Fanfic: Paixão incontrolável | Tema: LevyRroni
Boa Tarde minhas lindas!
Depois de uma longa temporada estou de volta...
Saudades de vocês!... Bjs
Maite não sabia se poderia andar de novo. Porém, não estava preocupada, já que tinha Will para carregá-la.Suas costas doíam de tanto que o carro sacudira, mesmo que os bancos de couro fossem de primeira. As articulações dos dedos estavam doloridas por ter se segurado nos apoios, que nunca usara antes e cuja utilidade desconhecia. Pois agora, após percorrer estradas intransitáveis com Will em seu veículo muito caro e enlameado, descobriu para que serviam.
Também teve a certeza de que nenhum homem sabia como estimular uma mulher como Willliam Levy. Só ele pensaria em passear pela paisagem selvagem da Flórida, subir morros e disparar por terreno pantanoso, transformando a atividade em uma preliminar para uma aventura sexual.
Seu coração batia acelerado. Ele fez uma massagem em seus ombros doloridos e carregou-a para um bosque, como um noivo da floresta a caminho da lua-de-mel. E Maite, como uma esposa virginal desacostumada ao toque masculino, assustou-se quando um galho bateu-lhe nas nádegas, fazendo Will rir pela centésima vez na última hora. Maite nunca tinha visto nada mais excitante do que o som do riso dele. Will a acomodou na varanda de uma choupana, que com generosidade descreveria de rústica, e seu corpo todo tremeu de desejo.
WLevy— Aqui estamos.
MPerroni— Estou vendo. Para ser mais exata, Will, onde estamos?
Ele selecionou a chave da porta em seu chaveiro.
WLevy— Este é um lugar ao qual não venho há muito, muito tempo. Não era exagero. Quando a porta se abriu com um rangido e ela viu a poeira que pairava no ar, ficou claro que ninguém entrava ali fazia anos.
Porém, para sua surpresa, não havia muita poeira no chão e na pedra da lareira. Os tapetes também pareciam limpos.
A cabana era composta por uma cozinha ampla, uma sala com um sofá e algumas Kokoiras, e um quarto com uma cama e um aparador. Graças ao telhado de zinco, era bastante quente.
— Vou abrir as venezianas e os vidros. Por que você não checa os mantimentos?
MPerroni— Esta cabana é sua?
WLevy— Minha mãe a deu para mim há uns dez anos, quando meu pai comprou um bangalô de pesca do outro lado da costa, e mais perto da residência deles. Costumávamos vir aqui quando eu era criança.
Maite observou Will abrir as janelas com facilidade, deixando entrar luz e ar fresco. Tentou imaginá-lo quando menino, ansioso por um final de semana de aventura na floresta. Relutara em contar detalhes de sua infância e lá estava, mostrando-lhe uma parte importante de sua juventude.
MPerroni— Está bem limpa — ela comentou, na tentativa de dizer algo que não o forçasse a falar de seu passado.
WLevy— Mamãe vem pelo menos duas vezes por ano para limpá-la, para o caso de eu querer usar. — Fez uma pausa e acendeu um lustre velho, mas em bom estado. — Acho que ela gosta de ficar um pouco fora de casa. Às vezes permanece aqui por alguns dias, enquanto meu pai está em alguma conferência ou em retiro.
À medida que o lugar ficava mais iluminado, Maite foi notando diversas prateleiras de livros. Tramas de ficção, ficção científica e até literatura clássica. Sorriu quando viu que dois de seus mistérios faziam parte da eclética coleção.
MPerroni— Esses livros são de sua mãe?
Os olhos de Will se arregalaram de surpresa.
WLevy— Acho que sim. É a única pessoa que vem aqui. Sempre traz alguns livros. Esses não estavam aí na última vez que vim.
MPerroni— Ela vem para limpar ou para ler?
WLevy— Creio que para as duas coisas. Papai não permite muita variedade de literatura em casa. Eu sabia que mamãe não concordava sempre com ele, mas não tinha idéia... — Will enfiou as mãos nos bolsos.
