Fanfics Brasil - • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]

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Capítulo: 13? Capítulo

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Capítulo XI


 


Os policiais na entrada da mansão fitaram, sonolentos, o Bentley que passou por eles. Nem havia mais necessidade de estarem ali, na realidade, mas Colucci insistira em mantê-los mais um pouco.


Dulce entrou e subiu a escadaria com extremo cuidado, pro­curando por qualquer sinal de fios ou arames. Mas, com Lyle preso e Guillermo morto, seria difícil haver um perigo real. No entanto, alguém matara Mike Biagio, e era melhor não confiar demais na sorte.


Christopher tentou passar-lhe à frente, numa atitude protetora, mas Dul fez questão de ir adiante, alegando experiência. Mesmo contra­riado, ele aceitou. Ao passarem pelo Picasso, uma olhada rápida de Dul não foi suficiente para identificar a obra como original, mas pela manhã voltaria a analisá-la.


Decidiram dormir no quarto dela. E, cansados, isso não foi difícil. Dul, entretanto, acordou no meio da noite, sentindo o braço de Chris pesado sobre sua cintura. Olhou-o, atenta, à luz do abajur. Estava gostando demais daquele milionário. Suspirou.


Desvencilhou-se com cuidado de seu abraço e deixou a cama e o quarto com extrema cautela, para não ser vista por ninguém. Queria dar uma verificada no escritório de Lyle.


A polícia confiscara seu computador e os arquivos, que deveriam ter informações sobre negócios mais recentes. Mas não era isso que interessava a Dul.


Abriu um dos armários trancados com relativa facilidade, usando o clipe de papel de sempre. Os arquivos ali eram organizados em ordem numérica, que imaginou ser também a ordem de aquisição das peças. O primeiro deles tinha a foto de uma tapeçaria medieval que se achava pendurada no hall, na noite da explosão. Havia a data da aquisição e as iniciais RMA, e Dul concluiu que a compra fora feita pelo próprio Chris.


Lyle também mantinha uma lista de preços atualizados e com­paráveis, dos últimos dez anos. Continuando a verificação, Dul en­controu objetos pequenos, médios e enormes. Havia fotos de cada um deles. A maior parte fora adquirida por Christopher.


Na terceira gaveta, ela se deu conta de que ainda não encontrara o arquivo do quadro de Picasso, da escada.


Ruídos na fechadura a obrigaram a se esconder nas sombras. Chris entrou, olhou ao redor e então viu o armário aberto.


Droga! De novo, não! Foi quando Dul apareceu.


Desculpe-me.


Com um sobressalto, ele a encarou.


— Ei, você me assustou! O que está fazendo?


Não sei ao certo, mas achei que poderia encontrar algo inte­ressante.


Que a polícia não tenha notado?


Ou que não estivessem procurando...


E achou algo? — Ele sorria, animado com a idéia.


Bem... Não acho que irá gostar, mas faltam alguns arquivos. Você possui uma lista central ou terei de vasculhar gaveta por gaveta?


— A polícia deve estar com ela, mas posso tirar uma cópia amanhã. Voltemos para a cama agora, está bem?


Chris, há algo errado aqui. — Ela voltou a mexer no armário. — Lyle tem um quarto na mansão, não?


Sim, na ala dos funcionários, mas quase nunca o usa.


Muito bem, iremos até lá.


Agora?


Neste minuto!


No entanto, nada havia de interessante ali também. Frustrada, Dul comentou:


Será preciso fazer uma verificação arquivo por arquivo. Como já tinha começado.


Dul, tem certeza de que há um problema nos arquivos?


Eu apostaria seu Bentley nisso. Se soubéssemos quais os que faltam, saberíamos qual é o problema.


Muito bem, vamos a eles.


Dulce respirou fundo. Levaria horas para encontrarem alguma coisa. E, mesmo que confirmasse suas suspeitas sobre a falta de ar­quivos, não saberia onde achá-los. Por isso sugeriu:


— Digamos que eu tenha certeza de que eles não se encontram aqui na mansão. Posso ir até a casa de Lyle e dar uma olhada.


Chris parou a meio caminho do escritório do gerente para encará-la.


— O quê?!


— A polícia pode ter investigado lá, mas devem ter dado busca apenas naquilo que pudesse envolvê-lo nos explosivos e na pedra troiana. Os arquivos são importantes para nossa linha de investigação, Chris!


Dulce, isso seria invasão de domicílio!


