Fanfic: • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]
Christopher Uckermann despertou com uma luz intensa que enfiavam em seu olho esquerdo.
—Solte-me! — gritou para o segurança.
—Sr. Uckermann, tem de repousar e...
—Droga! — E tornou a se deitar, devido à forte dor na nuca. Suas costelas doíam também, tornando sua respiração difícil. De repente, tudo lhe veio à memória. A explosão, o guarda, a garota. — Onde está ela?
—Não se preocupe com nada, senhor. — Outro guarda se aproximou. — Já entramos em contato com sua médica particular e ela está a caminho.
—Não. Onde está a garota? — Não precisava perguntar por Revertte, pois o calor das chamas e os pedaços de destroços que o atingiram falavam por si só.
—Não temos certeza de nada, senhor. O esquadrão antibomba da polícia, o departamento de homicídios, a polícia técnica, todos já estão aqui, mas têm de esperar pelo relatório dos bombeiros. O senhor viu o apetrecho?
—Não vi nada. — Christopher tossiu.
—Tem certeza? — Quem perguntava agora era um homem de terno cinza.
—E você, quem é? — Christopher quis saber.
— Colucci, da Homicídios. Seu segurança nos avisou sobre a explosão e sobre uma intrusa. Deve ser a garota a quem se referiu. Christopher assentiu. O detetive seguiu em frente:
— Bem, ela queria, mesmo, vê-lo morto. Quase se matou e a seu
segurança. Teve sorte em rolar a escadaria. Pode descrevê-la?
Pela primeira vez, Christopher olhou ao redor. Estava no segundo andar, ao pé da escadaria, e sua cabeça doía ainda mais por ter batido contra o solo.
—Ela disse chamar-se Pardo. — Sentou-se devagar. — É pequena e magra. Usava roupas pretas. Mas estava de costas para mim e tinha na cabeça um boné de beisebol. Talvez tivesse olhos verdes... Enxerguei muito pouco. — Vira os olhos quando a ladra se lançara sobre seu corpo; quando salvara sua vida.
—Não é muito, mas vamos investigar. Não deve ter escapado sem um ferimento. Levaremos o senhor ao hospital e depois conversaremos melhor.
Christopher cerrou as pálpebras. A imprensa ia adorar aquilo tudo.
— Não, não vou.
— Vai, sim, sr. Uckermann. Se morrer agora, serei demitido. Assim, duas horas mais tarde, ouvindo o barulho causado pela
mídia e vendo os flashes pipocando no corredor branco do hospital, Christopher desejava mais do que tudo ter teimado e ficado em sua propriedade.
A imprensa já sabia do que acontecera e armaria um verdadeiro espetáculo. Explicou isso ao médico enquanto lhe costuravam um rasgo no peito.
— Está reagindo bem, sr. Uckermann. Nem será necessário o tranqüilizante que providenciei. — O dr. Germano sorriu-lhe.
— Posso estar reagindo bem, mas estou furioso.
O analgésico que os paramédicos lhe tinham dado estava com o efeito por um fio, mas não queria pedir mais porque se sentia um tanto grogue. Tentaram matá-lo, e não iria dormir enquanto a polícia tentava descobrir de quem se tratava.
— Onde está Poncho?
— Aqui. — O advogado texano deixou o canto da sala de emergências em que se mantivera até então. — Nossa, você não parece nada bem, Chris...
— Quem é ela, Poncho? E onde enfiaram minhas roupas?
— Ainda não sabemos, para a primeira pergunta, mas vamos descobrir. E aqui, para a segunda. — Abrindo uma maleta esportiva, ele tirou uma calça jeans, uma camiseta preta e uma jaqueta de algodão.
— Suas, suponho...
—Não deixariam que eu entrasse na mansão. Mas estes vão lhe servir. — Poncho mostrou o par de tênis, e franziu o nariz para mais um ponto dado pelo médico. — Mas, afinal, o que está fazendo aqui? Devia estar em Stuttgart.
—Léon tentou me convencer a ficar mais um dia. Devia tê-lo ouvido. Ligue-me com a Myerson e Schmidt.
