Fanfic: • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]
Capítulo IX Pensa, Dulce esperava que Colucci acabasse de ver a fita. Se tentassem prendê-la, estava pronta para fugir. Poncho também se mantinha em silêncio, apenas assistindo, mas sua expressão mostrava que entendia toda a situação e que não aprovava a ligação de seu chefe e amigo com a mulher que considerava perigosa. Quando o vídeo terminou, Colucci recostou-se no espaldar, comentando: —Muito bem. O sujeito teve quatro minutos para plantar a evidência, ou seja, pôr a pedra na mochila. E poderia ter colocado as granadas em seguida, a menos que fossem mais de um. —Não creio — Dul opinou. — Parece-me que queriam primeiro me culpar, depois me matar. O detetive assentiu, mas nada mais disse. E, quando saíram da sala de segurança, Christopher fez questão de afirmar que queria vê-lo interrogar Pablo. Mais uma vez, Dul aproximou-se e, tomando-o pelo braço, o fez ficar mais para trás, para poder dizer-lhe: —Vi os policiais pegando cacos de um pote do lado de fora do meu quarto. O que era? —Morangos com açúcar. —Hum... que delícia! E para onde vamos agora? —Parece-me que Colucci interrogará Pablo na delegacia. —Não quero ir para lá! —Mas irá, querida. Pode ser que Pablo e Ochoa estivessem ligados de algum modo. E quero você sempre perto de mim, para saber que está segura. —Chris, por favor, não quero ir... Ele pensou por segundos. — Muito bem, pedirei que o interroguem aqui, então. Com um sorriso agradecido, Dul ficou na ponta dos pés e beijou-o. Mais uma vez, a intensa onda de paixão cresceu entre ambos, mas sabiam que aquele não era nem o momento, nem o lugar... Seguiram até a cozinha, onde Colucci dava ordens em seu transmissor e Poncho falava ao celular. Pararam, porém, quando Christopher ergueu de leve a mão. — Senhores, quero que isso seja feito aqui, em meu escritório. — Nesse caso, não poderei avisar Lyle sobre seus direitos — o detetive explicou. — Não haverá um advogado presente, e nada que ele disser poderá ser usado em corte. — Mas Poncho é... —Não serve. Ele trabalha para o senhor. E mais uma coisa: por favor, não interfira. Esta é minha investigação, e o senhor já fez coisas que não devia. —Como quiser, detetive. Poncho, onde está a lista de empregados que lhe pedi? O advogado tirou uma folha da valise. E falou, olhando, com desagrado, para Dulce: —Há seis funcionários aí, sem incluir você e ela. Estavam todos aqui na noite da explosão e esta manhã. Como pode achar que nosso Lyle tenha matado um segurança, o sujeito encontrado no mar e tentado matar sua amiga? — indagou, em voz baixa, apenas para Christopher. —Estou apostando apenas no terceiro item. Os outros dois, por se tratar de Lyle, não me parecem prováveis. Pelo menos, não por enquanto. O esquadrão antibomba acha que os primeiros trabalhos foram realizados por duas pessoas diferentes. — E por que motivo? —É o que pretendemos descobrir, Poncho. Sentaram-se todos, à espera de Pablo. —Ele deve estar apenas preocupado com seu emprego, Chris. — O que não lhe dá o direito de tentar mandar Dulce pelos ares, Poncho. A resposta dura de Christopher calou Poncho por momentos. Não houve tempo para mais nenhuma conversa, pois Colucci chegava com Lyle. Era evidente que estava muito tenso, pois estalava os dedos sem parar. —Estão todos bem, suponho — disse ele, mal conseguindo articular as palavras. — A polícia mandou que eu evacuasse minha sala. —Sim, estamos todos bem. — Christopher, muito calmo, não perdia nem um movimento de seu funcionário. Fez-lhe um sinal para que se acomodasse e até sorriu. —Sr. Lyle — começou o detetive — , eu gostaria de fazer-lhe algumas perguntas apenas por questão de esclarecimentos quanto à investigação. —Claro. Estou a seu inteiro dispor, detetive. —Quanto à pedra... O senhor disse que o valor estimado seria de um milhão e meio de dólares. —Correto. —Em que se baseou para esse cálculo? Christopher não estava gostando