Fanfics Brasil - Capítulo 26 El hechizo

Fanfic: El hechizo | Tema: Trendy / Dulce e Poncho


Capítulo: Capítulo 26

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Capítulo 26


Para ele, sexta-feira significava apenas uma coisa: poder ver Dulce. Estava ansioso por vê-la por causa da briga. Ela já o havia perdoado por telefone, mas precisava constatar isso pessoalmente.


Sabia sobre tudo o que a imprensa estava dizendo e fazendo, mas havia notado uma grande mudança em Dulce, ela já não reclamava mais, estava começando a se controlar com toda a situação. E estava feliz por isso.


Chegou ao apartamento e entrou direto, a porta estava aberta, estranho, pois Dulce sempre a trancava durante a noite.


A sala estava silenciosa. Andou pelo corredor lentamente e ao chegar à porta do quarto espantou-se com o que viu.


Dulce estava caída no chão, parecia desmaiada. E isso não era o pior: sangue escorria por suas coxas. Estava perdendo o bebê?


Entrou em pânico e a primeira coisa que fez foi colocá-la na cama. Ligou em seguida para um médico de confiança, e pediu para que ele o esperasse em um hospital próximo com tudo preparado para o atendimento.


Sentou ao lado do corpo dela e segurou sua mão: estava gelada, aquilo não era um bom sinal. A acariciou e chorou enquanto beijava-lhe a cabeça.


Em seguida, colocou-a no carro, sem que ninguém visse, e praticamente voaram até o hospital. Chegando lá o atendimento começou imediatamente. O processo foi rápido e simples. Duas horas depois voltavam para o apartamento, Alfonso, Dulce (desacordada) e o médico.


-Então ela não perdeu o bebê? –Alfonso perguntou a sós com o médico, queria confirmar se estava tudo bem. -Mas... Mas e ela?


-Dulce vai acordar dentro de meia hora. Está tudo bem. -garantiu o doutor.


-O que aconteceu?


-Ela ingeriu excessivamente alguns remédios. O sangramento foi por isso. Mas tudo ficará bem. –explicou o médico.


-Ela ingeriu excessivamente alguns remédios? -ouviu apenas aquilo. -Mas por quê? De propósito? –Alfonso perguntou confuso.


-Infelizmente, é essa a realidade. -Se quiser posso ficar aqui pra quando ela acordar e...


-Não, doutor, o senhor está dispensado. -o acompanhou até a porta. -Muito obrigada, receberá uma grande recompensa. -apertou-lhe a mão. -E sigilo, por favor.


-Total descrição, como sempre. -sorriu e saiu.


A porta foi fechada. "Ela ingeriu excessivamente alguns remédios." a frase não saía de sua cabeça. Era mesmo verdade? Não queria acreditar. Ela não faria isso, tinha certeza. As lágrimas lhe vieram aos olhos, mas se segurou, não choraria, não agora.


Foi até o banheiro, precisava lavar o rosto. Molhou a face com a água gelada da torneira. Olhou ao redor observando aquele lugar e seu olhar se fixou em um pote de vidro dentro do cesto de lixo. Pegou o pequeno vidro, estava vazio. Engoliu em seco, então era verdade.


Foi para o quarto e esperou que ela acordasse, o que somente aconteceu depois de meia hora.


Ela abriu os olhos. A vista embaçada, a cabeça latejando e um grande aperto no peito. Levou alguns minutos para recuperar a consciência e se lembrou do que havia feito. Viu Alfonso ao seu lado, sentiu um nó se formar na garganta. Havia perdido seu filho?


Ele a olhava de um jeito horrível, talvez ódio, desprezo, repulsa ou até tudo de uma só vez. Ela não disse nada durante um tempo, e quando conseguiu dizer alguma coisa pôs-se a chorar enlouquecidamente, tentando explicar-se. O abraçou, mas ele não correspondeu.


-O que eu fiz? -estava desesperada. -Ele morreu? Me desculpa, por favor. Fiz sem pensar. Eu estava em um momento de infelicidade... Sinto muito. -ele não respondia apenas chorava baixinho. -Fala comigo, por favor. O que aconteceu? Diz que me perdoa, eu...


-Quase matou meu filho. -disse amargurado.


