Fanfics Brasil - •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]

Fanfic: •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]


Capítulo: 14? Capítulo

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CAPITULO X


 


Fechada dentro do quarto, Dulce ficou ouvindo Chris andar de um lado para o outro por mais de dez minutos. Se ficasse mais um pouco perto dele, acabaria cedendo àquele es­quema insano e talvez até aceitasse se casar. O problema seria quando ele se cansasse dela e qui­sesse encontrar uma esposa de verdade, capaz de lhe dar filhos. Era melhor assim.


Ouviu-o então se aproximar da porta e bater com suavidade, dizendo:


— Estou indo embora. Ligarei pela manhã, as­sim que Anahi me telefonar.


Demorou mais um pouco para que Chris saís­se. Só então, quando teve certeza de que estava sozinha, deixou que as lágrimas fossem acom­panhadas pelo choro que ela vinha tentando conter.


A madrugada passou devagar e o sono só con­seguiu envolvê-la por volta das quatro da madru­gada, depois de ela haver trocado e alimentado Bella mais duas vezes.


Em torno das oito e quinze da manhã, quando Anahi lhe telefonou avisando que a audiência seria antes do almoço, às onze horas, Dulce já es­tava desperta e arrumada.


Foi impossível não estremecer quando Chris foi apanhá-la em casa, mas a postura dele foi a mais profissional que ela já o vira assumir. Contudo, não se olharam nenhuma vez ao longo de todo o percurso. Chris estava agindo como um desconhecido.


No saguão dos elevadores, dentro do prédio do tribunal, ele perguntou:


Está nervosa?


Não havia o menor indício de sorriso naqueles lábios.


Chris? — falou Dulce, sustentando o olhar dele pela primeira vez, desde que se encontraram. — Sinto muito pela noite passada. Sei que só estava tentando ajudar.


Ele apertou os lábios e passou a fitar a porta do elevador.


Quando encontraram Anahi no local combi­nado, foi uma surpresa encontrar todos os Uckermann a esperá-la, incluindo` Alexandra, que se adiantou e disse:


Até que enfim vocês chegaram. Todos estão à sua espera. John achou que se as "águias da justiça" estivessem presentes, isso ajudaria a im­pressionar o juiz.


Oh, obrigada.


Todos se acomodaram e a "batalha" começou. Anahi fez uma excelente exposição. Tudo estava acon­tecendo conforme o previsto, até mesmo quando o olhar do juiz pousou sobre Dulce, que carregava o bebé nos braços. As perguntas que lhe foram feitas haviam sido antecipadas e treinadas, exceto uma.


Srta. Saviñon, há algum motivo para acre­ditar que a mãe desta criança a escolheu? O bebé foi deixado à sua porta por uma razão específica?


Foi o que pensei a princípio — admitiu ela.


Uma parente, talvez? Uma amiga que con­fiaria exclusivamente em você?


Não consigo imaginar quem poderia ser, Meritíssimo.


Nenhuma razão específica?


Não.


Nesse caso, por que não notificou as autori­dades de imediato?


Lembrando-se do que Anahi lhe instruíra, Dulce respondeu o que era esperado. Depois de uma interminável série de perguntas, o martelo do juiz bateu contra o suporte em sua mesa.


O pedido de guarda foi negado.


A realidade pesou no coração dela quando a sentença foi dada. Paralisada em seu lugar, Dulce não conseguia pensar em nada, exceto fitar Bella, que dormia em seus braços. Não valia a pena ten­tar conter as lágrimas.


Os Uckermann a cercaram e a consolaram. Chris abraçou a ambas e esperou até que a crise de choro acabasse antes de falar:


Há outras coisas que podemos fazer. Vamos recorrer, assim que o prazo estipulado o permitir.


Claro — falou Anahi, que já havia pedido desculpas diversas vezes. — Dentro de seis se­manas o juiz poderá rever sua decisão. E o prazo para que Dulce se adapte às normas do Estado para ser uma tutora legal.


Chris levou Dulce e Bella para casa, mas nada disse, exceto explicar que uma oficial da vara de menores iria buscar a menina e seus pertences naquela mesma tarde.


O que posso fazer para ajudar? — indagou ele, parado à porta do apartamento dela.


Apenas fique aqui.


Sim, claro.


Juntos, arrumaram todas as coisas do bebé den­tro de três caixas, o que demorou algum tempo. Depois de uns quinze minutos, ele perguntou:


E agora?


Não sei. Se quiser ir embora, fique à vontade para partir.


Não, a menos que seja o que você quer que eu faça.


