Fanfic: Acordo de vingança (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

– Conte-me como foram os seus feriados no Lago Como – pediu ele.

– Os meus avós nos levaram até lá durante o verão. Foi apenas uma vez.

Renni e eu tínhamos 8 e 10 anos, respectivamente. O Nonno alugou um barco e passamos o dia no lago. Eu fingi que era uma princesa, e Renni era um pirata.

Ele olhou para ela e sorriu.

– Deve ter sido divertido.

– Foi. Há anos que não me lembrava disso.

– Isso é normal. Você não é uma dessas pessoas que fica contemplando o passado o tempo todo.

– É verdade. A vida é vivida no presente, não é? Eu aprendi isso trabalhando com você. Quando alguém comete um erro, você não o despreza, mas aprende com ele e vai em frente. Eu nunca tinha visto alguém fazer isso.

– Dada à natureza da nossa família, é aprender e ir em frente ou cair e morrer falando dos dias de glória. E falar não é produtivo.

– Não é?

– Não, a não ser que haja um propósito. – Ele continuou a conversar com ela a respeito da filosofia de vida dele, e ela ouvia, saboreando o som da voz dele, sentindo a perna dele sob a mão.

Anahí valorizava a ligação que estabelecera com ele e sabia que, independentemente do que acontecesse no futuro, Alfonso lhe dera algo que ninguém mais poderia lhe dar. Ele a fizera acreditar que era mais que merecedora de ser mulher dele.

A VIAGEM continuou. A lua estava cheia, e o céu de final de verão estava claro.

Ela mal conseguia esperar pelo começo do outono.

– Fale-me sobre as suas férias no Lago Como – disse Anahí.

Ele se lembrou do tempo em que era menino.

– Quando eu tinha cerca de 8 anos, ainda não tinha percebido que nós éramos os parentes pobres. O meu avô tinha deixado que nós fôssemos morar em uma das alas da casa dele em Milão, porque ficava perto de onde a minha mãe trabalhava. Ele tinha empregados que, durante o dia, cuidavam de nós.

– O que fez com que você percebesse isso? – perguntou Anahí.

Alfonso era um homem que construíra a vida fundamentada no orgulho. Ele admitia isso e sabia que, para ele, a maneira como o mundo o percebia era muito importante.

– Foi durante aquele verão. Tony e eu costumávamos nos juntar contra Marco… O que posso dizer, ele era um irmão caçula muito chato.

– Todos eles não são? – brincou ela em tom risonho.

– Claro. Bem, nós desafiamos Marco a pular da casa que o nosso pai tinha construído para nós, em cima de uma árvore. Marco estava com um amigo que viera nos visitar, Gui. Os dois subiram até a casa na árvore e pularam da plataforma, que deveria ter mais ou menos três metros de altura. Quando Marco aterrissou, torceu o joelho e quebrou a perna. Gui caiu ao lado dele e só torceu o tornozelo.