do rumo das perguntas. Não se tratava da pedra, mas do quase assassinato de Dulce! Ela, porém, muito tranqüila, desenhava numa folha em branco que pegara do bloco de Poncho. —O valor é sempre baseado em comparações. —Imaginei que só existissem três dessas pedras no mundo. Alguma delas foi vendida há pouco para que o senhor pudesse fazer a avaliação? —Não, mas o preço pago por Chris em janeiro foi de mais de um milhão, e artefatos gregos e romanos têm adquirido um bom preço nos últimos meses. Sei de todos os leilões de arte. É minha profissão. —E quanto às demais peças destruídas? Baseia-se da mesma forma no valor? —Sim. As armaduras são mais fáceis de avaliar porque há várias disponíveis. Outros objetos, porém, são mais caros. Poncho poderá dar-lhe detalhes sobre os valores, se quiser, porque as informações pasDul pelo escritório dele. Christopher notava que Dul continuava desenhando. Curioso, inclinou-se para ela, sussurrando: —O que está fazendo? —Vendo o futuro. Pablo olhou para o que ela desenhava, e Christopher o viu empalidecer um pouco. O desenho se parecia com um patíbulo? — Qual o procedimento com os itens danificados, mas ainda em condições de serem consertados? — Colucci prosseguia, também fazendo anotações em seu bloco de bolso. Dul começou a desenhar um enforcado, cujo aspecto era muito semelhante ao de Pablo. —Quem cuida disso é a companhia de seguros e um perito em arte. — O gerente de aquisições ficava a cada minuto mais tenso. — Se há condições de reparo, ele é feito; caso contrário, a companhia paga pelo valor que o objeto deixa de ter devido às avarias. —Assim, o proprietário nada perde em casos de roubo ou destruição da peça. —Exato. Aliás, se um objeto está perdendo valor no mercado, um proprietário só teria a ganhar destruindo-o. —O que quer dizer com isso? — Christopher interferiu. —Só estou respondendo às perguntas, Chris. Devo dizer a verdade. — Lyle inclinou-se para a frente. — E é por isso que devo dizer-lhe que sua amiguinha é uma ladra de objetos de arte! Dulce parou de desenhar e encarou Pablo. —Como? —Isso mesmo! Seu pai morreu na prisão porque era um renomado ladrão também! Não me surpreenderia que ela estivesse com a pedra e tivesse tentado me matar primeiro com a bomba para que não descobrisse sua identidade. Não devemos confiar nela! —E as granadas? — Christopher se mantinha frio. — Foi Dulce também? —Claro! Para se passar por inocente! — Pablo voltou-se para Colucci: — Já verificou as coisas pessoais dela, detetive? —Poderiam ter acreditado no que diz, Lyle, se não tivesse contratado um idiota para fazer a imitação para você! — Dulce se levantou depressa e lançou o desenho no rosto do gerente. — Não me admira que tenha tentado me matar antes que eu desse uma boa olhada na pedra, mas teria de matar meio mundo se quisesse que aquela aberração continuasse sendo segredo! —Você não sabe de nada! — Lyle bateu a mão na mesa de reuniões. — Sei que tentou me matar! A polícia vai descobrir a verdade! —Já descobriram! É pena você não ter a pedra verdadeira, pois com o dinheiro da venda poderia pagar um bom advogado para livrá-lo da cadeia! —Cretina! — Pablo tentou atingi-la, mas Poncho e Colucci o detiveram, fazendo-o sentar-se de novo. Christopher fazia o mesmo com Dul. —Quero meu advogado! — Pablo gritou, começando a ficar histérico. —É melhor chamá-lo logo, então. — Erguendo a voz, Colucci anunciou: — Pablo Lyle, você está preso por tentativa de assassinato e roubo e qualquer outra coisa de que eu me lembre no caminho até a delegacia! —Não! Não fiz nada! Foi ela! —O que está dizendo? — Christopher avançou contra seu funcionário e segurou-o pelo colarinho. —Quero um advogado... — murmurou, sabendo que deveria permanecer calado. Um policial chamado por Colucci trouxe as algemas. —Precisarei da pedra falsa, sr. Uckermann. —Vou buscá-la. —Irei com o senhor. Só por garantia. Com um último olhar para Poncho e Dulce, Christopher saiu com o