E o que sugere?


— Teremos uma conversa com Colucci sobre isso. Ela meneou a cabeça.


— Olhe, sei que Lyle tentou me matar e quero investigar até o fim. Duvido que Colucci seja o caminho. Tenho uma suspeita e, se não for excessivo cuidado para não perder o emprego, creio que seu gerente de aquisições tinha outro bom motivo para me eliminar. Por­tanto, irei até a casa de Lyle agora!


Christopher baixou o olhar e tornou a fitá-la.


Vou com você — disse, por fim. Meia hora depois, paravam diante da casa.


Sinto-me um ladrão — Chris reclamou.


E será considerado um, se entrar comigo e for pego. Fique aqui, pronto para fugirmos. — Dul colocava as luvas pretas. Viera toda paramentada para sua incursão noturna.


Não. Irei com você até o fim. — Também ele trouxera uma máscara de esqui, que colocou sobre o rosto, e as luvas.


Você é quem sabe. Mas tome cuidado e faça exatamente co­mo eu.


Dul, então, girou a maçaneta.


— Como sabe que não há alarme?


— Há um, na janela, logo ali. Temos trinta segundos para desa­tivá-lo. Venha.


Na sala, ela foi direto até uma caixinha presa à parede oposta. E desligou o alarme com sucesso.


Já esteve aqui antes, Dul?


Não.


— Vamos procurar um escritório.


Acharam-no, ao fim de um pequeno corredor. Dulce aproxi­mou-se de um armário.


— Vejamos se está trancado.


Estava, mas isso também não foi problema para seu clipe de papel. Nas gavetas, havia muitos documentos. Notas, recibos, taxas, tudo em pastas colocadas em ordem alfabética. Pablo Lyle era organizadíssimo.


De repente, Dul se alegrou:


— Isso! Aqui estão seus arquivos. E com o mesmo sistema de números daqueles da mansão. Deve haver uns trinta.


— Então, vamos levá-los e ver se são importantes. Ela sorriu.


— Estou gostando de ter um parceiro, sabe? E você daria um ótimo ladrão. — E beijou-o com paixão.


Chris e Dul, sentados no chão do escritório de Lyle, na mansão, tinham envelopes pardos espalhados por todo o canto. Não haviam encontrado nada ainda, e Dul começava a se impacientar.


— Tenho certeza de que há algo errado aqui! — insistia, teimosa. E prosseguiu, verificando tudo, inclusive os números anotados por


Lyle. Foi quando que percebeu a diferença nos valores comparados de mercado.


— Dê uma olhada nisto, Chris.


A diferença nos preços era óbvia.


Você tinha razão, Dul.


Talvez, mas ainda temos de ver as peças de arte.


Chris se sentia muito zangado.


— Quantos? — quis saber.


Uns oitocentos, mais ou menos. De mil arquivos, trinta estão com preços alterados. Mas ainda vamos dar a Lyle o benefício da dúvida; afinal, atualizar valores de mil peças todos os meses é um trabalho de enlouquecer qualquer um.


Não o defenda. Os únicos arquivos com números alterados es­tavam na casa dele.


Não se aborreça tanto assim. Quer um café ou um chá? Vou pegar uma coca.


Não. Irei junto. E estes arquivos também.


Na cozinha, Hans sorriu assim que viu Dulce. Ela lhe pediu o refrigerante, e Christopher, um café. E o cozinheiro acabou preparando, com prazer, um desjejum formidável, que seria servido, como Chris pediu, na biblioteca. Ali poderiam estudar melhor as alterações nos valores, depois de tomarem um bom banho e se alimentar.


Quero verificar seu quarto antes que você entre lá, Chris.


Por quê?


— Porque confio em mim mesma e quero saber se não há nenhuma bomba por lá.


O aposento, porém, estava limpo, e Christopher pôde tomar seu banho em paz. No entanto, embaixo do chuveiro, continuava a analisar toda a situação. A única evidência que ligara Lyle às granadas, à pedra troiana falsa e à noite da explosão era a mudança na fita de vídeo gravada. Se não aparecesse nada nos arquivos que pudesse provar como real alteração, seriam apenas especulações. Teriam de falar com Colucci e saber se ele descobrira alguma outra coisa no que apreendera do escritório de Pablo.


