Fanfics Brasil - • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]

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Capítulo: 10? Capítulo

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Capítulo VIII


 


Tómas fora transferido para o turno do dia depois do roubo e estava sentado diante dos monitores, na sala de vigilância, quando Christopher e Dulce entraram.


Christopher pediu os teipes da véspera, na garagem, a partir das nove horas. E Dulce acrescentou que queria também o que fora fumado na entrada principal.


A que horas você começou seu turno esta manhã? — ela quis saber, enquanto o guarda preparava os monitores.


Às seis. Loui Mourson cobriu o turno da noite. Por quê?


Por nada.


Juntando-se a Christopher, diante de um dos monitores, Dulce se­gredou:


— Ele estava aqui em ambas às ocasiões.


A imagem começou mostrando a garagem quando a Mercedes ain­da não estava lá. Apertando um botão do teclado, Dulce fez a fita correr, adiantando quarenta minutos, quando o carro apareceu na tela. Voltou a fita para que pudessem ver sua entrada.


Ben Hinnock colocou o carro no lugar, limpou alguma coisa no pára-brisa e saiu. As portas se fecharam atrás dele. Pouco depois, as luzes preparadas para se apagar deixaram a garagem em total escuridão.


O que faremos se encontrarmos algo? — Christopher se mostrava preocupado.


Mostramos a Colucci, dizemos que olhamos em minha mochila por causa da fita e... Olhe! O marcador de tempo. — Dulce fez a fita voltar e tornou a passá-la, à velocidade normal.


O marcador pulou quatro minutos.


Quatro minutos... Foi o mesmo que aconteceu ao vídeo da sala de segurança na noite da explosão. — Ela se voltou e, em voz mais alta, dirigiu-se ao guarda: — Tómas, a que horas você tem seu intervalo da manhã?


Em geral às sete e quinze, mas fico por apenas cinco minutos fora daqui, e não faço outro intervalo até as nove e meia. Hans, o cozinheiro, só apronta o café depois das sete, e disse que me mataria se eu o fizesse sem seu consentimento.


Hans ganhou um prêmio por seu café, certa vez — Christopher comentou, casual.


Azar meu não gostar de café. — Dulce tornou a acelerar a fita, mas nada aconteceu até que os dois entraram na garagem, de mãos dadas e usando seus roupões.


Ainda bem que a pedra não apareceu no vídeo.


Seria bom vermos a fita da entrada da casa também, mas acho melhor comermos algo, primeiro, ou acabarei desmaiando de fome.


Ótima idéia, Dul. Na varanda de meu quarto, então.


Não. Na varanda do meu. De lá, pode-se ver a entrada da mansão.


Certo. Falarei com Hans, e depois verei em meu escritório se Poncho já enviou o fax.


No corredor, Dulce parou e disse:


Quero pegar minhas coisas em seu quarto.


Dulce...


Chris, não quero que encontrem aquela pedra em seus aposentos. E tenha certeza de que não farei nada com ela.


Muito bem. Nó nos veremos em alguns minutos, então.


Diante da porta da suíte dele, Dulce sorria. Uma semana em companhia de Christopher Uckermann e se sentia viciada nele, inebriada com sua presença, sua voz, seu charme.


Srta. Saviñon? — ouviu, junto a si, e voltou-se, num ligeiro sobressalto, deparando com o gerente de aquisições. — Gostaria ape­nas de dar-lhe as boas-vindas à firma.


Como?


Li os jornais desta manhã. Chris a contratou como segurança.


Ah, sim...


Fiz algumas ligações e descobri que a senhorita trabalha para o Norton e que é perita em arte e antigüidades.


— De fato. Mas fique tranqüilo, pois não pretendo tomar seu lugar ou coisa assim. Estou aqui por causa da segurança, e é algo temporário.


Lyle sorriu-lhe, mas havia algo nele que mostrava não ser um sorriso genuíno.


Claro. Bem, só mais uma coisa...


Sim?


— Você não é a primeira funcionária que dorme com o patrão, e nenhuma delas continua trabalhando aqui...


Ela ficou séria.


Isso interessa apenas a mim, não é mesmo?


Sim, mas temos de procurar os melhores interesses para todos.


Entendo.


Tenha um bom dia, senhorita.


Dulce se arrepiou ao vê-lo se afastar. Notava em Pablo uma autoconfiança que nenhum gerente de aquisições teria se tantas pe­ças valiosas tivessem sido danificadas, e uma pedra tão importante, roubada.


Dul apanhou seus pertences no quarto de Christopher e foi para o seu. Assim que entrou sentiu algo pressionando sua perna. Olhou para ver o que era. O fio em que encostara havia tirado a alça de uma granada colocada bem próxima à parede.


