Fanfics Brasil - •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]

Fanfic: •♥ღツ°Uma entrega especial°ღ•♥ [terminada]


Capítulo: 7? Capítulo

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CAPITULO III


 


-Ela deve estar fazendo as com­pras de Natal — sugeriu a jovem zeladora do condomínio, quando ela e Chris não encontraram o Escort vermelho de Dulce, no estacionamento do prédio.


—Não acho que seja isso — respondeu ele, sentindo um frio no estômago. — Ela parece ser do tipo que não gosta dessas coisas. Não tem nem uma árvore de Natal em casa — resmungou para si mesmo.


O quê?


Oh, nada. Estou pensando alto.


Só por que o carro dela não está aqui não significa que algo desastroso tenha acontecido — disse a zeladora.


Tem razão — anuiu Chris, sem muita firmeza na voz. — Sei que há vários lugares onde ela poderia estar, mas não acho que ela esteja em nenhum deles. Há algo errado. Precisamos veri­ficar o apartamento dela.


Talvez ela houvesse deixado alguma pista de onde fora, pensou ele.


Temos de seguir certas leis quanto a isso, sr. Uckermann.


Eu sei. Sou advogado, lembra-se? E advogado de Dulce Saviñon também. Não vai querer esperar uma semana até descobrir se aconteceu algo comum dos moradores, não é? E que poderia ter aju­dado a evitar o desastre, mas não o fez.


A moça pestanejou, parecendo confusa. Chris tirou vantagem do ar de apreensão que viu no rosto dela. Esforçando-se para se lembrar do nome que vira na plaqueta da recepção, falou:


Eu pensaria com mais cuidado nessa possi­bilidade, se fosse você, Anita.


Ela estreitou o olhar. Após um instante de hesi­tação, tirou um molho de chaves do bolso do casaco.


Está bem. Vou deixá-lo entrar lá, mas tem de prometer assumir a culpa se eu for repreendida por isso.


Sem problema.


Chegaram diante do apartamento 339 pouco de­pois. A zeladora chamou Dulce algumas vezes, mas também não obteve nenhuma resposta. Respiran­do fundo, enfiou a chave na porta e a abriu.


Dulce? — Chris a chamou, entrando primeiro.


Que bagunça — disse a zeladora, ao segui-lo.
Havia pratos sobre a mesinha, e garrafas em alguns lugares. Um casaco vermelho se encontra­va sobre uma cadeira, parecendo haver sido dei­xado ali ao acaso.


Porém, o maior espanto de Chris foi ver Dulce dei­tada no sofá. Algumas mechas de cabelos estavam sobre o rosto dela, que parecia pálido e cansado.


Dulce?


Ela não se moveu. Uma manta cobria parte do corpo dela e o restante estava encostando no chão. A mão estendida tocava o local onde Bella estava dormindo, em um berço improvisado com lençóis e travesseiros, no chão.


Dulce? — Chris chamou-a mais alto dessa vez.


Ela está bem?


A voz preocupada da zeladora o assustou. Chris havia se esquecido de ela se encontrava ali. Deus, e se Dulce houvesse esquecido de fechar o gás?, pensou ele, sentindo a pulsação acelerar.


Olhou para a pequena Bella. Pelo menos, ela pa­recia estar respirando normalmente. Com a mão fria, devido ao nervosismo, tocou a testa de Dulce. Respirou aliviado ao sentir que ela estava morna.


Dulce.


Tocou-lhe o ombro, mas ela nem se mexeu. Puxa, ela dormia feito uma pedra!


Talvez seja melhor chamar a polícia — su­geriu a zeladora.


Elas estão bem — afirmou Chris. — A srta. Saviñon teve um dia difícil ontem e deve estar muito cansada, só isso.


Se tem certeza de que elas estão bem, então é melhor sairmos.


Acho melhor eu ficar, para o caso de o bebé acordar.


Ah, isso nós não...


O bebé se mexeu com um leve gemido, como que pensando em protestar pelo barulho. Antes que Chris pudesse fazer qualquer coisa, Dulce abriu os olhos de repente e, em questão de segundos, já estava ajoelhada ao lado do bebé. Nem mesmo notou a presença deles, quando se inclinou para beijar os cabelos de Bella.


