Anahí olhou para os dois lados antes de se abaixar e pegar a chave embaixo do tapete.
Respirou fundo antes de colocar a chave na fechadura e girar a maçaneta.
Ao abrir a porta, uma avalanche de emoções a invadiu. No chão da enorme sala tinha diversas velas vermelhas, junto a pétalas de rosas que formavam um lindo tapete. O ambiente cheirava à flores e a única ilumição era as pequenas velas.
Entrou totalmente na casa, fechando a porta logo atrás. Caminhou um pouco e no chão, encontrou um papel escrito: Vire à esquerda e entre no banheiro. Assim ela fez. Em cima da pia havia outro bilhete: Ops... Errou o caminho. Assim que sair, vire à direita e no fim do corredor, entre na cozinha. Mais uma vez, obedeceu. Em cima da mesa da cozinha, havia um papel dizendo para ela abrir e forno e lá encontrou outro bilhetinho: Ih, acho que errou de novo! Não fica brava, é só subir as escadas. Anahí sorriu e foi em direção à grande escadaria que tinha na sala. Quando chegou na parte de cima, viu um bilhete colado no corrimão: Vá para a última porta à esquerda. Quando parou em frente à porta, viu mais um bilhete - que desta vez era em forma de coração - colado nela, que dizia: Pode entrar.
Anahí abriu a porta e sentiu que ia desmaiar. Era um quarto. Uma suíte. Havia uma enorme cama de casal, uma janela de vidro que ia do chão ao teto, um sofá do outro lado e mais duas portas que ela deduziu ser banheiro e closet. Mas não foi isso o que a fez sair do chão, e sim o que viu nesse quarto.
O chão inteiro estava coberto por pétalas de rosa vermelha, a cama tinha os lençóis da mesma cor e com almofadas iguais. Num criado-mudo havia um balde com champagne e duas taças, acompanhado por uma taça de morango com chantili. No centro da cama havia uma pequena caixinha de veludo preta. Anahí, ao ver aquilo, estremeceu. Não podia ser o que estava pensando. Caminhou para mais perto da cama e pegou a pequena caixinha nas mãos. Não sabe quanto tempo demorou apenas observando o pequeno objeto, até que decidiu abrir.
Automaticamente seus olhos se encheram de lágrimas e ela levou uma das mãos à boca. Na parte de dentro da caixinha - na tampa - estava escrito Épouse-moi? Ela sabia muito bem o que essas pequenas palavrinhas significavam. Seus olhos se voltaram agora para o anel de ouro com uma pedra de brilhante no centro. Era lindo.
— Aceita? − uma voz rouca e totalmente sensual sussurrou em seu ouvido.
Anahí se virou lentamente dando de cara com um Alfonso completamente sexy com um terno sem gravata. Não falou nada, apenas o abraçou forte e o beijou. Um beijo lento que logo foi se intensificando. Ela rodeou o quadril dele com as pernas, ainda segurando a caixinha nas mãos.
Ele afastou um pouco a cabeça para olhá-la nos olhos.
— Isso é um sim? − sorriu torto.
Ainda com lágrimas nos olhos, respondeu:
— Sim. − sorriu abertamente e lhe deu um selinho. − Sim, − selinho. − sim, − selinho. − sim. − olhou no fundo dos olhos dele. − Eu te amo, senhor Herrera.
Ele sorriu.
— Eu também te amo, futura senhora Herrera.
Se beijaram novamente e Alfonso a colocou deitada na cama. Pegou a caixinha tirando o anel de dentro e colocando no dedo dela que sorriu.
Voltaram a se beijar. Ele passava as mãos por todo o corpo dela e aos poucos foi descendo as alças do vestido até tirá-lo completamente a deixando completamente nua.
— Não acredito que você não estava usando nada por baixo. − suspirou ele.
Ela riu.
— Queria facilitar as coisas, ou acha que ia perder nossa primeira noite de volta à Paris? − sorriu safada.
— Criei um monstro. − fez careta a fazendo gargalhar.
Anahí tirou a camisa dele e desceu as mãos pelo peitoral definido, parando um seu membro completamente duro por cima da calça.
— Vai dizer que não gosta? − mordeu o lábio inferior e fez uma leve pressão lá.
— Adoro. − gemeu em resposta.
Ela inverteu as posições e ficou por cima dele arrancando a calça e cueca de uma só vez.
— Sem preliminares hoje. − se posicionou em cima dele e desceu com tudo provocando um gemido em ambos. Alfonso segurou a cintura dela para intensificar mais cada movimento. Ela cavalgava cada vez mais rápido.
Poncho voltou a ficar por cima e colocou uma das pernas dela em seu ombro, a abrindo mais. A cada estocada um gemido alto de Anahí saía.
— Mais... Mais rápido, bebê.
Ele obedeceu e começou à estocá-la com força, cada vez mais fundo, a deixando louca de prazer.
Ele se inclinou para beijá-la nos labios.
— Je t`aime,ma princesse! − sussurrou no ouvido dela.
Depois de mais três estocadas ele caiu ao seu lado exausto. Se olharam com um sorriso bobo nos lábios.
— Je t`aime aussi, mon prince. − voltou à beijá-lo.
Épouse-moi? = Casa Comigo?
Je t`aime,ma princesse! = Eu te amo, minha princesa!
Je t ` aime aussi, mon prince. = Eu também te amo, meu prícinpe.