O grande problema, ao que parecia, era que, se o gerente fosse eliminado como suspeito, Dulce seria a próxima a ser incriminada. Era necessário descobrir toda a trama por trás do desaparecimento da pedra. Quanto antes, melhor para Dulce, e pior para os motivos que ainda a prendiam à mansão.


 


Começaram pelo Picasso, porque Dulce, desde que o vira, não o tirara do pensamento. Como não podia analisar o quadro na parede, Christopher pediu a Tómas que desativasse o alarme para poderem baixá-lo. Dul sentia-se lisonjeada com a confiança que sentia dele. Suas habilidades, aplicadas a um trabalho assim, dentro da lei e interessan­te, estavam sendo bem aproveitadas.


— Diga-me, sempre quis comprar e vender objetos? — ela inda­gou, avaliando a obra, que tinha sido levada para a biblioteca, onde a luminosidade era melhor.


— Na verdade, não. Mas parece-me... agradável.


Dulce assentiu, baixando o rosto ao nível da escrivaninha, para observar de perto a superfície da pintura.


— Está liso demais. Nenhuma pincelada fora... — comentou, como para si mesma. — As pessoas não se dão conta de que o artista, muitas vezes, muda de idéia sobre cores ou tons quando está trabalhando. Vamos virá-lo por um instante.


Havia duas pequenas marcas na parte superior do verso da pintura, que Dulce mostrou a Christopher como sinal de que tinham mexido na moldura. Ficou claro para ela: aquela era uma falsificação muitís­simo bem-feita, que devia, até, valer muito dinheiro. Mas não era, de modo algum, o original.


— É mais difícil vender uma falsificação do que substituí-la num acervo, Chris.


O coração de Christopher batia mais depressa, tamanha sua raiva. Se tantas de suas peças de arte tivessem sido substituídas por falsas, sua perda já alcançara milhões de dólares.


— Chame um perito que possa declarar, com certeza, sobre a au­tenticidade das peças, Chris. Para mim, porém, este é um falso Picasso.


— Chamarei Poncho agora mesmo para providenciar isso.


— Chris... que tal meu chefe no Museu Norton, o dr. Pascoal Gandía? Ele é excelente.


Eu o conheço. Onde o dr. Gandía pensa que você está agora?


Visitando uma prima na Califórnia.


E se leu o jornal?


Ela mordeu o lábio inferior.


Essa sua profissão... — Christopher comentou, com desaprovação.


Olhe, estou ajudando você, não?


Sim, mas isso não elimina o fato de ser o que é.


Gosto do que sou!


Christopher a enfurecera em poucos segundos. Ao ver Dul caminhar, resoluta, para a porta, perguntou:


Onde acha que vai?


Pegar um táxi!


E, antes que pudesse detê-la, ela gritava, do outro lado da porta:


— Se tentar abrir, vai quebrar uma de suas estúpidas espadas de antes de Cristo!


Dul correu até seu quarto, ligou para a companhia de táxis e enfiou tudo o que era seu na mochila. Em seguida, desceu correndo a escada que dava para a piscina.


Sabia que aconteceria um dia. Christopher acabaria cobrando a fatura. Nunca confiaria nela de verdade. Nunca. Talvez até tivesse receio de que pudesse roubar peças de arte de seus conhecidos ricos.


Passava pela piscina quando, de repente, ele a alcançou e, com o peso de seu corpo, lançou-a dentro d`água. O choque a tomou de surpresa, mas nadou para a superfície, ao lado de Christopher. Tentou atingi-lo, livrar-se de seus braços, mas os lábios dele, quentes, apai­xonados, estavam nos seus e a enfraqueciam.


Desculpe-me, querida. Não aprecio o que você faz, não nego, mas foi devido a isso que nos conhecemos. Sinto muito se ficou abor­recida.


Fiquei furiosa! Sou uma ladra, Chris. Fui treinada para isso. E adoro o desafio de minha profissão. O que há entre nós é... ridículo.


Não, não é. Sei que está gostando de ficar aqui comigo. Então, fique. Daremos um jeito no resto depois.


Mas...


Não pode ir antes de descobrirmos tudo. Sei que está curiosa demais.


Dul cerrou os olhos. A proximidade dele, seu olhar quente, suas mãos a segurá-la mostravam-lhe o quanto apreciava estar ali, entre os braços dele, e o quanto isso era perigoso também. Mas queria tanto ficar! Podia dar-se esse prazer, não?


Minha mochila, Chris. Foi para o fundo.


Eu a pego.


