Fanfics Brasil - Capítulo 102 Ser livre. AyA - Finalizada

Fanfic: Ser livre. AyA - Finalizada | Tema: AyA Ponny


Capítulo: Capítulo 102

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"Falam que nossas vidas não valem grande coisa. Elas passam em um momento, como murcham as rosas. Falam que o tempo que desliza é um bastardo. Que de nossas tristezas ele faz casacos."

 

Alfonso bateu a porta do quarto com força. Estava cansado de tudo. De tudo e de todos. Qualquer coisa o irritava. 

 

Escutou batidas na porta, mas não estava afim de falar com ninguém, de ver ninguém. As batidas continuaram sem sessar, até que decidiu abrir e se surpreendeu ao ver Anahí ali parada. Tinha certeza que Sherlyn iria atrás dele depois daquilo. Há muito tempo não ficava sozinho com Anahí e tinha que ter forças pra não agarrá-la ali mesmo. Ela estava linda com um short jeans curto e uma regata justa branca. 

 

— Posso entrar?

 

No entanto alguém me disse que você ainda me ama

Alguém que me disse que você ainda me ama

Será isto possível então?

 

Ele deu espaço para que ela entrasse e fechou a porta.

 

— O que faz aqui?

 

— Vim falar com você sobre... o que aconteceu. − mordeu o lábio.

 

— Eles são uns idiotas! − cerrou os punhos, o que não passou despercebido por Anahí. 

 

Disseram-me que o destino zomba de nós

Que não nos dá nada e que nos promete tudo

Parece que a felicidade está na mão

Então você estende a mão e se descobre louco

 

— Por que você está assim? Está mais agressivo, mais nervoso e... Poncho, você não está comendo.

 

— Sherlyn te disse isso? Ah, aquela pirralha... − trincou os dentes.

 

— Ninguém me disse nada Alfonso. Tá na cara que você não tá comendo esses dias, está emagrecendo. − falou preocupada.

 

Alfonso foi até a grande janela de vidro ficando de costas para ela.

 

— Minha vida não faz mais sentindo, Any. − murmurou. 

 

No entanto alguém me disse

 

Mas quem foi que me disse que você ainda me amava?

 

Ela se aproximou.

 

— Ei, não fala mais isso. − tocou o ombro dele. − O que tá acontecendo? Fala pra mim.

 

— Quer mesmo a real? 

 

— Quero.

 

Carla Bruni - Quelqu`un m`a dit   -   música  -

 

 

— Ok. − respirou fundo. − Não aguento mais ficar perto de você todos os dias e não poder te tocar, te beijar. Não aguento mais todo mundo comentando sobre nós, querendo fazer planos para nós que sei que não darão certo. Eu posso sentir seu cheiro à metros de distância. Ao ver um sorriso no seu rosto, automaticamente já me sinto bem porque sei que você está bem também. Sei quando finge estar feliz, mas por dentro está quase morrendo. Eu me sinto assim. Posso dar o meu melhor sorriso pra todos lá fora, mas aqui dentro está tudo morto. E sabe por quê? − se virou dando de cara com ela que mantinha os olhos marejados. − Porque eu não te tenho. − sussurrou com a voz embargada.

 

— Mas foi você quem terminou comigo. − falou em voz baixa olhando para o lado.

 

— Por causa do seu ciúmes desnecessário, da sua desconfiança e insegurança.

 

— Mas poderíamos lidar com isso juntos. − voltou a mirá-lo.

 

Ele balançou a cabeça.

 

— Sim, poderíamos. − suspirou. − Mas existem tantas outras coisas... − passou as mãos pelo cabelo. − Sempre quis formar uma família com você. − admitiu. − Mas imagina a reação de seus pais quando souberem que estávamos juntos, ou se decidirmos nos casar, ou até mesmo se você engravidar. Eles jamais aceitariam. Se lembra do p/uta auê que eles fizeram só ao ver nós dois se beijando? Vamos combinar que aquilo foi desnecessário. P/orra, te colocar de castigo por malditos três anos só por causa de um beijo?! Tudo bem que na situação em que estávamos parecia algo a mais, mas só uma bronca bastava.

 

Eu não recordo mais, era tarde da noite

Eu ouço ainda a voz, mas eu não vejo o rosto

"Ele ama você, isso é segredo, não lhe diga

que eu disse a você"

 

— Poncho, nós podemos lutar contra tudo e todos. Podemos passar por cima deles e viver o que sempre sonhamos pra nós dois.

 

— Não, Any. − suspirou cansado. − Iremos viver em guerra a vida toda. Sempre alguém da sua família irá tentar nos separar e nos ver brigados. Não vamos ter paz.

 

— Mas e o amor, Alfonso? O amor não conta? 

