Fanfics Brasil - **♥ Capitulo: 017 ♥** A Dança da Sedução {♥} AyA [ finalizada ]

Fanfic:  A Dança da Sedução {♥} AyA [ finalizada ] | Tema: hot, drama, ponny, AyA


Capítulo: **♥ Capitulo: 017 ♥**

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Na tarde seguinte, Anny abriu a porta e deparou com Alfonso. O prazer dessa visão foi empanado pelo menino de olhos brilhantes ao seu lado.

— Ora, ora! Quem é este rapazinho bonito?
— Sou Arthur.
— Muito prazer. Meu nome é Anny. Entrem.
Mantendo uma das mãos no ombro do filho, Alfonso estendeu alguns papéis, e disse: — Só passei aqui para entregar os desenhos e o orçamento. Meu cartão de visitas está anexo. Se tiver alguma dúvida ou desejar discutir as plantas, e só telefonar.
— Vamos economizar tempo e olhar agora mesmo. Por que a pressa? — Anny mal o olhou, sorrindo para Arthur. — Está frio, não está? O clima ideal para tomar um chocolate quente.
— Com creme de chantili? — perguntou Arthur.
— Nesta casa é proibido tomar chocolate quente sem creme de chantili! — replicou Anny, estendendo uma mão para Arthur, que apressou-se a segurá-la, já entrando no hall.
— Ouça, nós não podemos...
— Ora! Deixe disso, Herrera! Relaxe! — ela interrompeu-o, voltando a dar atenção ao menino. — Então, em que série você está? Oitava?


— Não. — Arthur riu, como se achasse a pergunta absurda, e era mesmo. — Primeira.
— Está brincando! Por uma incrível coincidência, hoje o lanche é especial para meninos louros que cursam a primeira série. Você prefere biscoitos de chocolate, de creme, ou manteiga de amendoim?
— Posso comer um pouco de cada?
— Arthur!
- Oh! Finalmente encontrei minha alma gêmea! — exclamou Anny, ignorando a reprovação de Alfonso.
— Você é a moça que dança?
Anny soltou uma risada, enquanto os conduzia para a cozinha da casa dos Portillo’s.
— Sim, sou eu mesma. — Lançou um sorriso por sobre o ombro, encarando Alfonso.
Então, ele falara a seu respeito com o filho... — A cozinha é por aqui.
— Eu sei onde fica a droga da cozinha — resmungou Alfonso, aborrecido com a indiscrição do filho.
- Papai falou "droga" — anunciou Arthur.
— Eu ouvi. Acho que ele não merece ganhar biscoitos.
— Os adultos podem dizer "droga", mas não podem dizer...
— Arthur!
—...mas às vezes papai fala — finalizou Arthur em um murmúrio de conspiração. — Uma vez, quando martelou o dedo, falou todas elas, uma porção de vezes.
— Verdade? — perguntou Anny, com um olhar cheio de admiração e surpresa. — Falou todas em seguida ou misturadas?
— Misturadas. E repetiu muitas vezes. — O menino sorriu de modo encantador. — Posso comer três biscoitos de chocolate?
— Claro! — Anny voltou-se para Alfonso. — Pode tirar o casaco, se quiser.
Lançou-lhe um sorriso radiante e foi preparar um grande bule de chocolate quente.
— Não queremos tomar seu tempo — murmurou Alfonso.
— Fique à vontade. Fui ajudar minha mãe na loja hoje de manhã, e Christopher, meu irmão, vai ficar lá à tarde. Esta é a luva de beisebol dele — disse a Arthur, que afastou depressa a mão estendida para o objeto.


— Eu estava só olhando — explicou com voz culpada.
— Tudo bem, Arthur. Pode segurá-la, meu irmão não vai se importar. Você gosta de beisebol?
— Vou entrar na Liga Infantil quando for mais velho.
— Christopher fez a mesma coisa na sua idade, e hoje joga para um time oficial, o L.A. Kings.
Os olhos do menino se arregalaram, como duas bolas esverdeadas e brilhantes.
— Sério?!
— Sim. — Anny enfiou a luva na mão do maravilhado Arthur. — Quem sabe, quando crescer, jogará também.
— Nossa! Papai... É uma luva de beisebol de verdade!
— Sim — replicou Alfonso, incapaz de ficar indiferente a quem dava alegria ao seu filho. Passou a mão nos cabelos de Arthur e sorriu para Anny. — Posso comer os biscoitos de chocolate também?
— Claro!
Enquanto preparava a bebida quente e as guloseimas, Anny pensava que o menino era um amor. Tinha um fraco por crianças, e aquele menino, como seu pai dissera, era um azougue.

E o mais interessante de tudo, pensou consigo mesma, era a união entre pai e filho. Forte como aço e doce como mel. Fazia-a desejar afagar os dois.

— Senhora?
— Anny — ela corrigiu o menino, estendendo-lhe a caneca com chocolate. — Tome cuidado porque está quente.
— Certo. Anny, por que usa roupas engraçadas quando dança? O papai não sabe.
Alfonso pareceu soltar um suspiro desesperado e concentrou-se em escolher os biscoitos que queria.