Mantendo o sangue frio, mas com o coração aos pulos, Dul pegou o objeto, detendo a explosão ao manter a alça no lugar. Pretendia lançá-la no jardim, mas, ao aproximar-se das portas de vidro, seu pé enroscou-se noutro fio, e outra granada quase foi acionada. O pino ficou preso por um milímetro. Apavorada, a única coisa que Dul pôde fazer foi gritar por Christopher.


Ele vinha pelo corredor, trazendo um pote de morangos frescos, quando a ouviu. De imediato, largou os morangos e entrou correndo no quarto dela.


— Pare! É uma granada!


Viu-a no chão, o pé imóvel, segurando o pino de uma granada que ainda não fora acionada; na mão, outra, que conseguia deter por man­ter a alça presa com certa dificuldade. Se Dul se movesse, as duas granadas poderiam detonar.


— Vá buscar alguém! — berrou, apavorada. — E não volte aqui!


Mas Christopher não saiu. Por telefone, pediu a Tómas que chamasse a polícia, explicando a situação.


Vou matar quem tentou fazer isso a você. — E foi se sentar junto dela, apoiando-lhe a perna, para que o cansaço não a fizesse movê-la.


Mandei que saísse daqui.


Nada disso. Vou ficar. E quero ver você me obrigar, já que não pode nem se mexer. — Ele sorria, tentando manter a calma.


Dez minutos depois, o esquadrão antibomba entrava e, com extre­mo cuidado, livrava Dul da situação terrível. E pediram para que todos deixassem a casa enquanto isolavam as granadas para impedi­rem-nas de explodir.


Trêmula, Dul deixou que Christopher a amparasse até o jardim. Lá, acomodou-se num banco, tendo-o a seu lado.


— Fui tão idiota! Não percebi nada! — ela se recriminou.


E, em poucas palavras, contou a Christopher tudo o que acontecera. Por fim, suspirou.


Jamais baixo a guarda dessa forma.


Não se recrimine, Dul. Alguém tentou ser mais espero que você pela segunda vez e não conseguiu.


Mas me assustou, e muito.


Agora, acabou. Deixaremos a mansão.


Não! As respostas estão aqui! Estávamos certos, é a mim que querem matar.


O carro de Colucci parou diante da entrada principal. E Christopher sentiu Dulce tensa.


Calma. Nada lhe acontecerá.


Como quer que eu me acalme? A pedra ainda está em minha mochila, em meu quarto, com todos aqueles policiais lá em cima!


Vocês estão bem? — Colucci perguntou, assim que se apro­ximou.


Sim. Ninguém explodiu. — Dulce forçou um sorriso.


Ótimo. Fiquem aqui. Vou subir para dar uma olhada.


— Colucci vai achar de novo que fui eu — Dulce afirmou, mais para si mesma do que para Christopher.


Vou ligar para Poncho. Mesmo se Colucci queira prendê-la, vamos tirá-la com fiança de imediato.


Não! Não irei para a cadeia!


Seria melhor ir e sair do que ter Colucci e seus homens a vigiá-la o tempo todo.


Estou acostumada a me esconder e não há como me limpar com a polícia. Se me prenderem, jamais sairei.


Acalme-se! Poncho e eu veremos o que fazer, certo?


Vou me acalmar, mas não aqui.


Dulce, alguém acabou de tentar matá-la!


Christopher respirou fundo. Ela lhe deu as costas e se foi, em direção à piscina.


 


Colucci estava diante da janela do quarto. Pelo que a equipe antibomba dissera, ou Dulce armara toda a história, ou tinha reflexos espetaculares. Viu que ela e Uckermann conversavam, diante da resi­dência, e imaginava que devia ser sobre o quanto iriam lhe contar. Não poderia simplesmente levá-los para a delegacia, porque Christopher Uckermann era um magnata, e dos mais poderosos. E apostava que Dulce Saviñon era a mulher que Uckermann vira na noite da explosão e que dissera ter salvado sua vida. Evidente que não fora a única a entrar na casa, mas a outra pessoa fora parar no necrotério e não lhe daria explicação alguma. E, sabendo que ali havia mais a ser revelado do que uma simples explosão e o desaparecimento de uma antigüida­de, Colucci se via impelido a não desistir de suas investigações.


O casal começava a seguir em direção à piscina. Achou melhor estar por perto.


Poncho trará minha lista de empregados. — Christopher andava pelo gramado.


Aposto que ele deve estar furioso. Deve achar que trago má sorte.


Não. Na opinião dele, você é perigosa. E os dois se detestam, o que é ainda pior.


Mas me faz bem antagonizá-lo.


