Fanfics Brasil - • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]

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Capítulo: 3? Capítulo

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Christopher Uckermann despertou com uma luz intensa que enfiavam em seu olho esquerdo.


Solte-me! — gritou para o segurança.


Sr. Uckermann, tem de repousar e...


Droga! — E tornou a se deitar, devido à forte dor na nuca. Suas costelas doíam também, tornando sua respiração difícil. De repente, tudo lhe veio à memória. A explosão, o guarda, a garota. — Onde está ela?


Não se preocupe com nada, senhor. — Outro guarda se aproxi­mou. — Já entramos em contato com sua médica particular e ela está a caminho.


Não. Onde está a garota? — Não precisava perguntar por Revertte, pois o calor das chamas e os pedaços de destroços que o atingiram falavam por si só.


Não temos certeza de nada, senhor. O esquadrão antibomba da polícia, o departamento de homicídios, a polícia técnica, todos já estão aqui, mas têm de esperar pelo relatório dos bombeiros. O senhor viu o apetrecho?


Não vi nada. — Christopher tossiu.


Tem certeza? — Quem perguntava agora era um homem de terno cinza.


E você, quem é? — Christopher quis saber.


— Colucci, da Homicídios. Seu segurança nos avisou sobre a ex­plosão e sobre uma intrusa. Deve ser a garota a quem se referiu. Christopher assentiu. O detetive seguiu em frente:


— Bem, ela queria, mesmo, vê-lo morto. Quase se matou e a seu


segurança. Teve sorte em rolar a escadaria. Pode descrevê-la?


Pela primeira vez, Christopher olhou ao redor. Estava no segundo an­dar, ao pé da escadaria, e sua cabeça doía ainda mais por ter batido contra o solo.


Ela disse chamar-se Pardo. — Sentou-se devagar. — É pequena e magra. Usava roupas pretas. Mas estava de costas para mim e tinha na cabeça um boné de beisebol. Talvez tivesse olhos verdes... Enxer­guei muito pouco. — Vira os olhos quando a ladra se lançara sobre seu corpo; quando salvara sua vida.


Não é muito, mas vamos investigar. Não deve ter escapado sem um ferimento. Levaremos o senhor ao hospital e depois conversare­mos melhor.


Christopher cerrou as pálpebras. A imprensa ia adorar aquilo tudo.


— Não, não vou.


— Vai, sim, sr. Uckermann. Se morrer agora, serei demitido. Assim, duas horas mais tarde, ouvindo o barulho causado pela


mídia e vendo os flashes pipocando no corredor branco do hospital, Christopher desejava mais do que tudo ter teimado e ficado em sua pro­priedade.


A imprensa já sabia do que acontecera e armaria um verdadeiro espetáculo. Explicou isso ao médico enquanto lhe costuravam um rasgo no peito.


— Está reagindo bem, sr. Uckermann. Nem será necessário o tranqüi­lizante que providenciei. — O dr. Germano sorriu-lhe.


— Posso estar reagindo bem, mas estou furioso.


O analgésico que os paramédicos lhe tinham dado estava com o efeito por um fio, mas não queria pedir mais porque se sentia um tanto grogue. Tentaram matá-lo, e não iria dormir enquanto a polícia tentava descobrir de quem se tratava.


— Onde está Poncho?


— Aqui. — O advogado texano deixou o canto da sala de emer­gências em que se mantivera até então. — Nossa, você não parece nada bem, Chris...


— Quem é ela, Poncho? E onde enfiaram minhas roupas?


— Ainda não sabemos, para a primeira pergunta, mas vamos des­cobrir. E aqui, para a segunda. — Abrindo uma maleta esportiva, ele tirou uma calça jeans, uma camiseta preta e uma jaqueta de algodão.


— Suas, suponho...


Não deixariam que eu entrasse na mansão. Mas estes vão lhe servir. — Poncho mostrou o par de tênis, e franziu o nariz para mais um ponto dado pelo médico. — Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Devia estar em Stuttgart.


Léon tentou me convencer a ficar mais um dia. Devia tê-lo ouvido. Ligue-me com a Myerson e Schmidt.


