Fanfic: •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]

EPILOGO

Véspera de Natal, um ano depois

Chris suspirou quando Dulce deitou-se ao lado dele, na cama.

—Como está o bebé?

—Dormindo feito um anjinho — respondeu ela, aninhando-se nos braços do marido.

Os flocos de neve caindo do lado de fora da janela tornavam a noite ainda mais romântica e convidativa para um abraço íntimo como aquele.

— Quem diria que minha mãe teria de nos deixar com toda uma ala da casa logo no ano se­guinte, hein?

Dulce curvou os lábios em um sorriso.

— Eu não diria — respondeu ela. — Mas, definitivamente, não conseguiríamos acomodar to­dos no quartinho.

Bella havia sido oficialmente adotada por eles. Mas os dois também haviam decidido adotar mais três crianças. O bebé de três meses de idade que ela e Alexandra haviam colocado para dormir fora adotado por eles na semana anterior.

—Talvez devêssemos ter ficado em casa esta noite — disse ela. — Assim viríamos apenas para jantar, amanhã.

—E perdermos a tradição dos balões amarelos? — ironizou ele.

Dulce riu. Aprendera a adorar aquele clima natalino e as tradições que o acompanhavam. Era maravilhoso sentir-se uma integrante da família Uckermann, e Bella logo aprenderia a amar isso também. Ela havia co­meçado a dar os primeiros passinhos. Com certeza, ficaria encantada quando acordasse no dia seguinte e visse o tapete coberto de balões amarelos.

—Nossa casa é bem maior que esta, Chris — lembrou ela, apoiando-se no cotovelo e olhando para ele. — Talvez devêssemos convidá-los para passar o Natal na nossa casa no ano que vem.

—Não sei não... No final do ano que vem talvez nossa casa esteja cheia demais para acomodar mais pessoas.

—Que tal mandarmos construir mais alguns quartos? — sugeriu Dulce.

Chris gemeu, surpreendendo Dulce ao deitá-la de costas na cama e se posicionar sobre ela. Um bri­lho de desejo surgiu nos olhos dele.

— Tenho a impressão de que já tem tudo pla­nejado nessa cabecinha, não?

Dulce sorriu, passando a mão por entre os ca­belos dele.

— Lamento, mas terá de ser punida por essa afronta, sra. Uckermann.

Ele a beijou daquela maneira que sempre a dei­xava sem fôlego e da qual Dulce nunca se cansava.

—Adorei a punição — murmurou ela. — Na verdade, eu... Hum... Assim será difícil me con­centrar, sr. Juiz.

—Mas é essa a intenção.

—O que eu ia dizer é que até já coloquei al­gumas ideias no papel — completou ela.

—Puxa, por essa eu não esperava — sussurrou Chris, junto ao ouvido dela.

Dulce sorriu, entregando-se às carícias dele.

—Talvez eu deva até me considerar sortudo por você não haver chamado um arquiteto — acrescentou ele.

—Chris?

—Sim?

—Eu... marquei um encontro com um para a pró­xima semana. Realmente precisamos de mais quartos.

^:—Cinco não são suficientes?

— Talvez não.

O tom sério de Dulce o distraiu por um instante.

—Quantas crianças adotaremos afinal? — per­guntou, fitando-a nos olhos.

—Não sei. Mas se aparecer mais alguma pela qual eu também me apaixone... Por falar em pai­xão, eu já disse que marido incrível você é?

Chris sorriu.

—Assim você sabe que consegue qualquer coisa de mim — disse a ela.

—Eu sei. — Dulce também sorriu.

Chris se revelara não apenas um marido mara­vilhoso, mas também um pai exemplar e carinhoso.

—Conheço muito bem esse seu olhar — falou ele. — Pode falar de uma vez.

—Hum... Já que Papai Noel esteve aqui, acho que não preciso esperar pelo Natal para lhe dar meu presente. Chris arqueou as sobrancelhas.

—Nada de extravagâncias para essa noite, que­rida. Não quero acordar ninguém e criar uma si­tuação embaraçosa.

—Chris! — ralhou ela, dando um tapinha no ombro dele. — Não é nada disso!

—Que pena — lamentou ele, beijando-a mais uma vez. — Então pode falar quando será a pró­xima adoção — brincou.

—Na verdade, dessa vez não precisaremos fazer uma — declarou ela, com os olhos se enchendo de lágrimas. — Teremos nosso próprio bebe no próximo mês de julho.

Chris ficou emudecido por alguns segundos. Dulce chegou a temer qual seria a reação dele.

—Mas... Mas eu pensei... Você disse que... — balbuciou ele.

—Não está feliz com a notícia?

— Você já tem certeza?
Dulce assentiu devagar.

— Teremos um bebé em julho. Oh, Chris, sinto muito por haver escondido esta notícia de você.Mas é que nem eu sabia...

Ele começou a rir de repente. Abraçou-a com força, embalando-a e rindo sem parar.

— O que aconteceu? — perguntou a ela, por fim.
Dulce deu de ombros.

— Acho que o médico que me disse que não podia ter filhos se enganou de alguma maneira. O dr. Fredrickson disse que eu realmente tive algumas complicações, mas que elas já não existem e que a gra­videz acabou acontecendo. — Suspirando, sorriu para ele. — Espero que esteja tão feliz quanto eu.

Chris tocou o ventre dela com um ar de reverência.

— Sabe o que eu adoro em você? — Fitou-a nos olhos. — Está sempre me surpreendendo — res­pondeu, antes que ela pudesse dizer algo. — Adoro suas surpresas. Eu te amo. — Depois de beijá-la, acrescentou: — Papai Noel terá de ser muito cria­tivo para superar esta surpresa no próximo Natal.

Dulce sorriu. Talvez Papai Noel fosse mais criativo do que ele poderia imaginar e os presenteasse com gémeos no ano seguinte. Mas, por enquanto, aquela doce surpresa já era mais do que bem-vinda.

                  FIM

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FALSA TRAIÇÃO

Seria possível perdoar a traição do homem amado?

Tudo o que Dulce queria era esquecer que ainda estava casada com Chris Uckermann... pelo menos no papel. Agora, com o pai doente, ela precisava assumir o controle das empresas. Mas havia uma condição: não só permanecer casada com Chris Uckermann como também viver sob o mesmo teto!
Para ela, o mais difícil era estar todos os dias ao lado do sexy, atraente e irresistível Chris ... Muito mais difícil do que fora, meses atrás, descobrir que ele tinha uma amante!