—São quatro da manhã. Poderei demiti-los para você amanhã cedo.
— Não antes de eu lhes falar.
E não antes de ter certeza de que tinham, ou não, enviado uma esperta garota para testar o sistema.
— Christopher, os policiais acharam uma das câmeras bloqueada com tinta, um par de espelhos atrapalhando o sinal do portão e um buraco na janela do pátio. Isso, para não mencionar o segurança que ficou em pedacinhos. E o Dono da casa, você, que ficou com os cabelos chamuscados.
— Meus cabelos não ficaram chamuscados. E não pense que ficarei sentado, esperando. Quero estar presente quando interrogarem a garota. — Embora soubesse muito bem o quão difícil seria encontrá-la primeiro, para depois interrogá-la.
—Esqueça, Chris. A garota não foi a primeira a tentar pegar um pedaço de você. E os repórteres vão querer mais alguns, pode apostar.
—Acho que ela salvou minha vida. — Com um gemido, Christopher vestiu a camiseta. — Estranho para alguém que poderia me querer morto, não é?
Poncho Poncho pensou um pouco antes de sugerir:
— Por que não me conta o que houve?
Christopher o fez, começando pela máquina de fax que algum imbecil programara para chamar seu número a cada dois minutos desde as duas da manhã. Falou também da ligação dos seguranças, que ouvira, informando Tómas que Revertte havia descoberto alguém dentro da casa. Descreveu como a moça tentara evitar que Revertte avançasse e depois se jogara em cima dele, Christopher, quando houve a explosão.
—Disse que o nome dela é Pardo... — Poncho observou.
—Deve ser mentira.
— Deve? Ela sabia sobre a bomba!
— Sabia algo, sim. Vi sua expressão quando se chocou comigo. Parecia apavorada.
— Eu também ficaria se algum estúpido detonasse meus explosivos antes que eu saísse de cena...
— Pardo podia ter passado por mim antes da detonação, mas não o fez. Ela me empurrou. E depois, deve ter me arrastado escada abaixo.
Christopher sabia que a garota devia estar ali para roubá-lo; que poderia, até, querer matá-lo. Mas alguma coisa mudava sua linha de pensamento. E queria saber o que, de fato, acontecera.
O detetive que estivera na mansão apareceu na enfermaria, apresentando logo o distintivo. E indagou:
—Tem certeza de que o fato de ela se chocar com o senhor não foi mero acidente?
—Tenho. — Christopher não pretendia falar com o policial no momento. Queria suas próprias respostas. Não estava acostumado a trabalhar para os outros, a ajudar na vida alheia.
—Bem, ela deve aparecer em algum lugar, em busca de atendimento médico — explicou Colucci. — Sugiro que escolha um lugar para ficar. Providenciarei vigilância vinte e quatro horas para o senhor.
—Não quero gente me seguindo por toda parte.
—Mas é o procedimento padrão, senhor. Pode usar o distrito Palm Beach ou até o escritório do xerife.
—Não vão me tirar de minha casa. E tenho minha segurança pessoal.
—Com todo o respeito, senhor, a segurança de sua casa não é de impressionar...
—Eu sei. — Mais um gemido, e ele vestiu a calça jeans.
—Trarei uma cadeira de rodas.
—Não, Poncho, irei andando. — Christopher sofria, mas era teimoso. — Quero Myerson e Schmidt no telefone agora! E não um atendente qualquer, mas a diretoria!
—Certo. — Poncho saiu e retornou minutos depois, com uma cadeira de rodas e o celular ao ouvido.
Mantendo-se firme, mas sentindo muitas dores, Christopher dirigiu-se a Colucci:
—Se... Quando encontrarem a srta. Pardo, quero ser avisado. Estarei presente.
—As coisas não são assim, senhor...
— Danem-se os procedimentos-padrão da polícia! — Christopher deixou-se cair na cadeira. — Meus impostos pagam meia folha de seus funcionários! Se vai falar com ela, quero estar junto!
—Bem... verei o que poso fazer.
Autor(a): dullinylarebeldevondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55
amei!!!