-Então... Então ele está bem? -abriu um sorriso entre as lágrimas. Sua esperança voltou e ela tornou a abraçá-lo, dessa vez ainda mais forte.


-Sim, está. Uma pena, não é? Pois você o queria morto. –dizia com desprezo.


-Não, não diz isso, por favor. Não é bem assim. Eu...


-Você o que? -explodiu. -Qual desculpa se dá por tentar matar uma criança? Qual desculpa se dá por tentar acabar com a sua própria vida? -ele gritava.


-Tudo estava me sufocando, eu não agüentava mais, precisava acabar com tudo. -disse lentamente enquanto lembrava-se de tudo o que a imprensa havia feito. -Não era o jeito certo, mas...


-Você é uma doente, agora está confirmado. Você realmente não presta. Se eu pudesse voltar no tempo juro que preferia não ter te conhecido, preferia que esse filho estivesse em outra barriga. -ele estava histérico. E quanto mais ele falava, mais ela chorava.


-Não diz isso, por favor... -cobriu o rosto com as mãos. -Eu não mereço ouvir isso...


-Tem razão, você não merece, você merece ficar aqui sozinha. -levantou-se. -E sabe por quê? Porque você é uma egoísta, que não pensou em mim, não pensou nessa criança, pensou só em você mesma. E eu tenho nojo disso, você me dá nojo. -cuspia as palavras, uma por uma.


-Me desculpa, por favor. -chorava descontroladamente. Cada palavra que ouvia era como um soco, um tapa na cara.


-Não, Dulce! Isso não tem perdão. -gritou. -Tudo isso chega ao fim hoje mesmo.


-Como assim? -sabia o que ele queria dizer, mas tinha medo que fosse realmente o que imaginava. -Por favor, não...


-Nossa história acaba aqui, hoje colocamos um ponto final nisso. Sei que esse filho é meu e isso é a única coisa que vai nos manter em contato ainda. Com você eu não quero mais nada, não quero mais te ver, NUNCA MAIS.


-Amor, por favor, não faz isso... -tentou se aproximar dele, mas ele se afastou.


-Vou te dar o apoio financeiro que precisa para que essa criança nasça bem, pra que viva bem, que tenha a vida que merece. Mas para você, não terá mais nada, absolutamente nada. -a voz ainda era alterada e ao mesmo tempo abalada.


-Eu não preciso da porcaria do seu dinheiro, seu imbecíl. -gritou em meio ao choro. -Você não me entende, não me deixa explicar... Eu não queria, juro que não queria, mas... -pôs-se a soluçar. -Me perdoa, por favor, não vai embora, não faz isso, fica aqui comigo. -ele já ia saindo do quarto e ela o seguia. -Fica, fica! -ele já estava na porta da sala. -Por favor. Eu te amo! -suas forças já estavam se esgotando.


-E eu desejo que você morra. -bateu a porta logo após sair.


Aquilo foi como um tiro. Caiu no sofá exausta. A dor não sairia dela tão cedo.



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Autor(a): bibiasavinon

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Capítulo 27 O mês passou voando, mas a dor de ambos não, parecia estar mais forte do que nunca. A saudade também não ia embora. E o arrependimento, pelo menos para Dulce, nunca se afastaria. Ambos tocaram a vida, se arrastando pelos dias. Não se viram mais desde aquela noite, nem uma ligação. Ele não a procurou ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • dulce_herrera Postado em 04/01/2015 - 21:22:54

    amei a web parabéns

  • anna_caroline Postado em 21/12/2014 - 00:34:36

    Palmas, web perfeita cara, quero a proximaaaa, maaaaais. <3

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 15/12/2014 - 01:17:20

    poxa ja acabou :( amei a fic

  • jaahvondy Postado em 14/12/2014 - 20:06:19

    A não...ja acabou, to triste agora :(

  • jaahvondy Postado em 11/12/2014 - 22:27:43

    ownt que lindo continuaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 10/12/2014 - 21:02:27

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 08/12/2014 - 22:02:14

    lindos os dois continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • jaahvondy Postado em 08/12/2014 - 19:40:42

    que lindos os dois juntos, continuaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 05/12/2014 - 15:34:13

    continuaaaaaaaaaaaaaaa

  • jaahvondy Postado em 02/12/2014 - 22:36:16

    essa marcela não presta...continua


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