Fanfic: Paixão incontrolável | Tema: LevyRroni

De repente, o ar ficou quente e abafado, não só porque estava muito próxima dele. O ar-condicionado também parara de funcionar. Maite puxou a blusa, na altura no pescoço, para que um pouco de ar entrasse.

WLevy —Se ficarmos aqui em cima, esquentará ainda mais.

MPerroni —Está quente agora? — ela perguntou, provocando .

WLevy —Ora, pare com isso... Deixe-me salvá-la, e aí você poderá flertar. Por favor. — Endireitou as costas e pôs as mãos nos quadris. — Ordeno que recomece agora mesmo, após eu achar as escadas e deixá-la em segurança. Maite conteve um sorriso e apontou para a direita.

MPerroni —As escadas estão atrás de você. Bem embaixo daquele sinal grande e vermelho que diz "saída".

WLevy —Perfeito. — Wil não se sentiu nem um pouco envergonhado por lhe ter escapado algo tão óbvio.

Deu um passo e empurrou a porta. Houve apenas um rangido. Wil a empurrou de novo com seu ombro forte, e apesar da resistência, ela se abriu. — Senhorita... — convidou, com um gesto galante.

MPerroni —Que cavalheiro! Quer levar meus livros também?

WLevy —Não, eles estão em sua bolsa. O cor não combina com meu cinto. Perdão.

Maite achou graça e começou a descer, surpresa por estarem tão à vontade um com o outro para brincar e provocar. O curso começara fazia sete semanas, mas a apresentação e as perguntas sobre o material utilizado não permitiam conhecer direito uma pessoa. Isso aconteceria durante o jantar. Só depois Maite iria decidir se faria sua proposta mais chocante ao detetive  Levy. Não pensara no contrato para o livro até o momento. A manhã fora carregada de emoções. Primeiro, a tristeza pela partida de Cassie, depois a excitação em se transformar em uma Maite Perroni mais livre e sexy. Cassie insistira em lhe emprestar um par de brincos chamativos após ter ouvido Any comentar sobre o plano durante o check-in. A aprovação de Cassie para sua idéia de se relacionar mais, só o que admitira para a sobrinha menor de idade, deixara Maite mais autoconfiante. E tinha certeza de que Wil não se importaria. Mas mentir sobre a motivação por trás do interesse recém-descoberto em sua sexualidade não era uma opção. Maite podia ter o dom da palavra para a ficção, mas não sabia mentir na vida real. Além do mais, gostava de Wil. Não arriscaria deixar que nenhum mal-entendido arruinasse o que podia ser uma oportunidade única e despreocupada. Precisava que ele lhe ensinasse sobre erotismo, sedução, sensualidade. Sim, para melhorar seu texto... mas também para melhorar sua alma.