Fanfic: Ardente (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: Ponny romance

– Acho que sim. Acabei de falar com mamãe e ela parecia tão feliz e animada. – Ela riu amargamente e ostentou um olhar causticante. – Fico irritada por saber que o sujeito que trouxe tanta alegria para a vida dela pode acabar se revelando um desgraçado assassino.

Poncho entendia como Anny se sentia, mas também sabia que eles precisavam fazer o jogo de Villarosas, o que significava aperfeiçoar as habilidades de atuação de ambos.

– Esqueça o lado pessoal agora, Anny. Coloque uma tampa em cima da sua raiva. Precisamos nos concentrar em pegar esse cara se ele for culpado, e o único jeito de fazer isso é descobrindo tudo o que há para saber.

Viemos até aqui, e a última coisa da qual precisamos é do meu disfarce desmascarado.

Villarosas precisa acreditar que nos engambelou, especialmente a você, que não pode permitir de jeito nenhum que ele saiba que suspeita de algo. Você deve perguntar a ele as mesmas coisas que perguntaria a qualquer homem prestes a se casar com sua mãe. E deve deixá-lo confortável para lhe contar qualquer coisa que você deseje saber.

Ele estendeu a mão e acariciou a mandíbula de Anny com as pontas dos dedos.

– Você consegue fazer isso, Anny? Se não conseguir, eu vou entender. Sem perguntas.

Não necessita de explicação. Mas tem muita coisa em jogo e...

– Eu consigo fazer isso, Poncho – disse ela, com certeza nítida e confiança inabalável.

– E vou fazer. Se ele não for o que mamãe pensa, então preciso ajudar a expô-lo.

Não estamos fazendo isso apenas para minha mãe. Preciso me lembrar das famílias dessas outras duas mulheres, que não sabem se estão vivas em algum lugar ou mesmo mortas.

Tenho que fazer isso por elas também.

Ele sorriu e segurou o queixo de Anny antes de baixar a boca aos lábios dela. No momento em que as bocas se tocaram, um calor ardente explodiu dentro dele, que então deslizou a língua para dentro da boca de Anny, enroscando-se à língua dela e lambendo lá dentro de canto a canto. E quando ela abraçou o pescoço dele, Poncho tirou a mão de seu queixo e a deslizou até a cintura delicada.

O corpo de Anny fundiu ao dele, e Poncho não pôde fazer mais nada senão continuar a beijar aquela mulher que o afetava como nenhuma outra. A mulher responsável por fazê-lo querer coisas que ele nunca havia desejado. A mulher que tornara possível cogitar todas as possibilidades, mas só com ela.

Anny era um caso único. Se ele não pudesse tê-la, então não teria mais ninguém, porque estava convencido de que ela era sua metade, aquela que fazia dele um todo. Poncho estava deixando suas emoções entrarem em jogo e sugarem o melhor de si, mas não podia fazer nada para impedir aquilo.

Relutantemente, ele afastou a boca dos lábios de Anny e pressionou a testa contra a dela. Havia tanta paixão entre eles. Como poderia ser possível?