Fanfics Brasil - Capítulo 41 El hechizo

Fanfic: El hechizo | Tema: Trendy / Dulce e Poncho


Capítulo: Capítulo 41

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Capítulo 41


Ficaram a maior parte do dia seguinte sem se falar. Falavam apenas o necessário, ou seja, pouquíssimo.


Foi durante a tarde que Dulce se viu praticamente obrigada a falar com ele. Sentia uma dor terrível, como se o bebê fosse nascer naquele momento, mas ela sabia que não iria. Tentou agüentar, mas chegou a um ponto que estava insuportável.


Ele, obviamente notou a mudança. Ela estava com o rosto vermelho, suando frio e se mexia constantemente, como se não estivesse suportando alguma coisa. A observou e ficou se perguntando o que estava acontecendo.


-Dulce, você está bem? –ele se aproximou.


-Não. -respondeu com a voz sufocada.


-Está com dor, não está? -desesperou-se. Ela só conseguiu assentir. -Então vamos para o hospital agora.


-Não, não está na hora, é apenas uma dor. -tentou acalmá-lo.


-Como sabe disso? Por quê não me disse o que estava sentindo? -começou a procurar a chave do carro.


-Eu sei que não é o momento, tenho certeza que não é.


-Não importa o que você acha. Vamos para o hospital sim. Se não for o momento tudo bem, mas se for não podemos ficar aqui olhando para as paredes.


-Está bem. –ela concordou.


No mesmo instante Alfonso preparou as coisas necessárias para levar. Os empregados o ajudaram com as malas e ele mesmo se encarregou de ajudar Dulce a descer as escadas e colocá-la no carro.


Dirigiu velozmente até o hospital escolhido para o nascimento da bebê. Chegaram e logo foram atendidos por uma enfermeira que trouxe uma cadeira de rodas para carregar Dulce.


A enfermeira a levou para uma sala e permaneceram lá por meia hora. Alfonso não sabia de absolutamente nada, estava muito preocupado, mas ninguém lhe dizia nada.


O tempo passou e da mesma sala em que Dulce entrou, saiu um médico que se encaminhou na direção de Alfonso.


-E então, doutor? -Alfonso perguntou aflito.


-Alarme falso. Era apenas uma dor comum do estágio final da gravidez.  Ainda não há dilatação suficiente para que o bebê nasça, mas garanto que isso está próximo de acontecer. -explicou o médico com calma.


-E as dores permanecerão até o nascimento?


-Olha, demos um remédio a ela e a dor vai cessar rapidamente. Não há com o que se preocupar. Pode ser que a dor volte quando estiver para nascer, como eu disse, brevemente.


-Entendi. E tem previsão para o nascimento?


-Até o final de semana com certeza nascerá. -respondeu.


-E eu posso vê-la? -perguntou.


-Pode vê-la como também pode levá-la para casa. Não há necessidade que ela passe a noite aqui. Podem ir para casa tranqüilos.


-Está bem. Muito obrigado, doutor. -apertou a mão do médico e sorriu aliviado.


Saíram do hospital logo em seguida. Tudo já estava bem. Chegaram à casa de Alfonso em poucos minutos. Dulce subiu com Maria, outra das empregadas, iria tomar banho e se deitar.


Alfonso foi para a cozinha, precisava arrumar alguma coisa para Dulce comer.


-Rute, será que pode preparar alguma coisa bem reforçada pra ela? -pediu gentilmente.


-Claro. Tipo o que? -perguntou.


-Não sei... Talvez arroz, feijão, salada e peixe. Algo do tipo.


-Tudo bem. -começou a cozinhar. -Ela já está bem?


-Está sim.


-Pensei que iria nascer... Se bem que esses alarmes falsos sempre acontecem.


-Eu também pensei. Fiquei tão nervoso... Isso é normal?


-É sim, não se preocupe. -ela sorriu. -Vai querer comida também? Deve estar morrendo de fome.


-Quero sim, obrigado. -foi indo em direção a saída. -Vou subir e tomar um banho. Se importa de levar a comida até meu quarto?


-Claro que não. -respondeu.


-Obrigado, Rute. Não sei o que faria sem você. -sorriu agradecido.