Porém, logo em seguida, ela levou a mão ao peito, assustada ao vê-los ali.


A-aconteceu alguma coisa? — balbuciou ela, com voz rouca.


O protesto de Bella se tornou mais insistente. Dulce pegou a no colo, mostrando mais confiança do que no dia anterior. Mantendo a menina junto ao ombro, balançou-a com delicadeza, até ela se acalmar.


As duas deviam ter tido uma noite difícil, pen­sou Chris, com um ar solidário.


Houve algum problema? — Dulce perguntou mais uma vez, dessa vez olhando para a zeladora.


Não conseguimos acordá-la — explicou Chris. — Fiquei preocupado e pensei que houvesse acon­tecido alguma coisa. Por isso pedi à srta. Wiston para abrir a porta.


Bem, obrigada pela preocupação, mas nós estamos bem. Mas ficaremos ainda melhor quando eu preparar uma mamadeira para ela. — Ficou de pé, preparando-se para ir à cozinha.


Receio qué terei de aumentar seu aluguel, srta. Saviñon — anunciou a zeladora.


Dulce virou-se para ela. Então lançou um olhar rancoroso para Chris, antes de voltar a encarar a zeladora. A atmosfera se tornou tensa de repente.


Há um preço adicional para moradores não cadastrados e o seu contrato...


Sei o que está escrito no meu contrato — Dulce a interrompeu. — Pretendo mesmo ir para outro lugar. Espero que pelo menos me dê um prazo mínimo para isso.


Ela só ficará com o bebé por alguns dias —    Chris interveio, fazendo as duas se virarem
para olhá-lo.


Dulce fuzilou-o com o olhar. Levar a zeladora até ali já havia sido uma ofensa considerável, mas dizer que ela ficaria com o bebé apenas alguns dias tirou-a do sério.


Dulce está cuidando de Bella para uma amiga —explicou ele, em um tom de voz calmo e controlado, mas sem ousar olhar para Dulce.


E mesmo? — perguntou a zeladora.


Sim, o parto foi difícil e a mãe não está em condições de cuidar da criança agora — disse ele. Segurando a moça pelo braço, conduziu-a em di-reção à porta. — Nem sei como agradecê-la, Anita. Tenho certeza de que agora você entende minha situação.


Atrás deles, Chris ouviu Dulce se dirigir à cozi­nha. Quando se despediu da zeladora e voltou para junto de Dulce, encontrou-se preparando a ma­madeira de Bella.


Ouça, Dulce, eu...


Pode ir embora agora — ela o interrompeu, em um tom de voz frio. — Eu e Bella estamos bem.


Fiquei preocupado. No meu lugar, você teria...


Com amigos como você, não preciso de ini­migos. Por outro lado, acho que eu deveria estar até agradecida por não haver chamado a polícia.


Não consegui acordá-la. O que acha que eu deveria ter feito?


Ela finalmente voltou a encará-lo.


Que tal se houvesse nos deixado dormir?


Chris estreitou o olhar.


E se houvesse mesmo acontecido algo a vocês, Dulce? Se você houvesse esquecido o gás aberto ou algo do género? Coloque-se no meu lugar, por favor. Que tipo de amigo, ou de advogado, seria eu se não me importasse?


Ela apertou os lábios e olhou para ele. Ao sentir que sua argumentação estava enfraquecendo, bus­cou refúgio novamente no sarcasmo.


E por isso foi direto chamar a zeladora para me colocar em uma encrenca?


Eu nem me lembrei de que isso poderia com­plicar sua vida. Estava preocupado apenas com você e com o bebé. E só convenci a srta. Wiston a abrir a porta quando não encontramos seu carro no estacionamento.


Meu carro não está lá?! — Dulce se sobressaltou.
Mantendo Bella no colo, apressou-se até uma porta de vidro que dava acesso a uma pequena varanda.


Está lá! — anunciou ela, com ar de protesto. Chris franziu o cenho e se aproximou por trás dela.


Onde?


Ali. É o segundo da primeira fileira.


