Fanfics Brasil - •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]

Fanfic: •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]


Capítulo: 6? Capítulo

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CAPÍTULO II


 


Já era quase meia-noite quando Chris bateu levemente à porta de Dulce. Des­sa vez o bebe não estava adormecido, e nem pa­recia ter a mínima intenção de dormir.


Ao recebê-lo à porta, Dulce notou que ele parecia preocupado por algum motivo. Havia trocado de roupa, mas parecia tão irresistível com um jeans e um suéter quanto com um smoking. Quando ele arregaçou as mangas do suéter, revelou braços fortes e bronzeados.


Está abafado aqui — disse.


Não quero que o bebe fique resfriado, por isso fechei todas as janelas e liguei o aquecedor.


Dulce indicou a cadeirinha colocada a um canto do sofá. A menina se encontrava nela, balançando de vez em quando os bracinhos e as perninhas rechonchudas.


Os bebés se sentem confortáveis à mesma temperatura em que nós nos sentimos bem — ex­plicou Chris.


Ela arqueou as sobrancelhas.


E como você sabe?


Ele deu de ombros, franzindo o cenho ligeiramente.


Senso comum, eu acho. Não sei onde eu ouvi isso, mas sei que é verdade.


Então vou desligar o aquecedor — avisou ela, em um tom agradecido.


Quando voltou para a sala, encontrou Chris sen­tado ao lado da menina, falando com ela em um tom de voz gentil.


Trocou o dia pela noite, mocinha?


O bebé parou de se mexer e olhou para ele, com um ar fascinado. "Somos duas", pensou Dulce, fitando-o da mesma maneira.


Como que notando que estava sendo observado, Chris olhou na direção dela e sorriu. Para sur­presa de Dulce, ele não pareceu nem um pouco embaraçado por haver sido flagrado conversando com o bebé.


Teve tempo de pensar no que deseja exatamente que eu faça? — perguntou ele.


Sim, pensei no assunto. Como eu disse, quero ficar com ela.


Para sempre?


Enquanto ela precisar da minha proteção. Por isso quero adotá-la.


Isso pode se tornar difícil, já que você não tem uma certidão de nascimento e nenhuma au­torização da mãe ou de algum responsável.


Dulce se aproximou e olhou para aquele rostinho inocente.


E o Estado e as assistentes sociais por acaso têm isso? — questionou com ironia.


Eles têm meios de conseguir o que for preciso.


Sim, declarando o que eles quiserem que seja declarado. E isso que desejo que você consiga para mim. Faça com que eles digam "sim" a meu favor.


Eu gostaria que fosse assim tão fácil.
Chris colocou a cadeirinha no meio do sofá, para que Dulce também pudesse se sentar.


Então vamos tentar encontrar a mãe dela e pedir uma autorização — sugeriu ela, sentando-se no lugar vago.


O sorriso que ele deu em resposta fez Dulce per­der o fôlego por um instante.


Você faz tudo parecer muito fácil — disse Chris.


Eu... sei quem é a mãe dela.


Sabe?!


Chris sentou-se na ponta do sofá e se inclinou na direção dela, apoiando os cotovelos nos joelhos.


Tenho de saber — falou Dulce. — Veja o bilhete. Ele começa com "Eu sei que..." Então ela deve me conhecer.


Chris voltou a se encostar no sofá e respirou fundo.


Ela podia estar dizendo isso a qualquer um que encontrasse a criança, Dulce.


Não, o recado foi diretamente para mim — insistiu ela. — Se ela queria deixar o bebé para qualquer pessoa, por que não colocou a caixa dian­te da sua porta, por exemplo? Ela fica dois andares abaixo da minha, e seria bem mais fácil carregar a caixa.


Boa observação. Mas isso também pode sig­nificar que ela queria evitar que o bebé tomasse friagem.


Dulce já não sentiu mais tanta firmeza em sua argumentação. Então lembrou-se de que estava conversando com um ótimo advogado. Claro que ele contestaria todas as suas argumentações. Ele era especializado em fazer isso.


Isso também significa que alguém pode tê-la visto no caminho até aqui. Podemos...


Não.


Chris ficou surpreso quando ela o interrompeu.


