Fanfic: Ser livre. AyA - Finalizada | Tema: AyA Ponny

Alfonso e Anahí almoçaram juntos no quarto dele e os outros almoçaram no restaurante do hotel.

Quando eram três da tarde Any dormia na cama dele e ele a observava. Parecia tão tranquila, tão serena. Só em pensar que algo de ruim poderia ter acontecido, ele fica cheio de raiva. Com um aperto no peito. Anahí sempre foi como uma irmã para ele, assim como Sherlyn. Tudo bem que irmãos não se sentem atraídos, mas ele a amava demais. Ela sempre foi uma parte dele, é um amor estranho. Um sentimento que nem ele sabe explicar.

Passou a mão pelos cabelos dela fazendo uma leve carícia, quando ouviu alguém bater na porta. Deu um leve beijo na testa dela e foi abrir a porta. Era Mai e Christopher.

— Viemos ver o que houve, vocês não desceram pra almoçar. – falou Mai entrando. – Faz tempo que ela tá dormindo?

— Não muito. Dormiu logo depois que almoçou.

— O que aconteceu pra vocês irem sem avisar? – perguntou Christopher.

Poncho suspirou.

— Não sei se ela vai querer contar, esperem ela acordar aí vocês conversam.

Ele assentiu.

— Hoje nós vamos em uma balada aqui perto, vocês vem? – Maite perguntou.

— Se ela se sentir bem pra ir... – dei de ombros. – Não quero deixá-la sozinha.

— Alfonso Herrera deixando uma baladinha de lado... nasci pra ver isso. – brincou Christopher. Poncho riu de leve. – Tá mesmo apaixonado, hein cara.

— Ficou maluco? Ela é minha prima.

— Prima não é irmã. – piscou Ucker.

— Poncho quer um conselho? – Mai se aproximou de mim. – Não minta para você  mesmo.

— Mai, não viaja. – revirei os olhos. – Me dê cinco motivos pelo menos que prove que sou apaixonado por ela.

— Ok. Primeiro: o jeito que você olha para ela. Segundo: o sorriso que você dá quando a vê sorrindo, quando a vê feliz. Terceiro: você pode não perceber, mas faz tudo por ela. Sempre a protegeu. Quarto: é ciumento pra caramba. Quinto: seus olhos brilham só ao citar o nome dela. – contou nos dedos.

— Fora que sempre que brigavam acabava em beijo. – completou Ucker e Mai assentiu.

— Isso não quer dizer nada. É atração, apenas. – cruzou os braços.

— Tudo bem, senhor mandão. Só não se arrependa quando ela começar a namorar sério.

— Ela não gosta de namorar.

— Mas as coisas mudam, assim como você disse que nunca mais ia se apaixonar depois da Marian. E cá estamos nós de novo.

— Maite Perroni Beorlegui. – disse entredentes. – Eu. Não. Estou. Apaixonado. Por. Ninguém.

— Arranco seu p/au fora se falar meu nome completo outra vez e vou fingir que acredito que você não está apaixonado. Vamos Ucker?

— Sim. Poncho, dá um toque se forem com a gente hoje a noite.

Assenti.

— Pode deixar.