Fanfic: Ver com o coração - Portiñon | Tema: Portiñon

- Quando será o dia em que você vai me dar a grande notícia que vocês duas passaram a noite inteira fazendo amor loucamente? - Poncho perguntou conseguindo que os meus olhos e minha boca abrissem com a surpresa da pergunta.

- Você está ciente de como pervertido isso acabou de soar?

- Vamos lá, não disse no sentido de: " O homem ansioso para imaginar duas mulheres na cama", mas sim como "amigo preocupado que só quer a sua felicidade".

- Sim claro... Parecia exatamente isso. Além disso, você sabe que a minha mente voa, então pare de me fazer imaginar essas coisas.

- Depois diz que o pervertido sou eu.

- Cale a boca! Não tenho ideia de como é torturante para mim dormir ao seu lado... E "seu lado" é uma figura de linguagem, porque ela passa a noite toda absolutamente presa a mim como cola.

- Sim... Com certeza você até chora de sofrimento... - Respondeu irônico observando o meu sorriso bobo.

- Não... Enquanto eu estou com ela consigo me esquecer tudo Poncho... Nossa distância, seu compromisso. É como se nada existisse, como se naquele momento ela não quisesse estar em outro lugar... Mas, então ela vai e a realidade cai sobre mim como um balde de água fria.

- E até quando você acha que pode lidar com esta situação? Quer dizer, quanto mais juntas vocês tiverem, mais difícil será para você quando chegar a hora... Eu acho que você deveria falar com ela Dul, explicar...

- Poncho Não... Pode ser difícil e depois eu queira me matar, mas eu fiquei três anos longe dela e se vai chegar um momento em que eu tenha que voltar a ficar longe, penso em aproveitar todas as oportunidades enquanto eu a tenha.

- Definitivamente eu não sei se o que você tem é bipolaridade, masoquismo ou o amor incondicional...

- Um pouco das três coisas - respondi sorrindo - Mas... é melhor parar de falar sobre a Anahí... onde você quer comer?

- Ah, você ainda não sabe? Eu vejo você dirigindo e dirigindo. Então, pensei que tinha decidido... Huum bem...

O som do meu celular interrompeu o momento em que meu ex iria decidir. Então, sem me distrair apertei o botão que ativou o dispositivo "mãos livres" para continuar a conduzir.

- Alô

- Dul?

- Sim, quem fala?

- Estamos sem nos ver algumas horas e você já esqueceu minha voz?

Nesse momento, uma espécie de formigamento subiu do meu estômago para a garganta, conseguindo que minha pele formigasse e um sorriso desenhasse nos meus lábios automaticamente.

- Sua voz é inconfundível... Só queria te incomodar.

- Você sabe que se eu tivesse ai te lançaria um olhar intimidador que iria nocautear você, não sabe?

Posso notar através do telefone como sorria apesar de fingir indignação.

- Eu não duvido... Mas hey, como você sentiu minha falta rápido, não?

- Eu não posso viver sem você... você sabe Dul.

Apesar de saber que era tudo parte de um jogo,  foi impossível evitar que o meu coração acelerasse quando ouvi suas palavras.

Acordei e olhei para a minha direita, vendo Poncho no banco do passageiro olhando para mim com uma sobrancelha levantada e um sorriso brincalhão.

- A que devo a honra de sua chamada? - Eu perguntei com um olhar dirigido a ele, por isso ele deixou essa posição.

- Bem... Eu estou prestes a sair para comer com Neni, Jorge, Manuel e Guillermo. E eu imaginei que você já teria deixado a reunião, talvez você gostasse de vir... E então você pode me contar como foi.

- Aah isso... - Eu tentei encontrar uma resposta rápida para me livrar desse convite, com uma parte de mim, a maior desejando com todo o meu coração aceitar e a outra estava relutante em ter que dividir um almoço com seu namorado e noivo.

Mas então, um movimento de Poncho pegando meu telefone do seu lugar e colocá-lo em seu ouvido, me fez despertar.