Maite viu a expressão dele mudar, passar de choque a surpresa, e, por fim, orgulho. Pelo jeito, Will não sabia que a mãe era capaz de se impor, mesmo que de uma maneira não agressiva.
Maite passou os dedos por uma coleção completa de Stephen King.
MPerroni— Aposto que a sra. Levy vem para cá mais de duas vezes por ano. E seu gosto abrange temas diversos.
Will soltou um resmungo que Maite interpretou como um sim, e descobriu que saber algo inesperado sobre a mãe o deixara um pouco atordoado.
Bom. Willliam Levy transmitia a imagem de um homem prático. Maite percebeu que ele dividia as pessoas em categorias mais que ela própria. Maite, pelo menos, aprendera com a irmã e seu grupo a ter a mente aberta e a não rotular os outros.
Tornara-se uma observadora por ter convivido com o mundo do rock, e por sua vocação como escritora. Como policial, Will também tinha de ser observador. Imaginou em que categoria ele a encaixara quando se conheceram, e em qual estaria agora.
Isso era fácil, concluiu. Ele a via como uma amante inexperiente, uma escritora popular que não tinha conhecimento suficiente sobre atração e sedução para compor uma história de amor e erotismo boa o bastante para manter seu nome e confirmar seu talento. Mas lhe dissera que logo no início percebera sua sensualidade e feminilidade inerentes.
Bem, naquela tarde Maite provaria não só que estava certo, mas que a aluna podia ser professora também.
MPerroni— Por que você não continua a abrir as janelas e vê se o ar condicionado está funcionando? — Maite se abanava. Mesmo com as janelas abertas estava quente demais lá dentro. — Eu irei até a despensa para ver se posso preparar algo gelado para bebermos.
A cabana ficava bem afastada da estrada, e Maite não vira nenhum vizinho quando entraram com o carro por entre os carvalhos, pinheiros e palmeiras.
Constatou que a casa tinha eletricidade, água encanada e um freezer com gelo, e um bom estoque de doces, como tortas de queijo cobertas com chocolate. Também achou farinha e massa em potes de vidro bem fechados na geladeira, bem como uma variedade de legumes enlatados e bebidas no armário.
Autor(a): maralevyrroni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 33
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 19/01/2015 - 22:41:29
Ai que lindo!!! Agora por favor posta na fic Acaso do Destino por favor, pq vc já me deixou curiosa demais, não só eu mas os outros leitores também.
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 17/01/2015 - 00:19:59
Ai continua por favor
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cats_levyrroni Postado em 16/01/2015 - 20:24:26
Nossa mas já estamos no último cap :'( , passou tão rapido uma ótima história, vou sentir sdds :'(
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 12/01/2015 - 00:01:07
Continua por favor estou muito curiosa!!! E está tudo tão perfeito, eu só quero que o casamento dos dois seja com tudo que eles tem direito a uma festa e te ambém ao casamento na igreja a Mai linda de arrasar mais do ela já é rsrs, e o Will mais lindo do que nunca. Beijos
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 09/01/2015 - 17:18:20
Que lindo, sem palavras pra descrever esses capítulos!!! Só sei dizer posta mais por favor.
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 05/01/2015 - 01:32:06
Nossa vc parou na melhor parte, eu quero mais rsrsrs, continua por favor!!!!
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 31/12/2014 - 15:10:41
Sem palavras pra descrever esses capítulos agora, a única coisa que quero é ler mais rsrsrs está ótimo. Continua
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maralevyrroni Postado em 30/12/2014 - 14:39:21
hahahahaha natalia_thaiahotmail.com: pois apareci outra vez! cats_levyrroni: Estou de volta! Saudades meninas... bjs minhas lindas
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natalia_thaiahotmail.com Postado em 29/12/2014 - 23:41:33
Até que enfim a margarida apareceu rsrs brincadeira. Eu amei esses dois capítulos, mas vc parou na melhor parte e me deixou super curiosa. Continua por favor!!!
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cats_levyrroni Postado em 29/12/2014 - 19:02:17
Caramba ainda bem q vc posto já tava morrendo d sdds, esses dois caps foram perfeitos só quero ver a continuação >_<...posta logo bjs