Fanfic: Acordo de vingança (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Ela se aproximou, caminhando com uma graça sensual. A barra do vestido balançava levemente em torno das pernas dela. Alfonso levantou-se e percorreu o espaço que os separava em dois passos. Levantou-a nos braços e levou-a até a mesa. Ela entreabriu os lábios sob os dele, e ele resolveu ir devagar. Se queria manter alguma objetividade em relação a Anahí, precisava se manter desligado, mas isso parecia ser impossível. Ela era pura tentação. Ele passou as mãos pelas costas dela, desceu-as até a barra do vestido e enfiou uma delas por debaixo do tecido. Tocou a calcinha de seda e, depois, a pele nua de Anahí.

Alfonso colocou-a de pé, ao lado da mesa de mogno. Queria manter as coisas claras entre os dois, fazer com que o sexo fosse uma espécie de jogo para que ele pudesse manter a objetividade e para que ela não esquecesse que aquilo era temporário. Que eles seriam amantes apenas durante seis meses.

– Você gosta quando eu lhe digo o que fazer? – perguntou Alfonso, abraçando-a por trás e puxando-a.

Anahí virou a cabeça de lado e apoiou-a no ombro dele. Alfonso sentiu uma emoção estranha. Uma emoção que nada tinha a ver com desejo. Por um instante, ele a abraçou com mais força e sentiu vontade de enterrar o rosto no cabelo dela, de fingir que a traição que Anahí cometera não tinha importância. Que não se importava por ela ter se encontrado com o maior rival dele, Barty Eastburn. Que não faria diferença o que sentisse por ela, porque não era mais um homem amaldiçoado há gerações.

Mas tudo isso importava.

– Anahí?

– Si, Alfonso?

– Você gosta quando eu lhe digo o que fazer? – repetiu ele.

Ela olhou para ele e corou levemente.

– Gosto. Existe uma certa liberdade em poder fazer algo sem… – Ela se calou ao perceber o que iria dizer.

– Sem assumir a responsabilidade?

– Sim. Sinto muito. Isso não é justo com você.

– Nesse caso é perfeitamente justo.

Você prometeu me entregar o seu corpo sempre que eu quisesse. E eu prometi lhe dar tanto prazer, que você chegaria a esquecer o próprio nome.

– Uau, foi isso o que você prometeu? – perguntou ela em tom de provocação.

– Si.

Ela sorriu para ele. Alfonso se lembrou de que ela não sorrira durante o encontro que haviam tido com Ian. Era a primeira vez naquele dia que ele via a alegria no rosto dela. E fora ele que a provocara. Ele a fizera feliz. Não deveria fazer diferença, ela era apenas uma amante. Mas fazia. Ele resolveu parar de pensar e apenas sentir.