Fanfic: Ardente Rendição (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Não parecendo se importar muito com tudo aquilo, Poncho carregou-a tranqüilamente para fora da arena.

         — Ponha-me no chão — pediu ela, quando eles saíram da vista de todos.

         — Nada disso — respondeu ele. — Gosto de tê-la assim, junto de mim.

         Ainda mantendo o rosto junto ao ombro dele, e adorando sentir aquele perfume másculo, Anahí falou:

         — Também gosto de estar aqui.

         Poncho finalmente colocou-a no chão, fazendo com que seus corpos se roçassem no processo.

Anahí conteve o fôlego quanto o rosto dele foi ficando cada vez mais próximo. Estavam prestes a se beijar quando foram cercados, de repente, pelos empregados de Poncho, que estavam ansiosos para cumprimentá-lo pela vitória.

         Sentindo-se frustrada e aliviada ao mesmo tempo, Anahí os acompanhou até uma barraca de bebidas. Poncho pediu uma garrafa de água e tomou-a quase de uma vez, antes de tirar um lenço do bolso e começar a limpar a poeira que a arena deixara em seu rosto.

         — Estou velho demais para isso — disse ele.

         — Você foi incrível — falou Anahí. — As garotas que estavam ao meu lado ficaram suspirando por você.

         — Sei. Como suspirariam pelo pai delas.

         Anahí não conteve o riso.

         — As gêmeas teriam adorado ver isso.

         Poncho sorriu, com um brilho de carinho no olhar.

         — A equipe de rodeio filmou tudo, então poderemos mostrar o filme e elas depois — lembrou ele. 

— Ótimo. Assim elas poderão ver como o pai delas quase se matou.

         Ele riu, puxando-a para si e se despedindo dos empregados, antes de se afastarem em outra direção.

         — Você se preocupa demais, doutora. — Beijou-a na testa. — Mas prefiro que seja assim.

Uma hora depois, Poncho parou o carro diante da casa da fazenda e desligou o motor.

         — Vou tomar um banho e trocar de roupa — disse eles, assim que entraram.

         — Eu também.

         — Então nos encontraremos aqui.

         Anahí assentiu, experimentando uma onda de expectativa. Sabia que não era muito seguro querer ficar sozinha com Poncho, mas era exatamente isso que ela estava querendo.

Deixou de lado o fato de que estava prestes a ir embora dali e de que os dois pertenciam a mundos diferentes e foi direto para o banho. Em seguida, vestiu o short e uma camiseta e nem se importou em secar os cabelos completamente. Gostava de sentir o perfume que eles emanavam quando ainda estavam úmidos e sabia que isso também agradava a Poncho.

         Encontrou-o sentado em uma das cadeiras de balanço da varanda. Então surpreendeu-se ao ver, através da janela, que ele havia preparado a mesa de jantar para dois. Um candelabro com velas acesas, taças de vinho e a comida servida em terrinas já se encontravam em seus devidos lugares.

         — Se me disser que preparou tudo isso, desistirei de cozinhar e cederei o lugar a você.

         Poncho ficou de pé e segurou a mão dela, levando-a para a sala de jantar.

         — Não, pode ficar tranqüila — respondeu ele, rindo. — Fiz o pedido por telefone.

         Ela arqueou as sobrancelhas.

         — Ora, ora.

— Achei que você merecia uma folga e estou faminto.

         Anahí sentou-se na cadeira que ele puxou para ela, exalando um suspiro de contentamento. Poncho encheu as taças com vinho.

— Quando foi a última vez que você foi mimada? — perguntou ele.

         Anahí se surpreendeu com a pergunta, sem saber o que responder.

         — Não se lembra, não é? — falou Poncho. — Não acha que chegou a hora de se deixar mimar um pouco?