Fanfic: Ardente Rendição (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Anahí olhou para trás.

         — Por favor, Poncho...

         — Shh... Imaginava que algum outro homem poderia estar tocando seu corpo e ficava furioso com isso. Então lembrava a mim mesmo que a culpa por você estar longe era somente minha, e de ninguém mais. Ainda assim, não conseguia deixar de pensar em como era maravilhoso fazer amor com você, no perfume da sua pele, no sabor de seus lábios...

         — Poncho...

         — Tenho uma memória muito boa, Anahí. E talvez tenha sido esse um dos motivos da tortura que sofri ao longo dos últimos anos. Eu queria tê-la novamente em meus braços.

         — Então talvez seja demais querer que sejamos amigos — falou.

         — Nós sempre fomos mais do que amigos.

         — Poncho? — Anahí se virou um pouco para trás.

         — Hum? — murmurou ele, inspirando o perfume dos cabelos dela.

         — Se pretende me beijar, então faça isso logo.

Os lábios de Poncho cobriram os dela no mesmo instante, em um beijo sensual que acendeu a chama do desejo em ambos.

         Por fim, o beijo não foi mais suficiente. Em um gesto ousado, Anahí conseguiu se virar de frente para ele e colou o corpo ao de Poncho. Então levantou uma perna e enlaçou-a em torno do quadril dele, roçando sua intimidade na dele, de uma maneira deliciosamente provocante.

         — Está me deixando louco — disse ele, com voz rouca.

         Ofegante, Anahí mal estava conseguindo se controlar. Como sempre acontecia quando ficava muito próxima de Poncho e quando ele a tocava, o desejo de fazer amor era o que estava tendo maior poder sobre seu corpo. Somente isso importava naquele momento. Nada mais.

De súbito, o cavalo andou de lado, levando-os a se separarem para manter o equilíbrio. Ofegante, Poncho fitou-a nos olhos.

         — Este não é o lugar apropriado para isso.

         — Depende do seu ponto de visto — provocou Anahí, colando o quadril ao dele.

         — Oh, Anahí...

         Poncho segurou-a pelos quadris e puxou-a para si, beijando-a de maneira quase selvagem. Antes de acabar amando-a ali mesmo, ele reuniu forças suficientes para se afastar um pouco e dizer:

         — Vamos para casa.

Anahí sorriu, enlaçando os braços em torno do pescoço dele.

         — Sim, vamos.

         Um sorriso se insinuou nos lábios dele.

         — A cavalgada de volta não será tão confortável quanto você imagina.

         — Mais uma vez, acredito que depende do seu ponto de vista.

         Poncho sorriu, fazendo o cavalo virar na direção oposta. Ambos viram o perigo daquele jogo, mas mesmo assim aceitaram o desafio. O movimento da cavalgada do animal acendeu ainda mais o desejo em seus corpos roçando sensualmente um no outro.

         Vez por outra a intimidade viril de Poncho friccionava deliciosamente a intimidade pulsante de Anahí, fazendo-a ansiar por mais. O desejo de sentir Poncho dentro de si estava se tornando quase insuportável. Queria tocá-lo com as mãos e saboreá-lo com os lábios, mas como estava sendo difícil esperar... Sentia-se feminina nos braços dele, desejável e sensual. O perfume másculo daquela pele tinha o poder de lhe aguçar os sentidos, despertando seus instintos mais secretos.

Sem conseguir se conter, insinuou a mão entre eles e tocou o membro viril de Poncho por cima do tecido da calça. Sim, ele estava mais do que pronto para ela.

         Tomado por uma nova onda de desejo, Poncho fez o cavalo parar um instante e puxou-a para si, beijando-a com voracidade, enquanto as mãos fortes lhe moldavam os seios. Anahí gemeu, arqueando o corpo de encontro às mãos dele. Então puxou a camisa de Poncho para fora da calça e insinuou as mãos por baixo dela, ansiosa por tocá-lo. Ele estremeceu. Inclinando a cabeça para trás.

         Anahí abriu os botões com agilidade e não demorou para acariciar o peito forte com os lábios e a língua.

         — Anahí, você está entrando por um caminho sem volta — avisou ele, com a voz rouca.

         — Estou tentando acabar com esse incrível controle.

         Poncho segurou o rosto dela entre as mãos, fitando-a nos olhos.