detetive. Não queria encontrar um dos dois ensangüentado quando voltasse... Os ânimos já estavam alterados demais. —Ela é bonita, senhor, mas, se quer um conselho, cuidado com a carteira. Esse tipo de gente é perigosa. E sabem enganar. Cheguei até a acreditar que a moça fosse inocente. Mas, se eu descobrir algo, ela irá parar atrás das grades, pode estar certo. —Não vai descobrir nada. No quarto que ainda estava sendo cuidado pelo pessoal do esquadrão antibomba, Christopher apanhou a mochila e retirou a pedra falsa, embrulhada em seu tecido de proteção. Entregou-a ao detetive. —Encontrou isso nas coisas dela, esta manhã...? —Sim. —E por que não me disse? —Porque ficamos surpresos com a descoberta. —Certo. Pedirei a um perito que a examine para termos certeza de que não é a verdadeira. Meu palpite é que Lyle viu a foto nos jornais e achou que devia proteger a si próprio e seu emprego. Colocou a pedra na mochila para que parassem de procurar pela verdadeira, depois pôs as granadas para que não percebessem que a pedra na mochila era falsa. —Pode ser. —É, mas não será muito fácil provar. E ainda tenho de saber por que ele tinha uma pedra falsa, onde conseguiu as granadas e onde está a original. Christopher também queria tais respostas. Uma sensação estranha maritinha-o preso à idéia de que aquilo tudo ainda não acabara. De novo no escritório, encontrou Poncho sozinho. — Onde está Dulce? — Disse que ia comer alguma coisa. —Quer um lanche também? —Não. —Poncho, o que pensa disso tudo? — Você não vai querer saber. —Tente. —Ok. Primeiro, você está dormindo com uma ladra. Segundo, se a pedra que encontrou fosse a original, estaria preso agora por fraudar a seguradora. Terceiro, deixou Pablo ser preso sem pestanejar. Quarto: não acho que alguém possa cometer tantos assassinatos por uma pedra. Quinto e último: por que se mata tanta gente? —Pablo tinha algo a ver com toda a história. —Mesmo? O suficiente para ir para a cadeia? Você o conhece há dez anos, mas prefere acreditar em uma pessoa que conheceu um dia desses e entrou em sua propriedade de maneira irregular por duas vezes! Christopher respirou fundo. — Se ele for inocente, sua firma vai defendê-lo e eu pagarei as despesas. Mas, fracamente, quem acha que está mentindo? Poncho meneou a cabeça. Como sempre fazia quando estava no escritório, serviu-se de uma garrafa de água que tirou da geladeira. —Cá entre nós, acho que Saviñon não estaria aqui se fosse culpada — admitiu, mesmo a contragosto. — Nem se esforçaria em colocar a culpa em outra pessoa. —Difícil dizer isso, não? — Mesmo brincando, Christopher imaginava o que o advogado não diria se soubesse que Dulce suspeitava dele também. —Nem sabe o quanto. Bem, vou providenciar a defesa para Pablo. Afinal, sempre é bom manter você bem com a mídia, e este caso terá repercussão, não há dúvida. Só... mais uma pergunta: você e Saviñon. É sério? — Não sei. Poncho assentiu muito de leve. Então, sugeriu: —Por que não vão jantar lá em casa hoje? —Está brincando?! — Não. Comentei com Any, e ela disse para convidá-los. Dezenove horas está bem? — Perfeito! Dulce admirava Hans na cozinha. —Você é um mestre. Um artista. O cozinheiro a encarou. —É apenas um sanduíche, senhorita. —Eu sei, mas está perfeito! Você transmite uma paz tão grande... Ele sorriu. —A senhorita também poderia ser considerada uma artista. A maioria das convidadas do sr. Uckermann nem sabe onde fica a cozinha, muito menos reparam na maneira como faço os sanduíches ou preparo a bandeja com o chá. —Tolas, todas elas, porque a verdadeira riqueza de tudo está nos detalhes. Com a bandeja na mão e a boca salivando devido à fome, Dul seguiu para a biblioteca, onde pretendia comer com tranqüilidade. No trajeto, foi reparando nos objetos de arte. Tudo de muito bom gosto, numa combinação adorável. Imaginava como deveriam ser as outras casas de Christopher, que sabia, nunca veria. Numa das paredes, havia um mosaico romano