Fanfic: Um amor casi imposible – vondy! | Tema: Dulce Maria & Christopher Uckermann - Vondy.

Pov Dulce:

Estava na casa da Belinda, fazendo as fotos dela para o casamento...

- Pode deixar que assim que você voltar da lua de mel suas fotos estará pronta! – falei já ajeitando minha maquina.

- Dulce eu não quero nada parecido, do que você já fez para outras noivas tá bom? – Belinda falou ajeitando as luvas.

- Eu nunca me repito, vocês noivas é que sempre estão de vestidos brancos, com véu grinalda e buquê... – coloquei a maquina no ângulo. – Vocês é que se repetem. – tirei a foto dela.

- Ah não querida, tudo pode ser igual e ao mesmo tempo diferente. – a costureira falou ajeitando o vestido. – Olha aqui, modéstia parte a tempo que não vejo uma noiva assim tão bem vestida. – olhou para Belinda com admiração.

- Você está linda tia! – falou a sobrinha de Belinda.

- Obrigado meu amor... – Belinda segurou o queixo da garotinha. – Ainda bem que tenho você aqui me animando. – voltou a se arrumar.

- Criança fala tudo mesmo na cara, não mente... – a costureira falou ajeitando o vestido de Belinda.

- O Christopher está ai! – a mãe de Belinda entrou eufórica no ateliê.

- Ah não mamãe... – Belinda se lamentou. – Pelo amor de Deus, ele não pode me ver de noiva, só no altar!

- Não, não... – a costureira negou. – Noivo aqui nem pensar, pelo amor de Deus.

- Ele não vai entrar! – a mãe de Belinda revirou os olhos. – Tá lá na copa comendo alguma coisa, disse que estava em jejum desde de cedo, ele vai acabar doente. – alertou.

- Ai meu Deus, eu só espero que ele chegue vivo há igreja né... – Belinda falou ajeitando mais uma vez suas luvas.

- Belinda... – a chamei.

- Oi! – me encarou.

- Tá muito desanimada, para quem vai casar dentro de algumas horas! – tirei mais uma foto.

- Ah sabe o que é? – fitou o chão. – Acordei enjoada, quase não dormir... – fez careta. – Está dando para perceber? – colocou a mão na barriga.

- Claro que não filha! – a mãe de Belinda falou enquanto bebia champanhe.

- De quanto tempo? – perguntei tirando mais fotos.

- Dois meses! – Belinda colocou as mãos na cintura fazendo pose.

- Só vão achar que você tá mais gordinha! – a mãe de Belinda falou puxando um pouco seu vestido.

- Ah não mamãe! – falou nervosa. – Prefiro que saibam que estou grávida, do que gorda... – fez careta.

[...]

Terminei as fotos de Belinda e estava esperando um táxi passar para voltar para casa...

- Vai para onde? – Christopher apareceu do nada.

- Zona sul! – o fitei.

- Quer carona, entra! – entrou em seu carro.

Olhei para os lados, para ver se não tinha outra escolha,

- Ei... Quer ou não? – falou impaciente.

- Tudo bem! – revirei os olhos. – Mais não precisa me deixar em casa não, eu pego um táxi no caminho. – entrei em seu carro.

- Mais quem disse que eu vou te deixar em casa? – negou com a cabeça. – Só se você morar na mesma rua que eu.

Olhei para aquele cara grosseirão, preferi não falar nada... Mais a vontade que eu tinha era de esgana-lo naquele momento. Seguimos o caminho todo em silêncio, até que resolvi quebrar aquilo.

- Você pretende chegar na  igreja nesse caro? – o fitei curiosa.

- Algum problema? – perguntou irônico.

- Não... – neguei rapidamente. –Só quero saber, como não perder a cena.. Vai dar uma boa foto! – balancei a cabeça positivamente.

- Vem cá, porque você está fazendo essas fotos em? – falou prestando atenção no transito.

- Porque eu sou fotografa... – falei obvia.

- Fotografa de noivas? – falou debochado. – Que babaquice... – sorriu debochado.

- Você é sempre assim delicado e gentil? – gesticulei com as mãos.

- Fotografia é uma arma meu amor, não é um brinquedinho delicado de luxo... – negou com a cabeça. – Sabe o que a fotografia pode fazer? – me encarou. – A fotografia pode mudar o mundo, pode revolucionar, pode conscientizar as pessoas... – deu uma pausa. – Você já via alguma foto de uma criança com fome? De gentes torturadas? De mulher espancada? Já viu, fotos de gente na Africa morrendo de fome, sem pão, sem água, sem remédio, sem esperança... – começou a gesticular os números com os dedos. – Já viu? – perguntou.

- Já, já vi... – respondi me recordando de algumas cenas.

- Mesmo assim você acha que é uma fotografa? – me censurou.

- Tá me agredindo porque em? – perguntei.

- Tudo bem... – soltou um suspiro. – Faz suas fotos, é que eu como noivo não fui consultado entendeu? – mordeu os lábios. – Mais tudo bem, quem manda no casamento é a noiva não é? Ou melhor o pai, é quem banca tudo.

- Você e sua noiva estão um pouco mal humorado, para quem vai casar, mudar de vida... – me lembrei que Belinda estava uma pilha.

- Casamento muda a vida da mulher e não do homem! – afirmou.

- Ah... – entre abrir os lábios. – Então você é machão... – repuxei os lábios em um sorriso divertido. – Mulher é feita para obedecer, homem é feito para mandar. – debochei.

- A sua opinião me interessa... – falou grosseiro.

- Ou você está casando a força porque engravidou a moça... – o provoquei.

- Cê tá me gozando é? – me encarou bravo.

- Eu também sou graça quando eu quero! – sorri divertida.

Ele fez uma manobra no carro e parou no asfalto...

- Olha um táxi ali... – olhou pelo ombros. – Desci. – abriu a porta do carro.

O olhei sem entender, mais não iria me humilhar ao ponto de ficar mais um segundo naquele carro, desci e bati a porta.

- Grosso! – o fitei.

- Te vejo na igreja! – deu a partida.

Nojento... Peguei o táxi e seguir para a minha casa...

[...]

A cerimonia tinha começado e eu comecei a fotografar...  A noiva era sorridente, já o noivo azedo como de costumes, assim que me fitou, ele me encarou com aquele ar de debochado e forçou um sorriso... Logo minhas lentes pegou o rosto dele em um ângulo que via em seus olhos tristeza, nossos olhares se encontrou, mais logo tratei de desviar o meu... Logo eles saíram e todos jogando arroz no casal, ele abriu a porta para ela com impaciência, era visível seu mal humor, entrou no carro e eu retratei os últimos momentos, ele ainda fez gracinhas quando o carro deu a partida me zoando, mostrei a língua para ele e assim eles se foram.

[...]

Estava em casa olhando as fotos do casamento, estava divino, de repente parei em uma que ele estava sorrindo ao lado da mulher, coloquei minhas mãos sobre o Datashow e tampei a noiva, deixando só ele, eu tinha que admitir ele era bonitão...

Sobre a Web – Un amor casi imposible.

Olá garotas... Somos Natiele (Naferreira) & Thayanara (Thayvondy). Criamos essa web juntas, e sempre vamos escrever os capítulos juntas. Espero que gostem! *-* ` Não podemos postar todos os dias, porque não nos vemos direto, mais sempre estaremos aqui postando! Espero que gostem e comentem! :)  `