Fanfic: Ardente Rendição (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Então conteve o fôlego ao se deparar com um belíssimo vestido verde de seda adornado por uma levíssima camada de chiffon do mesmo tom. Anahí levou a mão aos lábios. Aquele era o vestido mais elegante que ela já vira nos últimos tempos.

         Ao abrir a caixa, onde se via um belo par de sapatos pretos de camurça de salto alto, encontrou um envelope, no qual reconheceu a letra firme de Poncho. “Quero que seja a bela do baile”, era o que estava escrito no cartão.

         Anahí se sentou na cama, como os olhos cheios de lágrimas. Lutou contra o próprio orgulho durante alguns segundos, então respirou fundo e foi para o banheiro tomar um banho antes de começar a se arrumar.

Poncho andou de um lado para o outro da sala. Anahí não havia respondido quando ele batera à porta do quarto dela, minutos antes. Na verdade, não sabia nem se ela iria sair.

O som do salto dos sapatos dela descendo a escada chamou sua atenção. Ao levantar a vista, Poncho conteve o fôlego. Anahí parecia uma deusa, envolta por uma diáfana nuvem de verde. O modelo havia se ajustado perfeitamente ao corpo dela, definindo-lhe as curvas. A cor do tecido em contraste com o tom avermelhado dos cabelos dela criava um belo efeito, deixando-a ainda mais linda. E os sapatos de salto alto destacavam o formato esguio de suas pernas. Simplesmente estonteante.

         — Está linda, Anahí. Belíssima.

         — Obrigada — ela agradeceu com um sorriso tímido. — E obrigada também pelo traje.

         Poncho olhou-a com mais atenção.

         — Não vai brigar comigo por eu haver comprado o vestido para você, vai?

         Ela balançou a cabeça negativamente e suspirou.

         — Decidi que merecemos uma trégua.

         Ele sorriu.

         — Ótimo. Então vamos. — Estendeu a mão para ela.

         Anahí pousou a mão sobre a dele e permitiu que Poncho a conduzisse até o carro. 

Fazia poucos minutos que Anahí e Poncho haviam começado a dançar, ao som de uma música romântica, quanto o calor do desejo voltou a assaltar seus corpos.

         — Poncho, pare de me provocar — gemeu ela, sentindo o quadril dele roçar no seu.

         Ele continuou a conduzi-la para a pista de dança.

         — Estou sendo prático, querida. Se não estivéssemos em público, eu tiraria esse seu vestido e nos faríamos coisas que você nem imagina. Mas já que não posso ter isso no momento, quero ter acesso a pelo menos àquilo que me é possível.

         — Por favor, não fale assim.

         Poncho fitou os belos olhos castanhos de Anahí.

— Precisa confiar em alguém algum dia, meu anjo. Então que seja em mim, Anahí. Como se não tivéssemos um amanhã. Não — falou ele, quando ela fez menção de protestar. — Sei que existe um amanhã, mas vamos fazer de conta que tudo que nos resta é o agora. Somente o momento presente é importante.

         Anahí não queria ter de concordar com aquilo. Queria muito mais do que alguns momentos ao lado de Poncho. Ainda assim, flagrou-se concordando com ele.