Fanfic: • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]
—Ele o quê?!
— Calma, Christian! Esse braço é importante, sabia? — Dulce protestou.
Os dedos grossos de Christian tornaram-se suaves, na costura do corte.
—Tem de ir a um hospital, querida — aconselhou, passando uma linha de supercola sobre o ferimento do ombro.
—Preciso é de algo para bater em sua cabeça dura! — Dul se rebelava para conter a dor. — Não disse que Uckermann ficaria mais um dia em Stuttgart?
—Foi o que saiu nos jornais. Culpe o jornal ou culpe Uckermann por mentir aos repórteres. Ei, por que não pegou um dos Picassos? O alarme já tinha disparado, mesmo...
— E onde arranjaria compradores? E eu estava bem ocupada. No caso, com o corpo pesado de Christopher Uckermann. Vira algumas fotos dele nos tablóides, quando de seu divórcio conturbado, no ano anterior, e quando Chris doara uma quantia obscena de dinheiro para uma causa qualquer mantida por um astro de Hollywood. Sabia que ele era um milionário reservado, divorciado e imprevisível, nada mais.
—Pronto. A cola já secou. — Christian tampou o tubo. — Mas colocarei uma bandagem, mesmo assim.
—Como vão minhas costas?
— Bem. Foi bom estar usando uma jaqueta pesada. O que me aflige é o corte na parte de trás de sua perna. A cola não vai durar muito, já que anda tanto.
Dul sorriu, descendo da mesa da cozinha em que estivera sentada.
—Falo sério, Dul. Deve ter perdido sangue, querida. E se fizerem alguma análise de DNA?
—Terão de me achar para terem com que comparar, não? — Dul tentou andar, sentindo a cola repuxar sua pele. — Bem, já passa das cinco. Vejamos o noticiário.
Christian saiu arrastando os chinelões pela cozinha, para ligar a televisão de cima da pia. Enquanto isso, Dul vestia o jeans que deixava ali, para casos de emergência como aquele.
— Você disse que o segurança morreu. — Christian amarrou a tira do enorme roupão. — O que quer ver?
— Não sei... Quero ter certeza de que não fui flagrada por câmera alguma.
— Só isso?
— É que estou curiosa daquele fio no corredor e... seria interessante saber se Uckermann morreu ou não.
Christian a conhecia bem, por isso tinha certeza de que Dul estava preocupada. Ela arrastara Uckermann para o pavimento inferior por puro reflexo, sem a preocupação de que ele pudesse fazer seu reconhecimento para a polícia. Mas a situação era ruim. Todos iriam culpá-la pela bomba, em especial porque o guarda morrera, e, portanto, nada poderia dizer.
O jornalista começou o noticiário falando da fatalidade ocorrida em Solano Dorado. Descreveu o estado da mansão e disse que Uckermann fora levado a um hospital, sem maiores ferimentos. As imagens mostradas eram a do milionário sendo escoltado por um homem alto, loiro, para dentro de uma limusine Mercedes. Havia uma atadura na fronte de Uckermann, mas ele parecia bem. Por um momento, Dul respirou, aliviada.
—Você devia tê-lo deixado lá em cima, Dul.
—O homem iria queimar, e isso não me ajudaria em nada.
—Ele a viu?
—Um pouco...
—Virão atrás de você, querida.
—Eu sei. Mas sou boa em me esconder.
—Dessa vez é diferente.
Dul não ignorava isso. Alguém perdera a vida. Um homem muito rico também quase perecera. E ela nem ao menos conseguira pegar a pedra que queria.
— Fui tola. Devia ter notado que outra pessoa já tinha entrado e colocado explosivos. Mas quem poderia querer mandar pelos ares tudo o que havia lá dentro? Para quê?!
Christian deu de ombros, pensou, e indagou:
—Assassinato?
—Mas por quê? E por que tanta confusão?
Eu ficaria mais preocupado em ser culpado pela morte do guarda do que pelos motivos de um assassino.
Dul olhava para a televisão, então sem som. Ali surgiam imagens de Uckermann com uma modelo, Fuzz Mallo, pelo braço. Pegou a jaqueta e calça rasgadas e pensou em jogá-las no lixo quando voltasse para casa. Vestiu a camiseta, em melhor estado, ajeitando-a sobre o ombro não ferido.
— Ligo para você esta noite — avisou Christian, seguindo para a porta.
—De onde, querida?
—Não direi.
Christian assentiu, sorrindo.
— Cuide-se, menina.
— Digo-lhe o mesmo. Seu comprador sabia que você tinha alguém atrás da pedra ontem à noite. Pode resolver pressioná-lo.
— Não faz mal. Gosto de pressão.
Dul sorriu; também gostava, mas não tanto. Sabia que, dessa vez, a polícia daria mais atenção ao caso. Tinha de achar uma estratégia. Quais os motivos que levariam alguém a colocar explosivos na casa de um milionário, no meio de sua galeria de arte? Aquela pedra estaria na lista de coisas destruídas pela explosão ou eles também a culpariam de tê-la levado?
Autor(a): dullinylarebeldevondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 50
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56
amei!!!
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natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55
amei!!!