Se começarmos a fazer perguntas, alguém acabará nos denunciando — disse Dulce. — Tam­bém pensei nessa possibilidade, mas logo descar­tei a ideia.


Ainda assim, não pensou em quem a mãe dela pode ser? — insistiu Chris.


Dulce meneou a cabeça.


A mãe dela, seja lá quem for, está em apuros agora — falou ela. — Ela não será considerada uma criminosa por haver abandonado a criança? Não pode ir parar na prisão?   


Sim — anuiu Chris. — Mas isso dependerá das circunstâncias.


Não quero ver a mãe dela metida em uma encrenca.


A corte decidirá se ela tinha motivo suficiente para fazer o que fez. — Após uma pausa, ele con­tinuou: — Bem, pelo menos ela deixou o bebé em boas mãos.


Dulce suspirou.


Já não tenho tanta certeza. Por favor, Chris, precisa me ajudar com isso também. Estou me sentindo tão perdida! Não tenho ideia de como devo cuidar dela, e você parece entender sobre crianças. Pode me dizer tudo que sabe?


Parecendo surpreso com a aflição de Dulce, Chris perguntou:


Nunca lidou com bebés?


Ela balançou a cabeça negativamente.


Não havia nenhum nos internatos onde você viveu?


Bem... — Dulce sorriu. — Havia um em um dos lugares onde fiquei, mas não podíamos tocar nele. Somente as crianças de verdade podiam fazer isso.


Crianças de verdade? — Chris franziu o cenho.


As crianças que tinham família — explicou ela.


Nunca lhe pediram para cuidar dele?


Não. Cuidei de crianças maiores que já an­davam ou engatinhavam, mas não de um bebé tão pequeno assim. Ela ainda está até com o cor­dão umbilical. Acha que devo fazer algo quanto a isso?


Depois eu lhe mostrarei o que fazer — ga­rantiu Chris. Então olhou para o bebé. — Isso comprova que ela tem apenas alguns dias de vida.


Você tem filhos? — Quando deu por si, Dulce já havia feito a pergunta.


Chris esticou o dedo e o bebé o segurou.


Sou o mais velho de três irmãos e meus pais tiveram famílias numerosas. — Ele mexeu o dedo, chamando a atenção do bebé. — Sempre tive bebés por perto, fossem eles irmãos ou primos. Atualmente, tenho sobrinhos. — Ele sorriu. — Parece que sempre há alguém com um bebé na minha família.


Mas não você?


Ainda não, embora pretenda ter filhos quan­do chegar o momento certo.


Dulce desviou a vista, arrependida por ter feito aquela pergunta. Não soube dizer por quê, mas a ideia de vê-lo casado e com filhos não a agradou. Por outro lado, também achou que seria bem mais fácil lidar com ele se Chris fosse casado e tivesse filhos.


Decidi chamá-la de Bella — disse de repente.
— Bella Luz.


Chris fez menção de dizer algo, mas voltou a se calar.


Não gostou? — perguntou Dulce. — Pode ser Izabella ou Izabelly.


Acho que Bella combina muito com ela — afir­mou ele. — Está ficando tarde. — Ficou de pé de repente. — Vocês precisam descansar um pouco.


Eu sei.


Dulce estava se sentindo exausta depois de tudo que acontecera naquele dia.


Voltaremos a conversar amanhã — avisou Chris. — Não nos resta muito a fazer esta noite. Passei apenas para ver se estava tudo bem.


Dulce tocou o rostinho de Bella com carinho, então ficou de pé para acompanhá-lo.


Esqueci de perguntar como foi a festa — disse ela.


Mais ou menos — Chris respondeu. — Não aconteceu tudo que eu esperava, mas ainda resta uma esperança. Precisa de mais alguma coisa an­tes de eú ir embora?


Não, obrigada. Amanhã sairei para comprar mais alguns itens para ela. Não conseguirei passar muito tempo lavando uma roupinha enquanto ela veste a outra.


Chris enfiou as mãos nos bolsos de trás do jeans, hesitando em sair. O modo como ele olhou para Dulce a deixou embaraçada, mas ela se esforçou para disfarçar a reação. Após um longo suspiro, ele caminhou em direção à porta.