Podia, pelo menos, parar de chamá-lo de "moço inteligente". Ela riu com desdém.


Por que Poncho me acha perigosa?


Porque guarda segredos, tem um estilo de vida não muito claro e me colocou em grande risco.


E você? Qual sua opinião?


Para mim, você é adorável e virou minha vida de cabeça para baixo.


Exemplo disso é que começou a mentir para a polícia.


— Sim. — Nesse momento, Christopher viu Colucci e chamou-o. - Descobriram algo?


Não há nada no quarto. O restante da residência está sendo verificado. Os empregados vêm sendo interrogados, mas até o mo­mento não há novidades. O que temos aqui, sr. Uckermann, é um impasse.


Como assim? — Com discrição, Christopher olhou para Dulce, notando-a quieta, mas atenta.


Há várias peças de um quebra-cabeça — Colucci prosseguiu. — Eu poderia apostar que o cadáver no necrotério foi quem entrou aqui e levou a tal pedra troiana, além de colocar os explosivos. Mas não foi ele quem colocou as granadas de hoje, e também não se parece em nada com a mulher que o senhor disse ter estado na mansão naquela noite.


Eu poderia estar enganado quanto àquela mulher.


Isso me levaria a apontar para Ochoa, mas... e quanto às gra­nadas?


Não foi o mesmo sujeito — Dulce interveio.


O esquadrão antibomba também pensa assim, srta. Saviñon. Acham que o primeiro serviço foi de um profissional, mas o de hoje, de um amador tentando imitá-lo.


Os explosivos usados daquela vez são bem mais difíceis de serem acionados do que granadas, detetive. E permitem alguns segun­dos para se fugir.


Christopher respirou fundo. Era melhor falar:


E se eu lhe disser que uma falsificação da pedra troiana apareceu esta manhã e que uma das câmeras foi desativada da mesma forma que na noite da explosão?


O quê?! Quero ver a fita outra vez. Também quero repensar a respeito do tempo para as granadas explodirem. A que horas deixou seu quarto esta manhã, srta. Saviñon?


Ela não passou a noite lá — Christopher explicou. — As granadas poderiam ter sido colocadas nas últimas vinte e quatro horas.


Não creio que tenha sido assim — Dul tornou a interferir. — Apareci no jornal desta manhã como parte da segurança e perita em arte. Esse é o problema. Não gosto de acusar ninguém sem provas, e só quero informá-los. Pablo Lyle deu-me as boas-vindas à firma, hoje, e deixou claro que sabia sobre meu trabalho no Museu Norton.


Ele a ameaçou? — Colucci quis saber.


Christopher se deixou dominar pela raiva contra seu gerente de aquisições.


— Não. Mas sugeriu que eu não ficaria muito tempo por aqui. E me fez ver que sabia onde eu tinha passado a noite.


Christopher meneou a cabeça, enfurecido. Olhou para a casa e ia se dirigir para lá quando o detetive fez-lhe um sinal para que se detivesse.


Srta. Saviñon, tem certeza do que diz?


Sem dúvida. Tenho excelente memória.


— Muito bem, então. — Colucci enfiou a mão no bolso e tirou um rádio transmissor. — Mendez, encontre Pablo Lyle para mim. Que­ro lhe fazer algumas perguntas. — Tornou a guardar o rádio. — Gos­taria de ver aquele vídeo de que falaram.


— Certo. — Christopher foi na frente.


Quando os dois chegavam à sala de segurança, Chris viu Dul se aproximando.


Terá de explicar a ele que encontramos a pedra em minha mo­chila e não o avisamos, porque tudo estará na fita — ela segredou.


Mesmo assim, fique tranqüila. Prometi mantê-la em segurança, e é o que farei.


Diante da porta da sala, seu celular tocou e Chris atendeu. Era Poncho, furioso:


— Chris, diga para esses policias abrirem os portões para mim! Sorridente, ele pediu ao detetive que falasse com seus homens. — Tem certeza de que quer Poncho Poncho aqui para atrapalhar nossa


conversa? — Colucci protestou, com calma.


— Ah, concordo com ele! — Dulce se apressou em dizer. Christopher meneou a cabeça. Ótimo. Agora, eram dois a detestarem


— Acredito que seja necessário, sim. Ele deve ter mais informa­ções, que poderão nos ser úteis.


Mesmo a contragosto, Colucci deu a ordem.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Capítulo IX        Pensa, Dulce esperava que Colucci acabasse de ver a fita. Se tentassem prendê-la, estava pronta para fugir. Poncho também se mantinha em silêncio, apenas assistindo, mas sua expressão mostrava que entendia toda a situação e que não apro­vava a ligação de se ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55

    amei!!!


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