Fanfic: Paixão incontrolável | Tema: LevyRroni

Feliz 2015

Boa Tarde queridas!... Bjs

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Maite não sabia como era ficar completamente só. Mas que coisa! Mesmo que fosse terrível, queria uma chance de descobrir se podia cuidar do próprio nariz, com seu próprio dinheiro, e tomar suas decisões. Só tinha a si mesma com quem se preocupar. Almejara isso por tanto tempo! Tinha o desejo de trabalhar mais, escrever mais rápido. Se não houvesse pensado em si mesma, talvez não tivesse ido atrás de Will, mesmo que ele mexesse com suas emoções e sua sensualidade.  Como poderia jogar tudo fora sem tentar ser independente?

MPerroni— Não posso aceitar seus conselhos, Any. Chegou a hora de tomar minhas decisões baseada naquilo em que acredito. Certo ou errado, tenho de passar por isso. Any torceu os lábios e formou uma expressão de descrédito. Então, deu um rápido abraço em Maite. Se continuassem, começariam a brigar, e sabiam que deveriam evitar isso.

 Anne— Espero que saiba o que está fazendo, Mai e não se arrependa.

MPerroni— Sim, eu também.

Maite voltou-se para a tarefa de lavar seu querido carrinho. Quando pedira um lugar para lavá-lo, deveria saber que Dulce construiria uma espécie de lava-rápido, com todo o equipamento necessário. Tudo o que Maite precisava era um balde, alguns trapos, sabão adequado e um esfregão. Ainda assim, apreciava a privacidade do lugar. Com uma boa distância até o alto muro que circundava a propriedade, ficava isolada do mundo. Assim que passava os altos portões de ferro, entrava num mundo privado. A mansão era um refúgio da mídia e dos caçadores de celebridades, que procuravam explorar a vida da sobrinha. Contudo, Maite fizera dali um lar, um espaço seguro para Cassie crescer e para ela se desenvolver como escritora. Apenas dois dias atrás, pensara em usar o dinheiro do adiantamento do livro para comprar a casa e transformá-la num símbolo de sua independência. Mas, observando Will, na véspera, à espera do táxi, perguntou-se se ali não era uma prisão que impusera a si mesma, para se proteger de arriscar suas emoções. Podia amar a mãe, a irmã, Cassie e mesmo Any com total liberdade, pois sabia que elas corresponderiam sempre ao sentimento. Porém, e quanto a Will ou qualquer outro homem? Will podia amá-la agora, mas e depois? Como se sentiria quando a paixão não fosse mais tão perfeita? Quando se esgotassem todas as formas de agradá-la? Quando não houvesse mais o que descobrir?Então, Maite percebeu que tinha de responder a uma questão mais vital: será que não estava se prendendo à idéia de independência para se proteger de uma decepção? Ou se afastando, antes que qualquer homem pudesse abandoná-la