- O que aconteceu Any? É o Poncho - Eu o ouvi dizer, enquanto o olhava confusa e irritada, sendo completamente ignorada - Pois é... Uhm... Uhm... Uhm... Perfeito Any... Bem, depois nos vemos. Beijos. Bye.

- Você pode dizer o que diabos você está fazendo? - Perguntei depois de ele ter desligado.

- Aceitando este convite antes de passar pela sua cabeça recursa.

- Isso é exatamente o que eu iria fazer - Respondi franzindo a testa.

- Eu sei... Mas graças a Deus e a sua lentidão mental, seu amigo aqui é mais rápido. Então, vire à direita que já temos um restaurante.

- Não sabe o quanto eu estou te odiando agora...

- Tenho uma ideia... Mas eu tenho certeza que no momento em que você ver a Any, não vai nem se lembrar do meu nome.

Revirando os olhos chocados ao ver seu sorriso triunfante, mas com um arrepio de nervosismo em meu coração eu virei na primeira saída à direita.

Minutos depois chegamos ao estacionamento do lado de fora de um restaurante que estava ao lado da casa da Anahi.

- Preparada? - Poncho perguntou assim que parei o carro.

- Para te matar? Sim... cuidado.

- Humm bem... isso significa que você está nervosa.

- Isso significa que graças a você eu vou ter que suportar abraços e beijos bem debaixo do meu nariz.

- Oh Dul... - Disse com um suspiro - Que falta senso de humor...

- Porque ultimamente eu sinto que não falamos a mesma língua?

- Porque o amor nos torna idiotas - Respondeu, jogando um braço sobre meus ombros e me dando a língua, enquanto nós entramos no restaurante.

Demorou alguns segundos para detectar a mesa onde o nosso grupo estava. Meu lindo e gostoso amigo adorado pela mulherada, me abraçava enquanto caminhávamos em direção a eles evitando a realização de qualquer plano de fuga meu.

- Finalmente chegaram! - Exclamou Neni ao nos ver - Estamos morrendo de fome.

- Desculpe pela demora - Se desculpou Poncho - Estávamos um pouco longe quando a Any ligou.

Falando na própria Anahi, desde o momento em que entramos ela não tinha parado de nos olhar estranho. Enquanto eu estava observando-a tentanto descobrir o que ela estava pensando.

- Você está bem, Linda? - Perguntou Manuel a ela fazendo-a despertar.

- Sim...claro - Respondeu sorrindo e dando-lhe um beijo que torceu cada órgão do meu corpo.

- Você não vai sair vivo dessa... - Eu sussurrei para Poncho em tom ameaçador a medida em que sentamos na frente de ambos.

- Esquilo irritada! - Ele disse, apertando minhas bochechas e recebendo vários tapas da minha parte, enquanto eu ria.

Então, eu senti novamente o olhar de Anahí pregado em nós e eu não posso evitar o impulso de observá-la me sentindo um pouco corada por causa do palhaço ao meu lado e curiosa sobre o motivo da seriedade da loira.

Instintivamente eu dediquei um sorriso nervoso a ela tentando descobrir se algo estava a incomodando. Mas para minha tranquilidade, apagando qualquer dúvida minha, ela respondeu da mesma maneira.

XXXXX

Dá pra resistir a Anahí dessa web? E a Dulce toda apaixonada. Tão lindas. 

Queria pedir gentimente pras meninas que acompanham a web e também escrevem alguma web que divulgassem " Ver com o coração ", é uma história realmente muito linda e gostaria muito que expandisse pra mais pessoas. E me digam o que estão achando? 

anny_sininho - Postei bastante pra vocês hoje. Espero que goste. *-*

lele09 - Vamos aguardar pra saber se a Dulce vai ter coragem de dizer alguma coisa... torço pra que sim...kkk

dyas - Bom, o que posso fazer é pedir que aguardem...kkk. A viagem está logo aí.

Beijos s2