eu estaria aqui mais
cedo. Você tem tudo pronto? Mary Elizabeth a ajudou? — Enquanto aguardava a resposta, foi ao
banco de trás do veículo e puxou a mala, deixando-a no chão e estendendo o punho para que ela
pudesse rolar para a porta.
— Sim, ela foi de grande ajuda, mas não foi o mesmo. Ela é minha melhor amiga, mas você
é família. Nós planejamos este dia desde que éramos crianças.
Ela parou na frente de Anahi, jogando seus pertences, e deu-lhe um grande abraço de
prima.
—Sim, mas quando éramos crianças, nunca imaginamos que o noivo seria um homem lobo.
-Dulcedisse secamente.
— Verdade. — Anahi riu. — E o casamento era para ser duplo.
— Eu? Casada? — Dulce se arrepiou, incapaz de imaginar isto.
—Eu disse isso, e veja o que aconteceu comigo. Apenas espere. Seu dia está chegando.
Uma vez ela teria concordado. Isso era antes de descobrir o quão difícil era encontrar um
homem que a aceitasse completamente, com o sobrenatural e tudo mais. Deixando a declaração de Anahi sem comentário, ela levantou suas coisas e permitiu que sua prima a arrastasse para casa.
A casa estava incrivelmente silenciosa considerando todas as pessoas que deveriam estar
ali.
— Onde estão mamãe e papai?
— Tio Frank esta atrasado. Algum projeto em segredo no qual ele está trabalhando e não
pode sair. Eles não virão até amanhã à tarde, apenas a tempo para o casamento.
Bom. Não que ela não quisesse ver seus pais, mas quanto menos pessoas para quem ela
tivesse que fingir seria melhor, especialmente quando essas eram as pessoas que a conheciam
melhor.
— Certo. Onde está Poncho e todos os outros?
— Ele está na cozinha.
—É claro. — Ela interrompeu. —Onde mais poderia estar? — Anahi odiava cozinhar.
Felizmente para ela, Poncho adorava cozinhar. Funcionava bem para eles. —Então eu pego o pré-ensaio ou algo mais foi alterado? Qual é o nosso itinerário agora?
— Nós nos reuniremos na igreja esta noite para fazer um rápido percurso, então voltamos
aqui para o jantar.
— E o meu vestido?
— Já em seu quarto, pendurado no armário. — Anahi colocou a mão no braço de Dul.
Você tem certeza de que quer ficar aqui? Desde que Maite se mudou com Christian, a casa está vazia.
Intrigada, Dul perguntou.
— Os pais de Alfonso não virão para o casamento?
Kiesha estalou o dedo.
— É isso mesmo. Esqueci-me, mas tenho certeza de que não se importariam com você.
Você poderia ficar no porão. Deus sabe, com todos os móveis que Maite comprou, é como um mini apartamento ali embaixo.
— Não! Quer dizer, tudo bem. Eu prefiro ficar aqui com você. — Dul correu para pegar as
sacolas que escorregavam de seus dedos frouxos antes que sua prima notasse sua reação
automática à menção do porão onde ela e Ucker estiveram.
Ela imediatamente ignorou o pensamento.
Depois de já ter tomado medidas para levá-la para o quarto do primeiro andar, onde ela
ficaria, Anahi parou, voltou-se, e olhou para ela de forma estranha.
—Dul, você está bem?
— Eu estou bem. Por que você pergunta?
— Por que eu pergunto? — Anahi olhou atrás de Dulce, então tudo a seu redor. Girando
seu penetrante olhar de olhos castanhos de volta para Dul e prendendo-a com um olhar, ela
perguntou. — Tudo bem, você é uma impostora. Onde está minha prima e o que você fez com
ela?
Shayla riu nervosamente e se remexeu sob o escrutínio intenso.
— Annie, eu estou bem. Realmente. Apenas cansada. Lembre-se que atravessei o país a fim
de estar aqui a tempo. Uma boa noite de sono e vou estar de volta ao meu normal. — A mentira
que Dul disse à Anahi sobre o porquê ela não foi capaz de chegar mais cedo para ajudar com os preparativos do casamento como planejado tinha se transformado em uma profecia
autorrealizável. Devido à náusea matutina que ela vinha experimentando, ela tinha ficado
seriamente atrasada.
Anahi se inclinou até que ela estivesse à apenas alguns centímetros de distância, causando
o recuo de Dul que levava o laptop abraçado ao seu peito.
— Isso explica as olheiras sob seus olhos. E o tom amarelo da sua pele?
— Oiii, eu sou metade japonesa. Lembra?— Ela agitou a cabeça e caminhou contornando
Anahi, mentalmente querendo que a deixasse ir.
—Dul…—Anahi rosnou, as mãos em seus quadris.
Dulce suspirou fortemente. Claro que Annie não iria.
—Eu contraí algum tipo de vírus. Eu já melhorei, mas meu estômago esta ainda um pouco
instável. — Ela queria gritar que era mentira. Tudo isso não foi planejado, mas era perfeito.
Explicaria qualquer náusea que ela tivesse neste fim de semana que não podia ser escondida.
Os olhos de Anahi se estreitaram. Se em preocupação ou porque ela suspeitou da mentira,
Dulce não podia dizer. Apenas quando ela passou por sua prima e foi em direção ao quarto,
Anahi falou. —Desde que você esteja se sentindo melhor agora.
— Muito. Agora vamos para que eu possa guardar as coisas e descer para ver a minha
roupa. É melhor que seja tão bonita como você descreveu. Sabe como me sinto com relação a
vestidos. Casamento ou não, se ele for terrível, eu aparecerei em meu uniforme de trabalho.
Tenho certeza de que alguns se encaixam no seu esquema de cores.
— É lindo, e pare de choramingar. — Anahi ordenou quando elas entraram no quarto. —
Os rapazes não serão capazes de desviar os olhos de você.
— Enquanto forem apenas os olhos. Caso alguém toque sem permissão, irá conseguir algo
inchado. — Avisou Dul, os olhos apertados.
Anahi rolou seus olhos.
—Eu não vou deixar de advertir a matilha. Embora… que ninguém a toque quando for
dançar seja difícil.
Se Ucker estiver lá, dançar com outros machos não será uma opção.
Autor(a): Gabrielle_Senna
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
— Eu vou levar em consideração. — Dulce mentiu. Ela colocou as malas em cima da cama enquanto Anahi foi até o armário e abriu-o. O vestido que ela retirou era um sonho. Cavado, de cetim vermelho como rubi brilhante e fluía na mão de Anahi. —Annie. —Eu sei, verdade? Eu não lhe disse para ...
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