Chegou ao quarto e Dulce já havia terminado de tomar banho. Ela estava deitada, precisava muito descansar e relaxar. Ele se deitou ao lado dela e a abraçou.


-Como está se sentindo, meu amor? -perguntou carinhoso.


-Agora muito melhor. O remédio me aliviou bastante.


-Está com dor?


-Ainda um pouco, mas nada comparado com antes.


-Que ótimo. -a beijou. -Não está mais brava comigo, está?


-Não. -respondeu brevemente.


-Está com fome? -ele perguntou.


-Muita. -riu.


-Que bom porque a Rute logo vai trazer um prato de comida enorme pra você.


-Hm que delícia. -sorriu.


-Não tanto quanto você. -a beijou novamente, um beijo demorado. -Vou tomar banho e já volto para jantarmos juntos.


-Te espero.


Trinta minutos depois já estavam jantando. A comida estava maravilhosa como sempre. Ambos estavam famintos e devoraram a refeição com rapidez.


Assim que terminaram, Alfonso desceu para levar os pratos sujos até a cozinha. Dulce ficou no quarto preparando-se para dormir.


Algum tempo após a saída de Alfonso, Dulce ouviu um pequeno barulho, vinha do meio dos lençóis. Era o som de um celular tocando, provavelmente o de Alfonso.


Vasculhou a cama a procura do aparelho e assim que o encontrou não pôde acreditar em quem estava ligando, na tela dizia "Marce". Ao ler esse nome seu sangue ferveu. Era óbvio que iria atender.


-Alô? -disse Dulce, sua voz era dura.


-Quem é? -Marcela do outro lado da linha estranhou não ser a voz de quem queria.


-Pra quê ligou? -foi grossa.


Um momento de silêncio dominou a linha. Dulce podia ouvir a respiração de Marcela, mas ela não respondia.


Marcela deixou que Dulce ouvisse sua voz e confirmasse que era ela mesma, pois esse era seu joguinho. "Alô? Alô? Alô?", Dulce berrava do outro lado da linha, estava irritada, mas Marcela fazia questão de não responder. Esperou mais um segundo e desligou.


A segunda parte da trama havia sido construída. Amanhã seria a última e a melhor.


Quando Alfonso voltou para o quarto, Dulce não disse absolutamente nada. Estava calada, e ele estranhou isso, mas não questionou, pois pensou que devia ser o cansaço. O que não sabia, na verdade, era que Dulce estava pensando, pensando em como ele não a havia deixado ir junto ao shopping no dia anterior, em como ele havia demorado e na ligação de hoje. Marcela havia ligado e quando se deu conta de que Dulce havia atendido desligou na hora.


Dulce estava começando a juntar os pontos. Será que tudo faria sentido? "Não há outra explicação", pensou angustiada.



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Autor(a): bibiasavinon

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Capítulo 42 O dia logo amanheceu. Acordaram cedo, o que era um tanto inusitado. Tomaram café na cama, como havia se tornado de costume. Terminaram a refeição rapidamente e desceram para a sala de estar. Colocaram um filme e puseram-se a assistir. -Já disse que não agüento mais ficar dentro dessa casa? –ela disse olhando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 51



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  • dulce_herrera Postado em 04/01/2015 - 21:22:54

    amei a web parabéns

  • anna_caroline Postado em 21/12/2014 - 00:34:36

    Palmas, web perfeita cara, quero a proximaaaa, maaaaais. <3

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 15/12/2014 - 01:17:20

    poxa ja acabou :( amei a fic

  • jaahvondy Postado em 14/12/2014 - 20:06:19

    A não...ja acabou, to triste agora :(

  • jaahvondy Postado em 11/12/2014 - 22:27:43

    ownt que lindo continuaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 10/12/2014 - 21:02:27

    continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 08/12/2014 - 22:02:14

    lindos os dois continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • jaahvondy Postado em 08/12/2014 - 19:40:42

    que lindos os dois juntos, continuaaa

  • rosa_chiclete_vondy_ Postado em 05/12/2014 - 15:34:13

    continuaaaaaaaaaaaaaaa

  • jaahvondy Postado em 02/12/2014 - 22:36:16

    essa marcela não presta...continua


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