Depois de um instante de hesitação, Dulce murmurou:


Fique.


Obrigado.


O timbre emocionado da voz dele a surpreendeu.


Sentando-se no sofá, com Bella nos braços, ela ficou em silêncio, desfrutando do companheirismo dele enquanto se despedia do bebé.


Estava prestes a perder as duas coisas que mais amava em toda sua vida. No momento em que a menina fosse levada embora, Chris também par­tiria para sempre.


Quando a campainha tocou, ambos se entreo­lharam com tristeza. Ele se recobrou primeiro do momento de tensão e se levantou.


Vou atender.


Abraçando Bella com todo o carinho, Dulce fechou os olhos e sentiu o calor dela pela última vez, murmurando:


É isso, querida, o sonho acabou. Seja forte e não sofra, amorzinho.


Dulce? — chamou ele, em tom suave, fazendo-a voltar à realidade.


Com certa relutância, entregou a menina para a oficial que veio buscá-la. Quando a viu partir, sentiu-se grata por ser abraçada por Chris, pois teve a impressão que tudo havia perdido o sentido. O contato entre seus corpos e o carinho dele a mantiveram sã naquele momento insano.


Só então ela se lembrou da noite anterior e per­cebeu o erro que estava cometendo ao aceitar aquela carícia. Afastando-se, disse:


Esse foi o momento mais difícil de minha vida.


Imagino.


Dulce se esforçou para sorrir.


Acho que seu apoio agora foi um pouco além de suas obrigações. Lembre-se de mandar alguém de seu escritório mandar a conta dos honorários extraordinários.


O olhar de Chris mudou de imediato. O desco­nhecido que a buscara de manhã havia retornado.


Estou certo de que Anahi entrará em contato.


Otimo.


Então, acho que não precisa mais de mim.
O coração dela protestou. Como poderia fingir que não sentia nada por ele? Queria o outro Chris de volta. O amigo carinhoso e dedicado por quem se apaixonara.


Será que poderíamos... Quero dizer...


Eu seria um péssimo prémio de consolação — interrompeu ele.


Depois de hesitar, Dulce abaixou o rosto e cruzou os braços sobre o peito.


Claro. Acho que nos veremos por aí, não é?
Depois de balançar a cabeça afirmativamente, ele saiu de seu apartamento e de sua vida.


Ao longo das três semanas seguintes, Dulce ficou em contato constante com o serviço de assistência social para conseguir receber relatórios diários da condição de Bella. Alexandra ligou algumas vezes, assim como Anahi, para tratar a respeito do preparo do recurso que apresentariam ao juiz, em poucas semanas.


Tanto o curso de Assistente Social do Estado, que ela estava frequentando todas as noites, quanto seu novo emprego seriam mais dois pontos importantes para mudar a opinião do juiz a seu respeito.


Mas nutrira a esperança de que as aulas tam­bém a ajudassem a esquecer Chris, o que parecia impossível. Contudo, o pânico só a dominou no meio de janeiro, quando viu um caminhão de mu­danças deixando o condomínio, no momento em que chegava das compras de sábado.


Com certeza, a casa dele havia ficado pronta. Nunca mais iria vê-lo. Deus, não poderia terminar daquele jeito.


Sem se dar tempo para pensar, correu para den­tro do prédio deixando as compras dentro do carro. Depois de bater à porta do apartamento dele pela terceira vez, um dos trabalhadores da companhia de mudanças a atendeu e informou que ele já havia preparado tudo e partido, e que os esperaria na casa nova.


Virando-se, decidiu tentar encontrar a casa onde estivera uma única vez. Ligando para Alexandra enquanto rumava para o novo bairro nobre da cidade, confirmou o endereço dele. Não pensou que seria possível ficar tão nervosa e dirigir ao mesmo tempo.


O coração de Chris quase parou no momento em que contornou a esquina da rua de sua nova casa e avistou o Mustang preto parado em frente a sua garagem. Conhecia muito bem aquele veículo, pois gastara muito tempo observando-o entrar e sair do condomínio naquelas três últimas semanas.


Antes de estacionar seu seda, precisou respirar fundo e se esforçar para interpretar seu papel de "homem de ferro". Ao desembarcar e caminhar na direção da porta do carro dé Dulce, ensaiou seu sorriso mais profissional.


Ela estava fantástica, mesmo que com um pouco de olheiras.


Que prazer encontrá-la aqui — disse Chris, em tom casual, ao vê-la abrir a porta e sair do veículo.


Mas ela não disse nada.


O que foi? Ouviu a respeito de minha mu­dança e veio dizer adeus?


