Fanfic: Ardente Rendição (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

— Manter o controle tem sido mais difícil do que você imagina.

         — Eu sei — anuiu ela. — Sejamos sinceros, Poncho. Não importa o que aconteça, nisto — roçou a intimidade na dele — nós somos realmente bons juntos.

         Poncho olhou-a em silêncio por um instante. Então, ainda sem dizer nada, segurou-a pela cintura e a fez ficar novamente de costas para ele, enquanto o cavalo retomava a cavalgada.

         — Ei, não gostei disso — protestou Anahí.

         — Logo vai mudar de idéia.

         Dizendo isso, Poncho levou as mãos aos seios dela, esmagando-os com sensualidade. Anahí gemeu, cobrindo as mãos dele com as suas. Tomado pela vontade de ir mais longe, Poncho deixou que o cavalo seguisse seu curso e foi descendo uma mão devagar, insinuando-a por dentro do short de Anahí. Ela gemeu mais uma vez, afastando as pernas em um silencioso convite.

         — Preciso tocá-la. Anahí. Agora — Poncho lhe sussurrou ao ouvido, com a voz rouca. 

Com dedos ágeis, abriu o botão e o zíper do short dela e insinuou a mão por baixo das camadas de tecido até finalmente encontrar a doce intimidade de Anahí, ansiosa por seu toque. Um gemido mais alto escapou dos lábios dela.

         — Está gostando agora?

         — Hum... — ela gemeu em resposta, contendo o fôlego quando os dedos dele se insinuaram com mais intimidade para dentro dela.

         — Poncho... — gemeu, abrindo-se feito uma flor e virando a cabeça para beijá-lo com avidez.

         Poncho a beijou sem deixar de acariciá-la e quando se afastou, passou a lhe sussurrar coisas sensuais ao ouvido. Disse que havia esperado muito tempo para tocá-la daquele jeito e que gostaria de poder levar os lábios e a língua ao local onde seus dedos se encontravam.

Anahí estremecia a cada palavra e a cada carícia. Por fim, encostou a cabeça no ombro dele, em um abandono sensual intensificado pelos movimentos do cavalo e dos dedos de Poncho. Então não pôde mais se conter. O clímax arrebatou-a com uma força selvagem, fazendo-a gritar o nome de Poncho ao vento enquanto se deixava levar pela deliciosa convulsão que a dominou.

         Poncho a manteve junto de si, segurando-a pela cintura e permitindo que ela desfrutasse cada instante daquele momento.

         — Anahí, querida, eu...

         Ela o silenciou com um beijo, aninhando-se junto a ele feito uma gata saciada. Não queria palavras para quebrar a magia daquele momento especial. No entanto, o encanto acabou se dissolvendo quando ouviram o telefone tocando assim que chegaram em casa.

         Poncho gemeu em protesto.

         — Quem pode se a essa hora? — perguntou, olhando para o relógio de pulso.

         Anahí se afastou dele no mesmo instante e desceu do cavalo.

         — A essa hora, não deve ser coisa boa — disse, preocupada.

Então correu na frente e atendeu ao telefone.

         — River Willow.

         — Anahí, é Grace. Ainda bem que finalmente consegui falar com vocês. Kim se machucou e está muito nervosa. Não estou conseguindo acalmá-la.

         Anahí fez algumas perguntas a Grace e quando Poncho finalmente entrou na sala, ela estendeu a não na direção dele, pedindo que ele se aproximasse.

         — Pressione o local com um pano — disse ela a Grace.

         — Vamos sair agora mesmo.

Ela entregou o telefone a Poncho e correu para o quarto. Vestiu uma calça jeans e pegou sua maleta de primeiros socorros. Estava calçando os tênis quando Poncho apareceu à porta.

         — Quanto tempo levaremos para chegar lá? — perguntou, enquanto ambos se apressavam em direção à saída.

— Dez minutos, se eu pisar bem no acelerador,

         Os dois entraram no carro e Poncho foi logo ligando o motor.

         — Sua mãe não disse se era grave.

         Poncho olhou-a com ar preocupado, mas Anahí tocou o ombro dele, tentando acalmá-lo.