Fanfic: Paixão incontrolável | Tema: LevyRroni

Bom Dia meninas!... me desculpem pela demora. Estou  em provas da Faculdade este é o motivo de minha ausência. Bjs minhas lindas;

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Will ficou surpreso com o fato de Maite relutar tanto em contar suas experiências. Afinal, o caso deles iria incentivar sua criatividade para o erotismo do livro, que seria lido por milhões de pessoas. Já chegara à conclusão de que, contanto que ela mudasse os nomes, não se importaria em ter a vida amorosa imortalizada em um romance. Ninguém além dos dois saberia. E, pelo jeito, nem a boa e velha Any.

O telefone começou a tocar de novo.

MPerroni — Ela é bem persistente! — Maite suspirou.

WLevy — Quer falar com sua amiga?

MPerroni — Não agora.

Will conteve o impulso de subir e olhar por sobre a porta.

WLevy — Então me dê o celular. 

Maite não conseguiu parar de sorrir durante todo o percurso até o carro. As compras, que Will insistira em pagar, faziam-na sentir-se parte de uma aventura, viva e forte. E não só pelos novos sutiãs, calcinhas e camisolas, ou os trajes e sandálias que Will insistira que comprasse. Ele sugerira formar um estoque, para que não tivesse de voltar para casa tão cedo. Não que ela desejasse retornar a sua antiga vida. Maite adorava a segurança e a privacidade da mansão, mas a liberdade e o conforto do apartamento de Will estavam ótimos. Por enquanto. E pelo tempo que Will a quisesse a seu lado.  Pelo jeito, Will soubera lidar com Any. Ele lhe devolvera o celular, que não tocara mais. Maite adorava sua amiga, mas não tinha energia para responder a um interrogatório completo. Pena que não ouvira a parte mais interessante da conversa. Will desaparecera com o telefone pelo shopping. Voltou vinte minutos depois, na hora de pagar a conta.

WLevy — Any quer que você ligue para ela quando chegar à mansão... foi tudo o que ele disse. Maite resistiu à tentação de perguntar o que discutiram, porém sentia-se grata por Will ter solucionado o problema. Ninguém havia feito isso por ela, ainda. Sim, a riqueza e o sucesso da irmã as haviam tirado das dificuldades, mas isso não se estendia às particularidades de Maite. Estava superestimando a atitude de Will, sabia disso. Ele evitara uma ligação desagradável. Na verdade, devia sentir-se uma covarde por evitar a melhor amiga, que entenderia, embora com uma boa dose de protestos, que Maite não poderia falar, na ocasião. Em vez disso, Maite ficou grata a Will. Falar com Any seria confrontar-se com a realidade. Naquele instante, não queria lembrar-se de sua resistência inicial em ir atrás dele, ou admitir o quanto Will poderia lhe ensinar. Mas ainda assim, mesmo se tentasse não criar uma imagem muito romântica de Will, via-o como um cavaleiro em uma armadura. Any poderia intimidá-la, sobretudo em relação a homens. Em geral conseguia o que queria, e quando queria, às vezes antes de pedir.