valiosíssimo, depois uma prateleira com moedas romanas e, em seguida, espadas e capacetes, também romanos. Muitos dos objetos que Chris colecionava eram de soldados, cavaleiros, centuriões, Dulurais, conquistadores. Talvez ele mesmo fosse um guerreiro no mundo dos negócios. A biblioteca a impressionou. Uma das paredes era toda de janelas; as outras três continham livros do chão ao teto. Havia estátuas gregas e romanas, duas escrivaninhas antigas, castiçais e peças decorativas, tudo de muito valor. Deixou a bandeja e aproximou-se de uma das estantes; muitos dos livros ali eram originais. Logo se adaptou à seqüência e à ordem dos volumes, e encontrou um exemplar sobre antigüidades gregas. Achou registros e fotos das três pedras troianas. Eram preciosas demais, apesar de serem assunto de discussão para muitos especialistas, visto que a localização da cidade jamais fora definida com certeza absoluta. Com a pedra de Christopher agora desaparecida, as outras duas se tornaram ainda mais valiosas. — Não sei o que disse a meu cozinheiro, mas agora ele está preparando uma sobremesa que diz ser em sua homenagem. Ela sorriu para Christopher, que acabara de entrar. —Apenas o cumprimentei por seu sanduíche. E ouvi dizer que Hans ganhou um prêmio pelo café que faz. Mesmo assim, preferi minha coca-cola, que ele não reclamou em providenciar. —Hans é muito discreto. Você está cativando todos por aqui, me parece. — Poncho não, decerto. Ele arqueou as sobrancelhas, mas nada disse. Notou o livro que Dul lia e indagou: — O que procura? — O paradeiro das outras duas pedras. Ele a encarou. —Não para roubá-las — Dul acrescentou, adivinhando-lhe os pensamentos. — Quero saber se alguém tentou roubar alguma delas. —Posso ligar para meu escritório em Londres e descobrir quem são os Donos. Dul mordeu seu sanduíche, com prazer. —Que tipo de negócios você tem, Chris? —Então não sabe? —Não tive tempo para ler tudo a seu respeito na Internet. Mas sei que compra e vende coisas. —Na verdade, não é apenas isso, mas é boa parte. Compro propriedades, melhoro ou reformo o que é necessário e vendo. —Entendo. E o que pretende fazer comprando a WNBT? —Talvez melhorar a programação. Andei ouvindo algumas reclamações... Dulce riu, e ele completou: —Na verdade, pretendo colocar gente nova trabalhando ali, ter um bom lucro, e, quem sabe, vender depois. —Gente nova. Tem tantos funcionários... E eu? O que sou para você? —Ora, temos uma espécie de sociedade, não? Que foi você quem propôs. —Mas estamos dormindo juntos... — O que é ótimo! Você me fascina, sabia? Mal posso tirá-la da cabeça. Dul deixou o sanduíche de lado e deu-lhe um beijo ardente. Por isso Christopher ficou frustrado e um tanto irritado quando seu celular tocou. Atendeu: — Uckermann. Dul continuou beijando-lhe o pescoço, mas, sentindo-o de repente tenso, parou e olhou-o. Por um longo momento, ele nada disse, apenas ouvindo; depois a encarou. — Ela deveria ouvir isso direto de você — sugeriu, ao telefone, passando-o para Dul, avisando: — É José. Com o coração aos pulos, ela atendeu: —Christian? —Oi, querida. Tentei falar com Mike Biagio esta manhã, e foi um policial quem atendeu. Não me deu detalhes, e tive de desligar antes que me localizassem, mas... Mike Biagio está morto. Dulce entreabriu os lábios, pasma. Não gostava do irlandês, mas ele estava envolvido, de alguma forma, com a pedra troiana, por isso ficou aturdida. —Sabe como foi? —O tira falou que foi uma explosão. Dul, acho que vou desaparecer por alguns dias. E creio que você deveria fazer o mesmo. Chris a abraçou, não com paixão, mas para dar-lhe apoio. —Cuide-se, Christian. Avise-me, neste mesmo úmero para me tranqüilizar, de que chegou bem onde quer que vá. —Certo. Até mais. Dulce desligou e permaneceu em silêncio, abraçada a Christopher, por um bom tempo. —Temos de contar a Colucci, Chris. Mas apenas que eu conhecia Mike Biagio e que ele se interessou pelas pedras troianas; e que agora