O Mustang preto?!


Sim, aquele é meu carro. Pelo menos será, quando eu terminar de pagá-lo.


Anita disse que seu carro era um Escort vermelho.


Dulce arqueou uma sobrancelha ao notar que ele chamara a zeladora pelo primeiro nome. Claro que a sensação que a dominara de repente não era ciúme, apenas indignação.


Ao notar que ele ainda estava esperando sua resposta, explicou:


Eu não quis contar para ninguém que troquei de carro até que o Mustang fosse realmente meu.


Voltando para a cozinha, verificou se a tempe­ratura da mamadeira já estava boa. Então ofereceu-a a Bella, que começou a sugá-la com avidez.


Por que ficou preocupado quando não viu meu carro no estacionamento? — perguntou a Chris, quando ele a acompanhou.


Pensei que houvesse acontecido alguma si­tuação de emergência, como você ter de levar o bebé para o hospital ou algo parecido.


Dulce desconfiou da resposta. Chris falara muito rápido e a fitara de um modo diferente.


Acha que eu não teria telefonado para você se houvesse uma emergência? Não foi para isso que me deu seu cartão?


Não tive certeza de que você o usaria se fosse preciso — disse ele. — Qualquer que seja sua opinião a respeito da minha atitude, quero que saiba que fiz isso apenas por receio de que você... De que hou­vesse cometido alguma insensatez.


De súbito, Dulce percebeu o que realmente o preocupara.


Ficou com medo de que eu houvesse desa­parecido com Bella, não é?


Chris hesitou.


Foi o que você deixou implícito ontem à noite — admitiu ele.


Acha mesmo que eu tomaria uma atitude tão irresponsável quanto essa?


Pense um pouco, Dulce. O que sei a seu respeito?


Ela não conseguiu pensar em uma resposta ime­diata, mas seu olhar mostrou uma sombra de frieza.


Não sei nem qual é sua idade.


Tenho vinte e sete anos — falou ela.


Não sei o que faz nem onde trabalha. Não conheço seus amigos, ou mesmo se os tem. Até onde sei, você já poderia ter sido presa dez vezes e matado dois maridos, e eu não teria a menor pista disso.


Dulce permaneceu em silêncio, indignada demais para falar. No entanto, teve de admitir para si mesma que ele tinha razão.


Não sei se está tendo algum romance com alguém — continuou Chris. — E se estiver tendo, onde está a pessoa? E seus amigos, onde estão eles quando você está precisando? Por que recorreu a mim?


Ela olhou para ele, mantendo um ar sério, mas sem fazer menção de dizer algo.


Tudo que sei é que mora nesse prédio e que tem um Mustang preto. Oh, e que passou parte de sua vida em internatos — completou ele. — Não deve ter sido muito agradável.


Tive experiências positivas — ela finalmen­te falou.


Otimo — afirmou Chris, com uma expressão mais amena. — Isso resume o que sei a seu res­peito. Além, é claro, do fato de haver encontrado um bebé à sua porta. Tenho a impressão de que nunca teve um bebé por não ter a mínima ideia de como cuidar de um.


Estou aprendendo — afirmou ela, em um tom defensivo.


Também sei que você e essa criança me fi­zeram ter pesadelos a noite inteira — confessou Chris. — De vez em quando eu acordava com re­ceio de que você houvesse fugido. Então imagine como me senti quando a chamei e não obtive ne­nhuma resposta.


Os dois se entreolharam por um longo tempo, até Bella se mexer, ao terminar a mamadeira, cha­mando a atenção de ambos.


Eu confiei em você — declarou Dulce, em tom de acusação.


Enquanto ela ajeitava o bebé no ombro, dando-lhe tapinhas nas costas, Chris se aproximou dela. De fato, ele ficou perto demais. Então en­xugou uma lágrima que teimara em rolar pelo rosto de Dulce.


Não consegue confiar com facilidade, não é? — murmurou ele.


Não. — Ela se afastou.


Desculpe-me por não haver retribuído sua confiança.


O que o impediu de chamar a polícia? — perguntou Dulce, de repente.


Chris respirou fundo.


