Fanfic: Quem nunca amou que atire a primeira pedra #

Obrigado pelos comentários garotas... Espero que estejam gostando! Beijos ;*

Anahí: Achei vocês dois! — Ela gritou eufórica. — Dulce sua irresponsável, estão todos esperando para cantarem logo o clássico Parabéns!

Dulce: Não vem? — Ela indagou enquanto se punha de pé rapidamente.

Christopher: Vá na frente! — Pedi. Logo as duas ficaram longe do meu alcance e entraram para aquela confusão. — Dulce...— Soltei uma risada abafada quando pronunciei seu nome.

O ar puro se desfez quando voltei ao interior da boate, a fumaça da pista de dança logo tomou o lugar.

A pista não estava mais cheia, todos já estavam concentrados em volta da mesa, onde estavam o bolo e Dulce.

Foi um longo caminho até que eu conseguisse enfim, chegar á ponta da mesa e pudesse vê-la claramente.

Flashes e mais Flashes, as típicas fotos de aniversários que serviram como lembranças quando estivermos velhos.

Anahí: Christopher... venha tirar foto com a Duda! — Annie acenou, enquanto se distanciava da amiga para que eu ocupasse o lugar.

Passei novamente as mãos sobre os cabelos e me aproximei da garota.

Sorri timidamente enquanto era disparado o flash da tecnologia que o garoto de cabelos roxos segurava.

Nossa distancia era notável, qualquer um podia notar que estávamos os dois constrangidos com a situação que minha irmã sem cérebro criou!

Ela me olhou séria e eu me distanciei, para que o próximo convidado pudesse tirar a foto com ela.

Já se passavam das duas da madrugada, quando finalmente Annie se convenceu de que já estava bêbada o suficiente. Dessa vez eu cumpri minha promessa, não havia ingerido mais que aquela taça de champagne, mas não sabia até quando poderia ficar sóbrio com tantas coisas em minha mente, batucando em um ritmo frenético... Deixando-me louco!

Anahí: Chris... eu te amo irmãozinho! — Ela falou embolado. Tive de arrastá-la para cama, não iria fazê-la passar por um banho gelado, a temperatura estava baixa demais.

Deite-a delicadamente e tirei o salto que usava.

Apaguei as luzes e sai fechando a porta.Quem diria que Anahí fosse ficar bêbada? Ela que sempre me criticou por não saber beber sem perder o controle.

Meu dia estava insuportavelmente tedioso, já havia escutado todas as musicas do meu i-phone, mas nada o cortava.

O caderno rabiscado, com a capa repleta de adesivos permanecia sobre a escrivaninha... Fazia um bom tempo que não tinha inspiração ou até mesmo simples idéias para continuar a escrever meu romance obsessivo.

Annie sempre disse que eu levava jeito, mas tudo o que eu escrevia não era o bastante! Minha autocobrança me deixava impaciente, e eu acabei desistindo de escrever um projeto de livro.

Peguei o caderno sem muito entusiasmo e comecei a ler o que já havia escrito.

Quem um dia irá dizer que existe razão Nas coisas feitas pelo coração?

E quem irá dizer que não existe razão?

Sorri ao fechar o caderno, talvez minha área não esteja relacionada ao romance.

A porta tremeu ao receber duas batidas delicadas.

Christopher: Entre Annie! — Sorri ao me endireitar na cama.

Anahí: Está se sentindo bem Ucker? — Ela se aproximou, checando minha temperatura.

Christopher: Perfeitamente! Por que? — Beijei levemente suas pequeninas mãos.

Anahí: Não sei! Está trancado nesse quarto o dia inteiro, pensei que estivesse passando mal!

Christopher: Estava apenas pensando Annie... Na vida! — Franzi o cenho misterioso, seu olhar assustado me fez sorrir.

Anahí: Oh ok! Espero não ter atrapalhado! — Me olhou desconfiada, e por um momento achei que ela realmente estivesse duvidando.

Christopher: Annie... Posso te fazer uma pergunta? — Hesitei.

Anahí: Claro! Pode falar! — Ela se sentou na beirada da cama, me olhando ternamente.

Christopher: Onde conheceu Dulce Maria? — Me vi passando novamente as mãos no cabelo e ela sorriu triunfante.

Anahí: A conheci numa discoteca próximo á praça central!

Christopher: Me fale mais sobre ela, por favor! — Eu me sentia surpreendentemente estúpido, mas a curiosidade me atormentava á cada segundo.

Anahí: Hm... Tem 24 anos, está solteira! É a diretora da revista feminina Bela&comtemporanea... Acho que só! Dulce é uma mulher indescritível Chris... Você devia conhecê-la melhor! — Ela me lançou uma piscadela e saiu do quarto. Só então a ênfase especial que ela havia dado quando comentou o estado civil da garota fez sentido para mim. Sabia que Annie torcia para que eu encontrasse uma garota ‘decente’ e largasse Maite, mas isso já era demais! Eu mal conhecia a garota. Levantei-me depressa e tirei o moletom surrado que usava. O tempo estava úmido, mas o Sol ainda tentava predominar no céu. Vesti meu suéter preferido e sai.