morreu. Não mencionaremos Christian. —Sente-se bem? —Sim. Mas meu grupo de garotos maus está ficando cada vez menor... —Não se aflija. São ossos do ofício. Continue procurando o paradeiro das pedras enquanto falo com Colucci. — Christopher verificou as horas. — Devem ser oito da noite em Londres. Acho que vou ligar para Sarah também. —Sarah? — Minha secretária. É muito leal e sensata quanto a minhas necessidades. Haveria uma ponta de ciúme naquela única palavra? Nem Dul, nem Christopher sabiam ao certo. Assim que terminou de falar com o detetive ao telefone, Christopher lembrou-se de que não avisara Dulce sobre o jantar na casa de Poncho. Mas previa que seria mais um problema a resolver. Colucci interessou-se pela morte do irlandês, mas estava ocupado com a prisão de Lyle. Como o incidente ocorrera em Londres, o gerente de aquisições, na certa, não teria nada a ver com ela. Sentado diante da janela que dava para o jardim, Christopher lembrava-se de que, ao voltar de Stuttgart, sua intenção era comprar a emissora de tevê, relaxar por um ou dois dias na companhia de Poncho e de sua família, mandar Pablo entregar a pedra ao Museu Britânico e, depois de resolver mais alguns negócios não tão importantes, retornar a Devon e lá descansar mais um pouco. No entanto, quase morrera, a pedra fora roubada, perdera as reuniões para a compra da WNBT, e conhecera Dulce Saviñon. Houve também os outros agravantes da situação: Dulce quase perdera a vida também, outros ladrões apareceram mortos, um homem no qual confiara por dez anos fora preso e tivera uma noite fantástica nos braços de uma mulher excepcional, que mexia com todos os seus sentidos. Porém, voltando aos fatos, havia seis pessoas envolvidas no caso da pedra roubada: Dulce, Christian, Ochoa, Lyle, Mike Biagio e fosse quem fosse que matara este último. — Por quê? — murmurou consigo mesmo. — Por que a pedra é especial? Por que em minha casa? Por que agora? Bateram na porta. Christopher deu permissão de entrada, mas recordou-se de que a trancara para ligar para Colucci sem ser incomodado. Ia levantar-se, mas a porta se abriu e Dulce apareceu, colocando no bolso algo que parecia ser um clipe de papel. — A pedra numero um está com um tal de Gustav Harving em Hamburgo — disse ela, sem preâmbulos. — A numero dois, com a família Arutani, em Istambul, mas, ao que parece, há várias famílias com esse nome por lá. — Bom começo! Falarei para Sarah. Vamos investigar com conexões legais. Farei algumas outras ligações também, e quero que fique bem quietinha, sem se expor a perigo algum, ok? — Estarei em meu quarto, milorde. Ela ia saindo quando Christopher lembrou-se mais uma vez e, mesmo com certo receio, informou, como se fosse a coisa mais natural do mundo: — Ah! Jantaremos com os Poncho esta noite. Dul girou nos calcanhares, com uma expressão engraçada, que era uma mistura de horror e incredulidade. —É uma brincadeira, certo? —Não. Temos de estar lá às dezenove. —De jeito nenhum. Não conte comigo! —É só um jantar... Any é tão gentil! —Vou lhe fazer uma proposta melhor: ficamos aqui, jantamos à luz de velas, comemos a deliciosa sobremesa que está sendo preparada em minha homenagem e iremos direto para a cama. Juntos. O que acha? —Tirando o jantar, podemos fazer tudo isso quando voltarmos... — Ele sorria. - Além do mais, sei que gosta de novas experiências, cheias de adrenalina. Garanto que vai adorar! Dul o encarou por segundos. Pronto. Sentia-se tentada a experimentar, de fato.
Autor(a): dullinylarebeldevondy
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Capítulo X Dormir com Chris Uckermann era uma coisa; e bastante agradável, por sinal. Ter um relacionamento mais sério com ele era algo bem diferente. E ia sair em sua companhia para um jantar em casa de amigos. Um amigo advogado! A situação começava a ficar feia. Procurava algo para usar em meio às muitas roupas que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55
amei!!!