Confesso que cheguei a pensar nisso quando não as encontrei. Principalmente depois de haver pensado muito na situação e de concluir que es­tamos de mãos atadas.


O que quer dizer?


Què qualquer providência legal de nossa parte implicará em Bella ser reconhecida como uma criança abandonada.


E isso significa...


Que não temos muita saída — completou ele. — O Estado vai intervir e...


E...


Quanto mais tempo esperarmos, maior será o risco de que alguém se ofenda por você não ter avisado logo às autoridades sobre o abandono do bebé. Você pode acabar tendo problemas só por haver estado no lugar errado na hora errada.


Dulce olhou para o bebé em seus braços. Sim, estava no lugar certo quando a encontrara. E na hora certa. Então voltou a fitá-lo, esperando con­seguir disfarçar o medo em seu olhar.


Quero que me prometa uma coisa — pediu a ele.


Se eu puder cumprir a promessa...


Apenas me prometa que me dará um prazo até depois do Natal.


Chris desviou a vista não disse nada.


Isso nos dará três dias — acrescentou Dulce.


Três dias para o quê?


Para encontrarmos a mãe de Bella.


Mas será muito mais provável encontrá-la se recorrermos às autoridades — salientou ele.


Promete me dar esse prazo? — ela insistiu, ignorando o comentário dele.


Chris fitou-a nos olhos.


E se não a encontrarmos depois disso?


Então eu mesma entrarei em contato com as autoridades.


Chris hesitou.


Está bem — disse, por fim.
Dulce suspirou, aliviada.


Reconheço que não tem motivo para acreditar em mim, mas...


Chris consultou o relógio.


Mas temos cerca de cinco ou seis horas para remediar isso — completou ele. — Prometi à minha mãe que a ajudaria com os enfeites de Natal esta tarde. Pretendo sair daqui às três da tarde.Até lá, estarei à sua disposição.


Também não tenho nenhum compromisso desde ontem cedo, quando telefonei para o traba­lho e avisei que não poderia ir durante os dias seguintes.


Otimo.


Chris deu um passo atrás, como que notando de repente que estava muito perto dela. Com um sorriso charmoso prosseguiu:


Quer que eu a segure enquanto você... Enquanto se troca, toma um banho ou algo do género?


Até então, Dulce nem havia cogitado como devia estar sua aparência. De fato, talvez fosse melhor seguir o conselho e se arrumar um pouco.


Colocou o bebé nos braços de Chris, tomando cuidado para não tocá-lo. Sem ousar encará-lo diretamente, fechou mais seu robe entreaberto.


Voltarei logo — prometeu, prendendo uma mecha de cabelos atrás da orelha.


Demore o tempo que precisar — falou ele, parecendo se divertir com o embaraço que ela pas­sara a demonstrar.


Dulce estava quase saindo da sala quando parou no início do corredor e olhou para trás. Chris es­tava segurando Bella diante de si, mantendo uma mão atrás da cabecinha da menina e a outra por baixo dela.


Dulce estremeceu, mas disse a si mesma que ele devia saber o que estava fazendo.


Não faça nada até eu voltar, está bem? — pediu a ele. Ao ver Chris franzir o cenho com um ar confuso, explicou: — Não dê banho ou algo assim sem que eu possa observar para aprender um pouco mais.


Chris riu.


Farei melhor do que isso — disse a ela. — Deixarei que você dê banho nela e ficarei apenas dando as ordens. Está bem? — perguntou com uma piscadela.


De fato, a mais charmosa que Dulce já tinha visto.


Como poderia responder se estava sem fôlego? Tudo que conseguiu fazer foi apenas assentir e se apressar em direção ao quarto.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • bellarbd Postado em 23/10/2009 - 14:55:33

    nossa já acaabou?
    =(
    tudo bem, eu amei a web do msm jeiito
    que final mais lindo
    meus olhos ficaram cheios de águaa
    adoreeeeeeeeeeeeiiiiiiiii
    parabéns pela magnifica e linda web!

  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:40

    Nossa q wn lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:39

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  • jessikavon Postado em 20/10/2009 - 15:43:36

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