Voltarei amanhã cedo — prometeu.


Dulce o acompanhou, sentindo o coração bater forte.


Não vai trabalhar amanhã?


Estarei de folga até o Ano-Novo. — Ele se virou para ela. — Teremos algum tempo para pen­sar em uma solução para esse problema, e para que você aprenda mais um pouco sobre bebés. — Ele pareceu fazer menção de tocar o rosto dela, mas abaixou a mão. — Durma um pouco, Dulce. Até amanhã.


Dizendo isso, saiu e fechou a porta atrás de si. Dulce ficou parada por alguns segundos, atur­dida com a intensidade de suas emoções. Então sobressaltou-se ao ouvir uma batida na porta. Sorriu, deduzindo que Chris deveria ter esque­cido alguma coisa.


Não perguntou quem era — avisou ele, quando ela abriu a porta.


Dulce revirou os olhos.


Quem mais poderia estar à minha porta a essa hora da noite, além de você, que acabou de sair daqui?


Alguém distribuindo bebés — brincou ele. - Pegue isso — disse, entregando um cartão a ela. — Para o caso de precisar me telefonar. O número do telefone do meu apartamento está ano­tado no verso. Mas se precisar de mim, serei avi­sado pelo pager imediatamente.


Obrigada.


E Dulce...


Ela levantou a vista para ele. Aquele olhar in­tenso a perturbava de uma maneira que ela não sabia explicar.


Não hesite em me telefonar se for preciso, está bem? De noite ou de dia.


Está bem — Dulce respondeu.


A porta se fechou novamente. Dulce só voltou a se mexer quando os passos dele sumiram do al­cance de sua audição.


O telefone despertou Chris de um sono agitado por sonhos com bebés e com festas de gala.


Alô? — disse em um tom sonolento.


Christopher?


Oi, mamãe.


Por mais que estivesse satisfeito em ouvi-la, ele não pôde deixar de sentir um certo desaponta­mento. Porém, deveria estar aliviado por não ser Dulce Saviñon, afinal, isso significava que estava tudo bem com ela e o bebé.


Eu o acordei?


Não, mamãe — ele mentiu. — Eu não havia levantado, mas já estava meio acordado.


Desculpe-me.


Chris teve vontade de rir. O pedido não o convenceu nem um pouco. Alexandra Uckermann sem­pre achara que ficar na cama depois de o dia haver amanhecido era um verdadeiro pecado.


E então? Não vai me contar? — perguntou ela. — Estou morrendo de vontade de saber como foi a festa de ontem, na casa do governador.


Para ser sincero, estou me esforçando para não me lembrar dela — confessou ele.


Contou à mãe o que havia acontecido na festa, incluindo sua conclusão pouco otimista de que se­ria muito difícil conseguir uma indicação do go­vernador para se tornar juiz.


Acho que ele pretendia falar comigo durante o coquetel, mas cheguei apenas a tempo do jantar. Fui colocado em um lugar bem distante do dele durante o jantar, e os outros que esperavam na fila para fazer o mesmo que eu, receberam toda a atenção do governador — terminou, em um tom indignado.


E por que você perdeu o coquetel?


Aconteceu um problema inesperado com um novo cliente — explicou ele, de modo evasivo.


Talvez seja melhor conseguir outra oportu­nidade de se encontrar com o governador.


Talvez.


Quando virá para casa? — perguntou ela. — Ficará conosco por alguns dias?


Chris sentou-se na cama, fechando os olhos por um instante.


Ainda não decidi sobre isso, mamãe.


Anahi virá para cá com as crianças amanhã. Agora que ela e Poncho se mudaram para o Texas,não os vemos com tanta frequência. Será que é pedir demais para que meus filhos e netos fiquem alguns dias comigo?


Vinte e quatro horas está bom? — arriscou Chris. — prometo que ficarei pelo menos uma noite, enquanto a família de Anahi estiver aí. Quando Anahi aparecerá com a dela?


Ele ouviu a mãe suspirar.


Na véspera de Ano-Novo.


Então me espere nesse período também. Está precisando de alguma coisa?


Ela suspirou novamente.


