Fanfics Brasil - Prolongo •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]

Fanfic: •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]


Capítulo: Prolongo

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 Dulce Saviñon murmurava uma melo­dia, acompanhando a música que to­cava no rádio de seu quarto. Surpreendeu-se ao ouvir a própria voz quando cantou em um tom mais alto todo o refrão de Alegre e Triunfante. Quem teria associado tais características ao pe­ríodo de festas natalinas?, perguntou-se em pen­samento, com certo desgosto. Franzindo o cenho, desligou o aparelho de som.


Já fizera concessões suficientes à época de Natal, disse a si mesma ao olhar seu reflexo no espelho e pressionar os lábios, espalhando os pontinhos de brilho dourado em seu intenso batom vermelho.


Pelo menos as cores comemorativas lhe caíam bem. Os brincos que imitavam galhinhos de pinheiro faziam seus olhos parecerem ainda mais verdes. As frutinhas em seu broche combinavam perfeitamente com o tom vivaz de seu batom e do traje vermelho-claro. Até mesmo seus cabelos castanho-avermelha-dos pareciam perfeitos para a ocasião.


Fitando sua imagem no espelho, ergueu o po­legar para si mesma, fazendo um sinal de "posi­tivo", e congratulou-se:


— Está ficando quase boa nesse jogo de aparências.


Mais um dia. Teria de fingir estar radiante por apenas mais um dia, antes que sua vida pudesse voltar ao normal. Ou quase, já que ainda faltavam quatro dias inteiros para que o Natal acabasse. Mas pretendia se esconder pelos três dias que vi­riam, a partir da manhã seguinte. Não teria mais de trabalhar nem de mostrar um "sorriso alegre" para satisfazer a todos.


Poderia se recolher a seu aconchegante apar­tamento e assistir de camarote enquanto todo mundo ficava maluco ao seu redor. Evitando o caos da massa consumidora, teria tempo para ler a pilha de livros que comprara antes do Dia de Ação de Graças, quando ainda se podia encontrar um livro que não abordasse algum tema de Natal. Passado aquele período, tudo voltaria ao normal, como acontecia todos os anos.


Então, dali a cinco dias, pegaria um avião para Denver e se encontraria com o grupo de amigos com os quais criara a tradição de esquiar a cada comemoração de Ano-Novo, desde que haviam ter­minado a faculdade. Planejar aquela viagem sem­pre a ajudara a suportar as loucuras daquela épo­ca festiva.


Sorrindo com certa satisfação para o reflexo que tinha diante de si, decidiu que estava bem o su­ficiente para sair. Se não se apressasse, chegaria atrasada ao trabalho. Seu cargo no Departamento Municipal de Convenções e Eventos já estava sob certo risco e não seria sábio chamar ainda mais a atenção. O novo chefe do departamento, que fora promovido devido a antecedentes políticos, e não por competência, estava se sentindo bastante ameaçado por sua perspicácia.


Apagando as luzes, pegou a bolsa deixada sobre o balcão da cozinha e o casaco pendurado no cabide que ficava próximo à saída. Saiu de costas para o corredor externo, fechando a porta e verificando de maneira automática se a tranca estava bem fechada.


Foi então que tropeçou em algo, quase caindo so­bre "aquilo" que se encontrava à soleira de sua porta. Suas mãos se agitaram no ar, enquanto ela tentava recuperar o equilíbrio sobre os sapatos de salto alto.


"Que ótimo", pensou com ironia, olhando para o monstro de papelão que acabara de "atacá-la". Pelo visto, um de seus vizinhos comprara uma televisão de vinte polegadas para o Natal e dei­xara a embalagem para que ela jogasse fora!


Ao tentar empurrar a caixa para o lado, achou-a pesada demais para estar vazia, mas não o sufi­ciente para conter um televisor. Bem, não espe­rava mesmo que algum dos moradores do prédio fosse assim tão generoso.


Contudo, havia algo ali dentro. Com certeza, alguma comida natalina, como o bolo gigante que ela ganhara da viúva do segundo andar no ano anterior, ou talvez uma das famosas cortinas de croché e retalhos feitas pela esposa do síndico, que fazia questão de presentear todos com o fruto de seu passatempo. Pelos seus cálculos, apenas ela própria e mais dois ou três condóminos ainda não haviam sido "agraciados" com uma daquelas pesadas cortinas de gosto duvidoso.


Decidiu verificar mais tarde qual fora o presente que recebera. Precisava encontrar seu chefe dentro de poucos minutos, para uma importante apresen­tação a um cliente internacional que desejava alugar um centro de convenções para um evento corpora­tivo. Não poderia nem pensar em chegar atrasada.


Voltando a abrir a porta, empurrou a caixa para dentro do apartamento, longe o suficiente para não acabar tropeçando nela ao retornar. De súbito, algo se mexeu lá dentro. O movimento pareceu haver feito com que o conteúdo se ajeitasse no interior da embalagem. Com sorte, nada teria se estragado.


Dulce deu de ombros e já estava quase saindo quando ouviu algo que lhe soou como um estranho miado. Voltando a abrir a porta, arregalou os olhos para seu inusitado presente, imaginando qual de seus vizinhos teria lhe dado gatinhos. Ainda mais quando era proibido ter animais de estimação na­quele edifício.


O fraco e abafado gemidinho soou outra vez. Sentindo um misto de incómodo e de preocupação, aproximou-se de novo da caixa. Não poderia ficar com os bichinhos, mas poderia pelo menos levar a embalagem para a cozinha e colocar um pires de leite lá dentro para eles se alimentarem até seu retorno.


Algo saltou no interior da caixa no momento em que ela levantou uma das abas inteiriças que fechava a grande embalagem. Aquilo a fez hesitar e ser mais cuidadosa ao prosseguir com a segunda aba. Só o que podia ver era um macio cobertor multicolorido que fora colocado lá dentro, com certeza para aquecer e tornar confortável a estadia dos bichinhos.


Foi surpreendente descobrir quanto a pessoa fora generosa ao estofar a caixa para os gatinhos. O gemidinho começou outra vez e foi ficando mais alto. Não resistindo mais à curiosidade, pois o que quer que estivesse ali dentro dera outra sa­cudida na caixa, Dulce abriu as duas abas restantes sem mais demora.


No mesmo instante, soltou um pequeno grito de surpresa. O que estava batendo na lateral da caixa era um pezinho, que escapara de baixo do cobertor!


— Oh, meu Deus! — exclamou, sentindo os olhos se encherem de lágrimas. — Oh, meu Deus... — repetiu então em um murmúrio, levando as mãos à criança que começara a chorar.




Por favor comentem! q eu posto mais!


e passem em flertando com o perigo e with you,


stranger sensation!



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • bellarbd Postado em 23/10/2009 - 14:55:33

    nossa já acaabou?
    =(
    tudo bem, eu amei a web do msm jeiito
    que final mais lindo
    meus olhos ficaram cheios de águaa
    adoreeeeeeeeeeeeiiiiiiiii
    parabéns pela magnifica e linda web!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:40

    Nossa q wn lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    ameiiiiiiiiiiiiiiii
    foi perfeitaaaa
    vou acompanhar sua outra wn...foi d++

    Parabéns!!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:39

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:39

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:38

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:38

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:37

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:37

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:36

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