Anny arqueou as sobrancelhas, colocou as outras canecas sobre a mesa e sentou-se.
— Costumamos chamar de trajes de dança. Ajudam a explicar qualquer história que se conte através da música.
— Como pode contar histórias dançando? Eu sei que se pode ler e contar histórias.
— E como se falássemos, só que através de movimentos e de sons. O que lhe vem à cabeça quando ouve Jingle Bells sem a letra da canção?
— Natal. E só faltam cinco dias.
— Isso mesmo, e se fosse dançar Jingle Bells os movimentos seriam alegres, rápidos e divertidos, para fazer pensar em trenós e bolas de neve. Por outro lado, se a música fosse Noite Feliz, tudo seria lento e respeitoso.
— Como na igreja.
Anny percebeu que ele era um menino muito inteligente.
— Isso mesmo — respondeu. — Vá me visitar quando a escola for inaugurada e mostrarei como se conta uma história dançando.
— Acho que o papai vai construir para você.
— Sim, talvez.
Interessada, Anny abriu a pasta com os desenhos, e Alfonso notou, curioso, que ela deixara o orçamento de lado. Procurava analisar o projeto e não o preço, concluiu para si mesmo.
Arthur concentrou-se na tarefa de tomar o chocolate quente, soprando, em atitude de alegre antecipação. Anny ignorou o lanche, e quando começou a fazer perguntas, Alfonso aproximou sua cadeira, esquecendo também de que estava na mesa para comer os biscoitos e tomar a bebida quente. A cabeça de ambos quase se encostou sobre os desenhos. Alfonso achou que ela tinha um perfume delicioso.

— O que é isto? — perguntou Anny.
— Uma porta corrediça. Economiza espaço. Este corredor é estreito. Colocarei uma também no seu escritório. Precisa de privacidade, mas não deve sacrificar a área útil.
— Gostei. — Voltou a cabeça e encarou-o nos olhos. — Gostei muito. Fez um excelente trabalho. — De novo retornou a atenção para os desenhos sobre a mesa, enquanto Alfonso lutava contra a excitação e o nervosismo.


Com total concentração, ela examinou cada desenho e sugestão, fazendo modificações, aceitando outras, ou colocando de lado para futura análise. Conseguia visualizar tudo em sua imaginação e notava os detalhes que Alfonso acrescentara ou alterara. No momento, pensou, não conseguia ver nenhuma falha.

Estava impressionada com a dedicação de Alfonso. Os desenhos eram limpos e profissionais. Duvidava de que conseguisse algo superior com um arquiteto.
Quando terminou de examinar, pegou o papel com o orçamento, também muito organizado, e correu o olhar pelas cifras. Engoliu em seco e disse:

— Bem, Arthur — sorriu, pousando os papéis sobre a mesa. — Você e seu pai estão contratados.
Arthur riu satisfeito e serviu-se de outro biscoito, sem cerimônia.
Só então Alfonso percebeu que estivera prendendo o fôlego, e respirou, aliviado, tratando de se controlar. Era a maior empreitada que assumia, desde que voltara para a Virgínia.
O trabalho manteria sua equipe ocupada por todo o inverno, quando as construções em geral avançavam com maior lentidão. Teria que usar todos os operários disponíveis, e seriam muitas horas de serviço diário. E o dinheiro era uma benção dos céus.
Além do mais, desejava pôr as mãos naquele prédio. O problema seria mantê-las longe de Anahí Portillo...


 


 


 



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Autor(a): ardillabicolor

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— Agradeço pela confiança — disse a ela. — Lembre-se disso quando eu começar a infernizar sua vida. — Tudo bem. Tem uma caneta? Ela sorriu e levantou-se para pegar uma na gaveta. Voltou, assinou e datou o contrato, passando a caneta para Alfonso. — Sua vez. Quando Alfonso assinou, Anny olhou para o menino. — Arthur? &m ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 83



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  • cinderella_ Postado em 18/09/2015 - 20:07:17

    oi vc poderia me chamar no bate papo , preciso falar com voce . desde ja obrigada .

  • _thainaoliveiraaya Postado em 12/03/2015 - 01:22:09

    Nem estou atrasada kkkkkkk. Mas eu amei , amei e amei ! Perdidamente apaixonada pelo o Arthur ... Essa fic é perfeita !

  • franmarmentini Postado em 24/01/2015 - 14:46:55

    minha lindaaaaaaaaaaaaaaaaaa amei demais essa fic* foi maravilhosa e to morrendo de chorrar aki kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjinhussssssssssssss

  • franmarmentini Postado em 24/01/2015 - 14:39:54

    :)

  • karol_ponny Postado em 23/01/2015 - 18:03:57

    Adorei, e fiquei apaixonada pelo Arthur!!! Bjinhos

  • edlacamila Postado em 23/01/2015 - 15:41:14

    Ain scrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr q pftoooo o fim *--------*

  • franmarmentini Postado em 20/01/2015 - 23:16:00

    Até q enfim poncho ta honrando as calças q veste!!!!! Pq o homem tapado kkkkkkkkkkkkk

  • franmarmentini Postado em 20/01/2015 - 23:00:45

    *.*

  • edlacamila Postado em 19/01/2015 - 14:38:51

    Ainnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn scrr *-----------------------* Poncho já tava pensando em casamento antes da anny chegar *-* Tadinho ficou em choque cm a anny ter pedido ele e o arthur pedido a anny :3 KKKKKKKKKKKKKKK Ainnnn reta final? ma jáaaa? postaaaaaaaaaaaaaaaa <3

  • al.andrade Postado em 17/01/2015 - 18:32:44

    o melhor pedido de casamento!!


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