Na verdade, liguei para perguntar se você poderia vir me ajudar a colocar os enfeites de Na­tal. Desde a cirurgia de John, não acho bom que...


Irei esta tarde então — Chris a interrompeu. — Também não quero vê-lo em cima de nenhuma escada.


Então por que não aproveita e fica conosco? —insistiu Alexandra.


Por que o cliente... A pessoa que eu mencionei está com sérios problemas e eu preciso estar por perto, para o caso de ela precisar de ajuda.


Temos um telefone aqui, sabia?


Eu sei, mamãe, mas...


Trata-se de um cliente ou de uma cliente? —  ela quis saber.


Uma cliente — respondeu ele.


E que tipo de problema ela está tendo exatamente?


Chris respirou fundo, tentando manter a calma.


Ela é uma cliente, mamãe. Você sabe que eu não posso...


Oh, não sabe quanto me aborrece quando vocês começam com essa história de privacidade do cliente só para não me contarem o que está acontecendo. Por que você acha que eu continuo trabalhando como recepcionista no escritório alguns dias na semana? Para que vocês não possam usar essa desculpa! — ela mesma respondeu à pergunta.


Chris riu. Desde vários anos, sua mãe oferecia o apoio necessário aos inúmeros membros da fa­mília relacionados à área jurídica. Unindo seu senso de praticidade e uma tremenda habilidade para se passar por ingénua quando lhe era con­veniente, Alexandra fizera seu trabalho se tornar muito importante para a firma.


Prometo que lhe contarei os detalhes depois — Chris prometeu. — Sem bem que tenho a sus­peita de que logo todo mundo poderá saber sobre o bebé.


Ela tem um bebé?


Mais ou menos.


Mais ou menos? — Alexandra aumentou o tom de voz. — Ou se tem um bebé, ou não se tem um!


Mamãe. — Chris reconheceu que falara de­mais. — Preciso desligar agora. Falaremos depois, sim? Mamãe? — perguntou mais uma vez quando não houve resposta do outro lado da linha.


Não é seu, é?


Prometo que será a primeira a saber quando eu decidir ter filhos, mamãe. Mas não é você que vive me dizendo para ter filhos?


Quero vê-lo casado primeiro.


Você nem sempre fala isso — ele a provocou.


Serei mais específica da próxima vez. Chris riu.


Até logo, mamãe.


Então desligou, antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa.


Fazia alguns minutos que Chris estava batendo à porta de Dulce, sem obter nenhuma resposta, quando a porta do apartamento em frente ao dela se abriu de repente.


Uma mulher com os cabelos enrolados em bobs saiu para o corredor. Após o "susto" inicial, Chris forçou um sorriso para ela e perguntou:


Conhece Dulce Saviñon?


Sim, claro.


Sabe se ela está em casa?


Não a ouvi sair pela manhã. Talvez ela tenha viajado para o Colorado mais cedo. Vai para lá com os amigos todos -os anos, depois do Natal.


Chris não acreditava que Dulce houvesse feito isso. Não com um bebé recém-nascido. A vizinha lançou-lhe um olhar de curiosidade, então se des­pediu e fechou a porta.


Preocupado, Chris encostou o ouvido na porta, mas não ouviu nenhum ruído vindo de dentro. Seria possível que Dulce houvesse mesmo viajado? Depois de ele não haver oferecido nenhuma ga­rantia de que ela ficaria com o bebé, talvez ela houvesse decidido fugir com a pequena Bella.


Afastando-se da porta, tornou-se pensativo. Talvez se entrasse em contato com alguns amigos conseguisse evitar que algo mais sério acabasse acontecendo. Não queria que Dulce acabasse sendo encontrada pela polícia e que fosse acusada de sequestro.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • bellarbd Postado em 23/10/2009 - 14:55:33

    nossa já acaabou?
    =(
    tudo bem, eu amei a web do msm jeiito
    que final mais lindo
    meus olhos ficaram cheios de águaa
    adoreeeeeeeeeeeeiiiiiiiii
    parabéns pela magnifica e linda web!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:40

    Nossa q wn lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

    ameiiiiiiiiiiiiiiii
    foi perfeitaaaa
    vou acompanhar sua outra wn...foi d++

    Parabéns!!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:39

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:36

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