Fanfic: Ver com o coração - Portiñon | Tema: Portiñon

Poucas horas depois, estávamos finalmente na casa de férias em Acapulco.

- Finalmente em casa... - Anahí exclamou enquanto subíamos as escadas que levam aos quartos.

- Quando as meninas chegam? - Perguntou Neni.

- No final da noite, provavelmente...

- Senhoritas, eu espero que tenha ficado claro o plano de hoje. - Iliana interrompeu.

- Eu já tenho tudo decorado. - Respondi brincando tentando irrita lá.

- Sério? E em que momento você decorou? Na primeira vez que você me ignorou ou na segunda?

- Humm... Na terceira inevitavelmente eu ia gravando.

Seu olhar acusador me fez mostrar a língua enquanto as outras duas riam rodando os olhos.

- Bom, agora vem à parte difícil, - Falou Marichelo conseguindo nossa atenção – somos sete e só há três quartos.

- A cama da mamãe é maior... Então três dorme no quarto da mamãe e quatro nos outros quartos. - Disse Anahí.

- É a única solução – respondeu escolhendo os ombros – Então eu, Lliana e Maria ficaremos do quarto da mamãe, as meninas no meu e vocês duas no quarto da Any.

- Se a Dul não se importar... – disse me olhando com dúvida – Minha cama é a menor.

- Oh... Não se preocupe quanto ao tamanhp da cama... ainda que dormíssemos em uma cama de cinco metros você sempre acaba pregada em mim.

- Ahh é? – expressou indignada – pois essa noite eu nem toco em você.

 Com essa cara de menina caprichosa foi impossível conter o impulso de agarrar suas bochechas como se fosse um bebê.

- Você é uma pequena caprichosa – a irritei enquanto ria e a abraçava me dei conta que nossa amigas nos olhava fixamente.

- Enfim... – disse Marichelo rodando os olhos – melhor irmos guardar as malas se ainda queremos aproveitar o resto do sol.

Assim que chegamos ao quarto Anahi foi diretamente para janela abrir as cortinas e assim permitir que a luz iluminasse todo o quarto. E eu fiquei parada pensativa, recordando a última vez que havia estado aqui.

- Em que você está pensando? – perguntou estando mais perto do que eu pensava.

- Em nada, – encolhi os ombros – só estava lembrando a última vez que estivemos aqui, você ainda estava com o Rodrigo.

- Nem me lembre desse idiota ainda me pergunto que problema eu tenho que só namoro cara estúpido.

- O problema não está em você Any... Bom talvez sim, você sempre escolhe os piores. Mais são eles que não sabem te dar valor, mas... – duvidei baixando o olhar – você já encontrou o seu príncipe e rompeu nossa maldição.

- Sim... – da um sorriso triste – mais não sei porque estamos falando de homens. Nada de homens nessas férias, melhor vamos mudarmos de roupa porque penso em te jogar na piscina, ao menos que você queira que eu te jogue de roupa.

Deixando-me com um olhar triste ao me lembrar do seu casamento, foi buscar na sua mala um biquíni para passar o resto do dia na piscina.

- Dulce... Você realmente sabe quais são os planos da Iliana ou só estava a irritando?

 - Com a quantidade de vezes que ela repetiu é quase impossível eu não ter decorado Any... Seu fantástico plano é passar o dia inteiro tomando sol, esperar as meninas chegarem para passar uma noite conversando, deixando a festa para amanhã porque estaremos menos cansadas.

Quando voltei a olhá-la ela se encontrava sem a parte superior da sua roupa intima e começava a cobrir seus peitos com o biquíni.

 Meu corpo ficou absolutamente estático com essa imagem. Eu gostaria muito de correr mais era incapaz de mover um só músculo do meu corpo, a única coisa que pude fazer foi tragar saliva, esperando que os segundos passassem velozmente e que alguma coisa me fizesse despertar da minha hipnose.

- Dul... Dul... Dulce... Você está bem?

- O q... que? Desculpa você estava falando alguma coisa?

- Sim... Por favor, você pode me ajudar com o biquíni. Essa viajem te deixou meio lenta.

Tentei coordenar os dedos para fazer o nó do biquíni corretamente, mas a visão das costas tão firme e bronzeada sendo tocada pelos meus dedos e causando tremores por todo o meu corpo, me impediam de qualquer coordenação, estratégia ou pensamento... Onde está as coordenadas do meu cérebro neste momento que eu não posso controlar o desejo de acariciar suavemente suas costas expostas?

 Eu posso sentir seu corpo estremecer, sua pele formigar com contato... e a tensão seus músculos me faz acordar desta situação absurda.

- Vo... vou... ir ao banheiro para mudar de roupa. - Eu disse pegando minha bolsa e indo a caminho da porta – Espero você lá em baixo.