Achei que seria justo que eu visse sua casa à luz do dia, agora que ficou pronta.


Nesse caso, vou abrir a porta da garagem para que possamos entrar.


Ele foi até seu seda e apertou o botão do controle remoto no painel.


Quer que eu tire meu carro do caminho para que possa entrar com o seu?


Não é necessário. Posso guardá-lo depois que você for embora.


Não foi fácil dizer aquilo e parecer neutro, já que preferiria que ela jamais partisse. Contudo, esforçara-se demais para tentar esquecê-la ao lon­go daquelas três semanas. Mesmo não tendo re­sultados positivos em sua tentativa, não pretendia se envolver ainda mais, cometendo o erro de ali­mentar falsas esperanças.


Ela o seguiu até dentro da garagem.


Está tudo bem? Teve notícias de Bella?
O sorriso dela foi sincero e lindíssimo.


Acho que vou conseguir a custódia do bebé, cedo ou tarde.


Isso é ótimo, Dulce. — Ele fez uma pausa. — Mas é melhor começarmos logo, pois o caminhão da mudança logo chegará, assim como Anahi e minha mãe, que prometeram me ajudar.


Chris?


Algo na voz dela o ver relutar em se virar.


Chris, será que podemos ter aquela conversa outra vez?


Cerrando os punhos e cruzando os braços sobre o peito, ele a encarou.


Qual?


Aquela, onde em que você falou "case-se co­migo" e eu respondi...


Por quê, Dulce? O que está acontecendo?


Essa é a questão-chave. Eu deveria ter per­guntado "Por quê?", em vez de dizer qualquer ou­tra coisa.


Você mandou que eu parasse de insistir.


Mas eu mudei de ideia. Quero que peça mais uma vez, para que eu possa perguntar "Por quê?", entendeu?


Isso faz alguma diferença?


Muita.


Por quê? — indagou ele.


Ei, essa é minha linha de interrogatório, lembra-se? Mas, tudo bem. É porque eu te amo, Chris, e tenho a esperança de que me você também me ame.


O quê?


Parecia impossível acreditar no que estava ouvindo.


E se ainda acha que vale a pena se casar comigo, quero ter a oportunidade de responder novamente, só que de outra maneira.


A esperança em seu peito insistia em renascer com toda força, mas precisava ficar contida até que aquilo tudo ficasse bem claro. Não era justo que se magoasse tanto outra vez.


Incomoda-se em me contar o que a levou a essa conclusão? — exigiu Chris.


O sorriso dela pareceu se iluminar enquanto seus olhos se encheram de lágrimas.


Onde mais eu encontraria alguém disposto a me oferecer tanto a despeito de meus defeitos?


Ele não pôde mais resistir, mostrando então um sorriso sincero. Ao abrir os braços, Dulce se apro­ximou e se aninhou entre eles, abraçando-o.


Que defeitos?


Oh, Chris. Você me ama?


Claro que amo, querida. E apesar de não ter achado os "defeitos" que você está falando, quero que saiba que meu amor por você é incondicional.


O beijo que compartilharam naquele momento foi o mais carinhoso e apaixonado que jamais ha­via experimentado. Em seu corarão, ecoava a cer­teza de que seria o homem mais feliz do mundo ao lado dela.


E aquela proposta? — disse Dulce, depois de um longo momento de carícias.


Eu te amo, querida, mais do que imaginei ser possível. Quer se casar comigo?


Quando?


Amanhã — falou ele, sorrindo com satisfação ao ver os olhos dela brilharem ainda mais.


Chris!


Não quero correr nenhum risco. Amanhã está ótimo.


Sim, meu amor, mas hoje seria ainda melhor...


 



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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EPILOGO Véspera de Natal, um ano depois Chris suspirou quando Dulce deitou-se ao lado dele, na cama. —Como está o bebé? —Dormindo feito um anjinho — respondeu ela, aninhando-se nos braços do marido. Os flocos de neve caindo do lado de fora da janela tornavam a noite ainda mais romântica e convidativa para um abra&ccedi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • bellarbd Postado em 23/10/2009 - 14:55:33

    nossa já acaabou?
    =(
    tudo bem, eu amei a web do msm jeiito
    que final mais lindo
    meus olhos ficaram cheios de águaa
    adoreeeeeeeeeeeeiiiiiiiii
    parabéns pela magnifica e linda web!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:40

    Nossa q wn lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    ameiiiiiiiiiiiiiiii
    foi perfeitaaaa
    vou acompanhar sua outra wn...foi d++

    Parabéns!!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:39

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:36

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