Com movimentos rápidos e firmes, ele mergulhou e trouxe consigo a mochila com as roupas e os equipamentos de Dul.


— É pesada!


Saíram da piscina, ajudando-se mutuamente. Christopher sabia que tinham chegado perto de uma separação quase definitiva, que até lhe custara uma bela espada romana agora danificada. Mas precisava de Dul. Para tudo. Também para a investigação; não ia contar nada a Colucci por ora.


Subiram. Enquanto Dul se secava, Chris ligou para o número que ela lhe forneceu, de seu chefe no museu.


Lisonjeado e surpreso com a ligação, o dr. Gandía concordou em passar na mansão na manhã seguinte. Num impulso, Chris perguntou-lhe o que achava de Dulce.


— Dul Rey? Ah, é ótima! Muito esperta. Consegue até ver coisas que não vejo! O senhor a conhece?


Que sorte, o dr. Gandía não lera os jornais!


— É uma amiga. Bem, nos vemos amanhã às nove, certo? Obriga­do, doutor.


Dul se aproximou, recomposta.


O dr. Gandía virá?


Sim. A propósito... seu nome, para ele, é Dul Rey, certo?


— Ora, quase esqueci!


Christopher sorriu. Tirou a camisa e a calça molhadas e, de short, olhou para ela. Havia desejo em cada parte de seu corpo. tomou-a nos braços e beijou-a devagar, saboreando seus lábios.


Posso perguntar-lhe uma coisa? — Chris a levou para a cama.


Sim...


Você e seu pai eram bem próximos?


Se vamos falar nesse assunto, é melhor você se vestir. Christopher assentiu. Olhou-a, deu-lhe mais um beijo e foi se trocar.


Queria, sim, saber sobre seu passado. Mais do que tudo. E sabia que poderiam fazer amor depois. Tinham todo o tempo do mundo.


Quando voltou, Dul o esperava, sentada numa poltrona junto da janela. Ligara a televisão, mas não assistia a ela. Chris se sentou a seu lado, tomando-lhe a mão.


— Tem mãos de artista, sabia? Suaves, macias, dedos longos...


— Minha mãe também tinha. Tocava piano. Pelo menos, foi o que meu pai disse. Ela nos colocou para fora quando eu tinha quatro anos.


Mesmo espantado, Chris nada comentou, deixando que ela con­tinuasse:


Papai me ensinou tudo o que sei. Acho que pretendia que viés­semos a ser parceiros um dia.


Deve ter ficado arrasada quando o prenderam.


Eu já esperava. Com a idade, papai foi ficando mais descuidado. No último ano de sua liberdade, não quis mais morar em sua compa­nhia, e ele ficou magoado. Acho que pensava que eu me considerava melhor.


Nunca tentou reencontrar sua mãe?


Não. Ela nos abandonou. Bem, chega de falar de mim. Que tal você agora? Algum detalhe sórdido que eu deva saber? Fez algo ilegal alguma vez na vida?


Christopher vacilou.


— Não fui muito sincero quando lhe falei sobre Gastão e Belinda. Depois de surpreendê-los juntos, pouco antes do divórcio, quis me vingar. Gastão e eu estávamos envolvidos no mesmo negócio, e eu sabia que ele arriscara muito dinheiro ao comprar uma companhia de com­putadores em Nova York. Fiz amizade com o contador responsável por seus negócios, que acabou me contando detalhes sobre as ações da firma que passou a ser de Gastão. E... comprei as ações quando elas baixaram bastante. Quebrei a companhia e vendi as partes.


E sentiu-se bem com isso?


Não. Setenta pessoas acabaram desempregadas devido a minha atitude.


E como Gastão está agora?


Vivendo com pouco dinheiro. Mas ajudei as pessoas que pre­judiquei, empregando-as em minhas companhias. E, como não deixei Gastão na miséria absoluta, não tive de pagar uma pensão tão grande a Belinda.


Entendo. Bem, agora que sabemos tudo um sobre o outro, que tal me ajudar a secar minhas coisas, milorde?



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Capítulo XII   Quando Poncho chegou, o dr. Pascoal já tinha visto o Picasso e constatara a fraude. Dulce dera-lhe um Matisse para que ele ve­rificasse também. E, enquanto o perito trabalhava, os três, Dul, Chris e Poncho, aproximaram-se de uma janela da biblioteca. —Precisamos saber o que dizer a Colucci — Christopher observ ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55

    amei!!!


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