Fanfic: El hechizo | Tema: Trendy / Dulce e Poncho

Capítulo 6

Forçou-a contra a parede enquanto beijava-lhe freneticamente. Suas mãos deslizavam por todas suas curvas, principalmente os quadris. Dulce repetia o mesmo com as mãos, o acariciava, mas de um jeito menos selvagem.

-Já disse que você é muito gostosa?  -sussurrou entre os beijos.

-Shiu, não fala nada. –pediu a ele.

Os beijos foram deslizando para o pescoço de Dulce, e um tempo depois tornaram-se chupões. Ela gemia baixinho enquanto abria a camisa dele.

No começo ele estava meio indeciso se deveria acontecer mesmo, se ela queria realmente, mas depois disso teve certeza que sim, era o momento. Começou a guiá-la em direção a cama, mas sem cessar os beijos e as pegadas fortes por todo seu corpo.

Caíram na cama. Tirou a blusinha que ela vestia com rapidez, em seguida a saia, e começou a acariciá-la pelo corpo todo, arrancando gritinhos de prazer da mesma.

As posições as inverteram. Montou em cima dele e continuou a beijá-lo por toda parte. Mordiscava sua orelha e em seguida sua boca e pescoço.

Logo as últimas peças de roupas foram arrancadas. A necessidade de ambos era tão grande que tudo foi feito com grande rapidez.

Ele a penetrou com delicadeza e logo os movimentos delicados foram dando lugar a movimentos desenfreados e com grande intensidade.

A sensação mais incrível que ambos já haviam sentido. Era maravilhoso. Os gemidos falavam por si só. O prazer foi tanto que quando chegou ao fim estavam exaustos. Adormeceram abraçados, os dois com sorrisos no rosto.

...

O dia amanheceu logo. O sol estava forte e os raios já penetravam a cortina.

Abriu os olhos ainda um pouco sonolenta. A primeira coisa que sentiu foi uma terrível dor de cabeça, tudo estava rodando. Em seguida sentiu que braços a envolviam.

Olhou para o lado e não pôde acreditar no que estava vendo. Levantou-se como um foguete, tão bruscamente que o acordou.

Não podia ser real, era um pesadelo. Enrolou-se no lençol branco e macio e sentou na beira da cama, colocou as mãos no rosto, esfregou os olhos. Aquilo tinha que ser mentira, e quando tornasse a abrir as pálpebras nada seria real. Mas não funcionou.

Ele a observava. Alguma coisa estava acontecendo. Ela o olhou sem entender e tornou a abaixar a cabeça.

-Dulce? -tocou seu ombro e permaneceu com medo do que poderia vir a seguir. -Está tudo bem?

Ela se levantou sem dizer absolutamente coisa alguma. Olhou ao redor e viu jogadas pelo carpete suas peças íntimas, pegou-as rapidamente e caminhou até o banheiro. Fechou a porta. Lá dentro colocou a calcinha e o sutiã, lavou o rosto e pôs-se a chorar. Havia feito isso mesmo?

Saiu do banheiro alguns minutos depois. Andava freneticamente pelo quarto juntando suas outras peças de roupa, jóias, sapatos e etc.

-Dulce, você está bem? -apenas de cueca a seguia pelo quarto.

-Nós... Fizemos isso mesmo? -virou-se até ele bruscamente e disse de uma maneira engasgada.

-Você não se lembra de nada?

-Você conseguiu o que queria. Está feliz? -gritou enquanto vestia sua saia. -Conseguiu me levar pra cama! Pronto, Alfonso! Mais uma idiota pra sua lista! -cuspia as palavras com tanta raiva que chegava a dar medo.

-O que? Ainda isso? Qual a parte de que eu gosto de você que não entrou nessa sua cabecinha? -explodiu.

-Ah por favor né, para de ser mentiroso! Estávamos apenas ficando e isso não incluía sexo, mas pra você não importa, não é? A idiota aqui sou eu. -terminou de se vestir.

-Eu não te obriguei a fazer nada, você queria e queria muito.

-Eu estava bêbada, seu inútil. -gritou. -E agora como vou sair daqui sem ser vista? -pegou seus sapatos que estavam jogados pelo quarto.

-É com isso que você se preocupa? - a olhou com desprezo. -E eu? E o que aconteceu? Nada disso te interessa?

-Não, nada disso, por que desde que te conheci minha vida foi arruinada, e ontem à noite você terminou com ela completamente. Merece palmas! -suas palavras foram irônicas e suas palmas ainda mais. - E olha, já vai pensando na próxima babaca que você vai comer. -disse indo em direção a porta, que assim que ela saiu foi batida com força.

Assim que a porta bateu, ele explodiu de raiva. Jogou-se na cama com ódio. Era a primeira vez que se apegava a alguém dessa maneira e estava sendo um terrível pesadelo.