 

— Conta Any. Conta muito. Mas você não vai estar cem por cento completa. Seus pais deixarão de falar contigo, talvez até digam que nunca mais querem te ver. Por mais que hoje você diga que isso não importa, no futuro você vai sentir falta. Vai querer seu pai entrando ao seu lado na igreja, vai querer que sua mãe faça parte do nascimento do nosso filho... São várias coisas que... por mais simples que sejam, irão fazer falta pra você e você querendo ou não, vai sofrer. E eu não quero isso. 

 

— Você tem razão. Mas eu te amo, Poncho. − falou com a voz embargada. − Eu te amo tanto que não vejo minha vida sem você.

 

Veja, alguém me disse que você ainda me ama

Realmente me disseram que você ainda me ama

Seria isto possível então?

 

— Princesa, vamos dar um tempo, ok? − segurou o rosto dela entre as mãos. − Você sabe que é a pessoa que eu mais amo no mundo. Não aguento mais ficar longe de você, mas vamos dar tempo ao tempo. − roçou seu nariz no dela.

 

— Alfonso... − começou a chorar descontroladamente até que num impulso o abraçou. O abraçou com toda a força que lhe restava, como se aquele fosse o último. 

 

Alfonso fechou os olhos com força, deixando as lágrimas que estavam presas, saírem. A apertou mais contra seus braços.

 

— Eu te amo. − sussurrou. − Te amo muito. − se afastou e num ato, a beijou. Um beijo onde suas línguas percorriam cada canto da boca um do outro. Um beijo sem malícia, que só demonstrava o quanto se amam. Não sabem por quanto tempo permaneceram assim, só sentindo os lábios um do outro. Ele terminou o beijo puxando o lábio inferior dela, em seguida, dando um selinho demorado. 

 

Falam que nossas vidas não valem grande coisa

Elas passam em um momento, como murcham as rosas

Falam que o tempo que desliza é um bastardo

E que de nossas tristezas ele faz casacos

 

Ao se afastarem - ele ainda segurando a cabeça dela - se olharam nos olhos, que ainda haviam lágrimas, e ali todo o amor era demonstrado. Todo o amor e sofrimento.

 

No entanto alguém me disse

 

— Eu também te amo, e nunca duvide disso. Vou amar você até depois da morte. − sussurrou ela. − Mas não vou te esperar a vida toda. − se afastou e saiu batendo a porta.

 

 

 

"Il vous aime, c`est secret, ne lui dites pas que je vous l`ai dit. "

 

 



 

E aí valeu esperar três dias? Momento triste?

Comentem!

Não esqueça....

O que estão achando da web? ela está ruim porque ninguém está mais comentando, mas eu não quero dar uma de chata só peço que comentam que eu darei mais capítulos..... BeijoPiscadela


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Autor(a): Ally★

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 75



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  • franmarmentini♥ Postado em 22/04/2016 - 14:16:08

    Olaaaa vou começar a ler...

  • idolosdivasderbd Postado em 05/01/2015 - 02:36:16

    Eu ainda entro pra ver se tem mais caps,ams ai eu me lembro q acabou.Tenho saudades dessa fic.A melhor q ja li ate hj.Mil bjs e obg por da umas mexidinhas ai nela e transformar ela ainda melhor.

  • yasmimjuliaoanyyponcho Postado em 01/12/2014 - 20:02:57

    Essa cena hot ficou perfeita! Posta logooo!!!

  • yasmimjuliaoanyyponcho Postado em 30/11/2014 - 19:50:37

    Awwnnn que lindosss!! Posta mais!!!!

  • yasmimjuliaoanyyponcho Postado em 29/11/2014 - 18:20:01

    OMG!!! tomara que a anny se recupere logo!!! E muito obrigada pelo capítulo!!! Postaaaaaaa!!!

  • yasmimjuliaoanyyponcho Postado em 29/11/2014 - 14:37:37

    Posta maisssss por favor!!!!

  • yasmimjuliaoanyyponcho Postado em 29/11/2014 - 14:32:57

    Caramba,sem mentira nenhuma, eu chorei do início da mini-maratona até o fim da mesma!!! Espero que o poncho consiga falar com ela e eles fiquem juntos pra sempre!!! Posta maisssssssssssssssssssssssss!!!

  • idolosdivasderbd Postado em 29/11/2014 - 14:21:57

    Enrique te odeio...POSTAAAAA MAIS.

  • ponnyval Postado em 28/11/2014 - 16:59:22

    Ah, puxa.. Prolonga essa maratona ai *-* Escritores.. sempre param na melhor parte.

  • rayanealmeida23 Postado em 28/11/2014 - 14:51:30

    siiim *;*\0/


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