Fanfic: El hechizo | Tema: Trendy / Dulce e Poncho

Capítulo 29

Estacionou o carro com calma. Foram o caminho inteiro praticamente em silêncio. Assim que puxou o freio de mão, Dulce pegou as sacolas e estava pronta para se despedir.

-Obrigada. -começou a abrir a porta do carro.

-Vou subir com você, são muitas sacolas pra uma pessoa só. –ele disse decidido.

-Já lhe disse que não precisa. -insistiu em recusar.

-E eu já disse que vou. -saiu do carro.

-Pensei que não queria me ver nem pintada de ouro. -murmurou.

-O que disse? -colocou a cabeça na janela do carro.

-Nada. -mudou de assunto.

Subiram rapidamente. Ele entrou no apartamento, estava diferente, um pouco bagunçado, o que era estranho, pois Dulce sempre fora uma pessoa organizada.

-Será que posso tomar um copo d`água? -ele disse.

-Claro, fique a vontade. -disse apressada. -Preciso fazer xixi. -e saiu quase correndo até o banheiro.

Ele ficou observando o lugar e em meio a isso percebeu que uma grande chuva caia lá fora. Foi até a varanda e ficou observando alguns granizos caírem do céu. Era estranho, até uns minutos atrás apenas uma garoa fina, e agora uma tempestade. Alguns raios cruzavam o céu e exibiam clarões que faziam os olhos doerem.

Dulce saiu do banheiro e foi até a sala. Alfonso estava olhando pelo vidro da varanda.

-O que foi? –ela estranhou.

-Essa chuva horrível. -ela também foi olhar. -Começou do nada, estranho.

-Muito. -riu. -Odeio essas tempestades, são assustadoras, me dão calafrios. -percebeu que estava falando demais, e ele a olhava estranhamente. -Desculpe.

-Não, não é isso, é que...

-Espera. -o interrompeu enquanto ligava a televisão.

Uma noticia sobre o tempo passava em um canal aberto. Dizia que por conta da grande tempestade que se aproximava ninguém deveria sair de casa até amanhecer, pois algumas das principais estradas estavam alagadas e com ricos sérios de acidentes.

Quando a noticia chegou ao fim, ambos se olharam. Ela queria dizer "fique", mas não tinha coragem. E ele queria escutar um "pode ficar aqui", mas isso não aconteceu.

-Bom, eu já vou indo. -foi andando em direção a porta. -E olha, amanhã mesmo mando González lhe trazer dinheiro.

-Já disse que não precisa, está tudo bem, posso me virar. -garantiu.

-Já te chamei de teimosa hoje? -riu. -Bom, até. -acenou.

-Espera. –ela gritou, ele voltou. -É, você por acaso não quer ficar? Digo pelo que vimos na televisão... Está perigoso ai fora e... -dizia sem jeito, com medo de ser rejeitada.

-Não seria incomodo pra você? -perguntou.

-Não, por mim tudo bem.