Fanfic: Ardente Rendição (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

Poncho voltou a olhá-la, lutando para conter o mau humor que ameaçou abatê-lo de repente.

         — Não faça nada.

         — Este não é o lugar mais apropriado para uma conversa séria — lembrou Anahí.

         Pensou que Poncho fosse levá-la embora, mas, em vez disso, ele a conduziu novamente para a pista de dança. Porém, a magia anterior desaparecera.

         Quando a música terminou, eles se dirigiram à mesa e Poncho a fez se sentar como quem põe uma criança de castigo. Então resmungou algo a respeito de pegar uma bebida. Sem hesitar, Anahí pegou a bolsa e se encaminhou para a saída.

         Poncho a alcançou no meio do caminho e lhe segurou o braço.

         — Onde está indo?

         — Não preciso ser tratada como uma rainha em um momento para ser humilhada no momento seguinte, Poncho. — Qual é o problema com você?

         — O problema é que estou lutando para me convencer de que você vai partir.

         Ela o olhou com indignação.

— Pelo amor de Deus, Poncho! Eu não vou morre! Está falando como se eu fosse sair pela porta de sua casa e nunca mais voltar. Por que as coisas sempre têm de ser sempre “oito ou oitenta” para você?

         — Porque eu quero tudo ou nada.

         Anahí observou aquele rostos bonito durante algum tempo.

         — Bem, pois fique sabendo que nunca poderá ter tudo. — Os olhos se encheram de lágrimas. — Então acho que não lhe restará nada.

         Poncho ficou paralisado, sem saber o que fazer, quando Anahí se desvencilhou do contato e foi embora do salão.

Levado por um impulso, Poncho saiu correndo atrás dela, sem se importar com o olhar de curiosidade que as pessoas lhe lançaram pelo caminho. Ao chegar do lado de fora do salão, encontrou Anahí fazendo sinal para um táxi.

         Então ele pediu o carro ao manobrista e correu para junto dela.

         — Droga, Anahí. Não faça isso comigo — mandou ele, em um tom calmo, mas ameaçador. — Nem tudo na minha vida é “oito ou oitenta”, e ambos sabemos disso.

         Ela fez um ar de zombaria.

— Só você é quem não vê isso, Poncho. Vive desenhando linhas na areia e me desafiando a cruzá-las, mas não posso fazer isso.

         O táxi parou ao lado deles. Quando ela fez menção de entrar, Poncho se adiantou e dispensou o motorista.

         Anahí olhou para ele, furiosa.

         — Como ousa?

         — Estou cruzando a linha.

Dizendo isso, ele a puxou para si e fitou-a intensamente nos olhos. O brilho dos olhos azuis não deixou dúvidas quanto ao que ele sentia por ela.

         — Nada de passado, nem de futuro, Anahí. Apenas o agora é importante.

         Ele selou as palavras com um beijo ardente. Furiosa e confusa ao mesmo tempo, Anahí não soube ao certo como reagir. Quando deu por si, ouviu-se gemer e enlaçou os braços em torno de pescoço dele.

         Quando o manobrista parou o carro ao lado deles, os dois não interromperam o beijo. Embaraçado, o rapaz saiu do carro e deixou a porta do motorista aberta e o motor ligado.

Somente depois de um tempo que pareceu uma doce eternidade para Anahí foi que os dois finalmente se separaram.