Fanfics Brasil - • ๋○ ๋•Flertando com o Perigo• ๋○ ๋• [FINALIZADA]

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Capítulo: 4? Capítulo

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Ele o quê?!


— Calma, Christian! Esse braço é importante, sabia? — Dulce protestou.


Os dedos grossos de Christian tornaram-se suaves, na costura do corte.


Tem de ir a um hospital, querida — aconselhou, passando uma linha de supercola sobre o ferimento do ombro.


Preciso é de algo para bater em sua cabeça dura! — Dul se rebelava para conter a dor. — Não disse que Uckermann ficaria mais um dia em Stuttgart?


Foi o que saiu nos jornais. Culpe o jornal ou culpe Uckermann por mentir aos repórteres. Ei, por que não pegou um dos Picassos? O alarme já tinha disparado, mesmo...


— E onde arranjaria compradores? E eu estava bem ocupada. No caso, com o corpo pesado de Christopher Uckermann. Vira algumas fotos dele nos tablóides, quando de seu divórcio conturbado, no ano anterior, e quando Chris doara uma quantia obscena de dinheiro para uma causa qualquer mantida por um astro de Hollywood. Sabia que ele era um milionário reservado, divorciado e imprevisível, nada mais.


Pronto. A cola já secou. — Christian tampou o tubo. — Mas colocarei uma bandagem, mesmo assim.


Como vão minhas costas?


— Bem. Foi bom estar usando uma jaqueta pesada. O que me aflige é o corte na parte de trás de sua perna. A cola não vai durar muito, já que anda tanto.


Dul sorriu, descendo da mesa da cozinha em que estivera sentada.


Falo sério, Dul. Deve ter perdido sangue, querida. E se fizerem alguma análise de DNA?


Terão de me achar para terem com que comparar, não? — Dul tentou andar, sentindo a cola repuxar sua pele. — Bem, já passa das cinco. Vejamos o noticiário.


Christian saiu arrastando os chinelões pela cozinha, para ligar a te­levisão de cima da pia. Enquanto isso, Dul vestia o jeans que deixava ali, para casos de emergência como aquele.


— Você disse que o segurança morreu. — Christian amarrou a tira do enorme roupão. — O que quer ver?


— Não sei... Quero ter certeza de que não fui flagrada por câmera alguma.


— Só isso?


— É que estou curiosa daquele fio no corredor e... seria interessante saber se Uckermann morreu ou não.


Christian a conhecia bem, por isso tinha certeza de que Dul estava preocupada. Ela arrastara Uckermann para o pavimento inferior por puro reflexo, sem a preocupação de que ele pudesse fazer seu reconheci­mento para a polícia. Mas a situação era ruim. Todos iriam culpá-la pela bomba, em especial porque o guarda morrera, e, portanto, nada poderia dizer.


O jornalista começou o noticiário falando da fatalidade ocorrida em Solano Dorado. Descreveu o estado da mansão e disse que Uckermann fora levado a um hospital, sem maiores ferimentos. As imagens mostradas eram a do milionário sendo escoltado por um homem alto, loiro, para dentro de uma limusine Mercedes. Havia uma atadura na fronte de Uckermann, mas ele parecia bem. Por um momento, Dul res­pirou, aliviada.


Você devia tê-lo deixado lá em cima, Dul.


O homem iria queimar, e isso não me ajudaria em nada.


Ele a viu?


Um pouco...


Virão atrás de você, querida.


Eu sei. Mas sou boa em me esconder.


Dessa vez é diferente.


Dul não ignorava isso. Alguém perdera a vida. Um homem muito rico também quase perecera. E ela nem ao menos conseguira pegar a pedra que queria.


— Fui tola. Devia ter notado que outra pessoa já tinha entrado e colocado explosivos. Mas quem poderia querer mandar pelos ares tudo o que havia lá dentro? Para quê?!


Christian deu de ombros, pensou, e indagou:


Assassinato?


Mas por quê? E por que tanta confusão?


Eu ficaria mais preocupado em ser culpado pela morte do guarda do que pelos motivos de um assassino.


Dul olhava para a televisão, então sem som. Ali surgiam imagens de Uckermann com uma modelo, Fuzz Mallo, pelo braço. Pegou a jaqueta e calça rasgadas e pensou em jogá-las no lixo quando voltasse para casa. Vestiu a camiseta, em melhor estado, ajeitando-a sobre o ombro não ferido.


— Ligo para você esta noite — avisou Christian, seguindo para a porta.


De onde, querida?


Não direi.


Christian assentiu, sorrindo.


— Cuide-se, menina.


— Digo-lhe o mesmo. Seu comprador sabia que você tinha alguém atrás da pedra ontem à noite. Pode resolver pressioná-lo.


— Não faz mal. Gosto de pressão.


Dul sorriu; também gostava, mas não tanto. Sabia que, dessa vez, a polícia daria mais atenção ao caso. Tinha de achar uma estratégia. Quais os motivos que levariam alguém a colocar explosivos na casa de um milionário, no meio de sua galeria de arte? Aquela pedra estaria na lista de coisas destruídas pela explosão ou eles também a culpariam de tê-la levado?






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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:07

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 13:00:06

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:38

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:37

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:36

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:34

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:31

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:59:30

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:56

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 25/10/2009 - 12:58:55

    amei!!!


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