São quatro da manhã. Poderei demiti-los para você amanhã cedo.


— Não antes de eu lhes falar.


E não antes de ter certeza de que tinham, ou não, enviado uma esperta garota para testar o sistema.


— Christopher, os policiais acharam uma das câmeras bloqueada com tinta, um par de espelhos atrapalhando o sinal do portão e um buraco na janela do pátio. Isso, para não mencionar o segurança que ficou em pedacinhos. E o Dono da casa, você, que ficou com os cabelos cha­muscados.


— Meus cabelos não ficaram chamuscados. E não pense que ficarei sentado, esperando. Quero estar presente quando interrogarem a ga­rota. — Embora soubesse muito bem o quão difícil seria encontrá-la primeiro, para depois interrogá-la.


Esqueça, Chris. A garota não foi a primeira a tentar pegar um pedaço de você. E os repórteres vão querer mais alguns, pode apostar.


Acho que ela salvou minha vida. — Com um gemido, Christopher vestiu a camiseta. — Estranho para alguém que poderia me querer morto, não é?


Poncho Poncho pensou um pouco antes de sugerir:


— Por que não me conta o que houve?


Christopher o fez, começando pela máquina de fax que algum imbecil programara para chamar seu número a cada dois minutos desde as duas da manhã. Falou também da ligação dos seguranças, que ouvira, informando Tómas que Revertte havia descoberto alguém dentro da casa. Descreveu como a moça tentara evitar que Revertte avançasse e depois se jogara em cima dele, Christopher, quando houve a explosão.


Disse que o nome dela é Pardo... — Poncho observou.


Deve ser mentira.


— Deve? Ela sabia sobre a bomba!


— Sabia algo, sim. Vi sua expressão quando se chocou comigo. Parecia apavorada.


— Eu também ficaria se algum estúpido detonasse meus explosi­vos antes que eu saísse de cena...


— Pardo podia ter passado por mim antes da detonação, mas não o fez. Ela me empurrou. E depois, deve ter me arrastado escada abaixo.


Christopher sabia que a garota devia estar ali para roubá-lo; que pode­ria, até, querer matá-lo. Mas alguma coisa mudava sua linha de pen­samento. E queria saber o que, de fato, acontecera.


O detetive que estivera na mansão apareceu na enfermaria, apre­sentando logo o distintivo. E indagou:


Tem certeza de que o fato de ela se chocar com o senhor não foi mero acidente?


Tenho. — Christopher não pretendia falar com o policial no mo­mento. Queria suas próprias respostas. Não estava acostumado a tra­balhar para os outros, a ajudar na vida alheia.


Bem, ela deve aparecer em algum lugar, em busca de atendi­mento médico — explicou Colucci. — Sugiro que escolha um lugar para ficar. Providenciarei vigilância vinte e quatro horas para o senhor.


Não quero gente me seguindo por toda parte.


Mas é o procedimento padrão, senhor. Pode usar o distrito Palm Beach ou até o escritório do xerife.


Não vão me tirar de minha casa. E tenho minha segurança pessoal.


Com todo o respeito, senhor, a segurança de sua casa não é de impressionar...


Eu sei. — Mais um gemido, e ele vestiu a calça jeans.


Trarei uma cadeira de rodas.


Não, Poncho, irei andando. — Christopher sofria, mas era teimoso. — Quero Myerson e Schmidt no telefone agora! E não um atendente qualquer, mas a diretoria!


Certo. — Poncho saiu e retornou minutos depois, com uma cadeira de rodas e o celular ao ouvido.


Mantendo-se firme, mas sentindo muitas dores, Christopher dirigiu-se a Colucci:


Se... Quando encontrarem a srta. Pardo, quero ser avisado. Es­tarei presente.


As coisas não são assim, senhor...


— Danem-se os procedimentos-padrão da polícia! — Christopher dei­xou-se cair na cadeira. — Meus impostos pagam meia folha de seus funcionários! Se vai falar com ela, quero estar junto!


Bem... verei o que poso fazer.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55

    amei!!!


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