Fanfic: Paixão incontrolável | Tema: LevyRroni

Wil esperou que ela tomasse fôlego outra vez, depois de dizer tudo aquilo tão rápido. Maite inspirou e expirou, e ambos riram.

MPerroni —Desculpe-me. Eu tinha de tirar tudo isso de meu peito antes que me acovardasse.

Wil deu risada. Conhecia Maite Perroni o suficiente para saber que era muito bonita, sexy, embora discreta, e muito inteligente. Mas não esperava que fosse honesta de um modo tão estimulante.

WLevy —Não costumo despertar medo nas mulheres — ele retrucou, surpreso por sua sinceridade ter provocado a mesma reação nele.

Wil mantinha suas emoções bem protegidas sob um colete à prova de balas, e não as demonstrava nunca.

MPerroni —Detetive Levy, acho isso muito difícil de acreditar. Houve mais um raio seguido de um trovão, e Maite empalideceu. Wil logo pegou suas coisas e fez um gesto em direção à saída.

WLevy —Eu adoraria ir jantar com você, mas teremos de ir em seu carro, a não ser que queira uma companhia encharcada. Estou de moto.

MPerroni —Você não ouve a previsão do tempo, não é?

Wil não respondeu relutante em admitir. Um homem não poderia impressionar uma mulher da estirpe de Maite com seu velho Chevy de quatro portas. Não que pedir carona fosse vantajoso para ele. Indicou a porta e esperou que ela passasse. Tirou as chaves do bolso e trancou-a. O corredor escuro por causa das lâmpadas antigas e das nuvens do lado de fora ecoava os passos de Maite. Wil observou seus minúsculos pés, envolvidos por um sexy par de botas pretas. Ela pensara em tudo: sensualidade de cima abaixo. Bem, ele não tinha certeza se pensara mesmo em tudo, como lingerie de renda. Achava as peças de Victoria`s Secret caras, mas não se incomodaria se Maite tivesse algo rendado junto à pele nua. Pressionou o botão do elevador e amaldiçoou o tempo. Não queria nada além de sentir Maite montada em sua moto, com o rosto voltado para o vento e os braços envolvendo-lhe a cintura. Comprara-a fazia cerca de dois anos, e quase nunca a tirava da garagem. De vez em quando dava uma volta à noite pela estrada, para diminuir a tensão. Jamais compartilhara o momento com ninguém, muito menos com uma garota. Não podia deixar de imaginar como a tranqüila e intelectual Maite Perroni conseguira evocar essa imagem em sua mente. O que quer que fosse, Wil queria mais. Outro estrondo fez Maite saltar. Ela deixou a bolsa cair, e envolveu-se com os braços. As luzes tornaram a piscar, e então se apagaram, fazendo-a gritar.