Fanfics Brasil - Aqui não é o Brasil :/ Simplesmente Nós (Vondy) *--*

Fanfic: Simplesmente Nós (Vondy) *--* | Tema: Rebelde (Vondy)


Capítulo: Aqui não é o Brasil :/

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Meus olhos ainda estavam inchados de tanto que eu tinha chorado. Não esperava a festa de
despedida que meus amigos e minha família prepararam para mim no salão de festas do prédio
de meus avós.
Depois de me despedir de todo mundo no escritório na sexta-feira, fui à universidade e
resolvi o problema com o trancamento da matrícula. Também passei por um doloroso
processo de despedida lá, com alguns funcionários que me conhecem.
Estava indo para casa, cabisbaixa, pensando nas coisas que ainda tinha que fazer —
terminar de arrumar as malas, separar os livros que queria levar —, quando minha mãe ligou e
pediu para eu me encontrar com ela na casa de meus avós. Na hora, não entendi bem o motivo,
já que estava combinado que eles iriam comigo até o aeroporto no dia seguinte. Mas, para
evitar o falatório da minha mãe na minha cabeça, obedeci sem contestar.
Estranhei quando o porteiro avisou que eles estavam esperando por mim na área de lazer.
Ele ficou dando umas explicações sem sentido, que minha avó queria que eu desse uma olhada
no equipamento novo de ginástica que o condomínio tinha acabado de comprar.
Inocentemente, sem desconfiar de absolutamente nada, fui ao encontro deles. Então, no
momento em que pus os pés no salão de festas, as luzes se acenderem e vários rostos
conhecidos e queridos apareceram.
Fiquei por um instante meio congelada, em estado de choque, procurando entender o que
estava acontecendo. Mas a ficha caiu rapidinho, assim que avistei meus amigos atrás de uma
nuvem de balões coloridos, com os olhos brilhando de emoção. E como tinha gente!
Na mesma hora, senti um aperto na garganta que quase me sufocou. Tantas pessoas
estavam lá só para me homenagear, para demonstrar que se importavam comigo e que
sentiriam minha falta!
Minha mãe, vovó Maria Clara, vovô Felipe , meus tios e primos de Itabirito, Any, Mai
(minha segunda melhor amiga), Douglas, até meu pai! E muito mais.
Passei a festa inteira chorando, relutando em me despedir das pessoas que eu amo,
querendo me sentir bem, mas com uma sensação terrível de solidão.Agora eu estava ali, sentada há 13 horas na confortável poltrona do avião da família real de
Krósvia, observando o país — que agora também era meu — aproximando-se gradativamente,
enquanto a exuberante aeronave de Fernando Markov executava os procedimentos de
aterrissagem.
Ainda não sabia o que me esperava lá embaixo. Tive medo de perguntar a meu pai e
ouvi-lo dizer que haveria uma comitiva para nos receber. Estava no escuro, com a adrenalina
a mil.
— Nervosa? — ele quis saber minutos antes do pouso.
— Sim. — Minha boca estava seca.
— Ajuda se eu disser que ninguém sabe da nossa chegada, ou melhor, ninguém que não
deva saber? — Fernando sorria de um jeito encorajador.
— Você quer dizer a imprensa? — questionei, sentindo-me um pouco melhor.
Ele concordou.
— Além de alguns puxa-sacos que só aparecerão para especular. Quero fazer as coisas
do meu jeito, do jeito certo. Haverá um momento adequado para eu apresentar minha filha ao
país. Mas primeiro eu quero que você se sinta à vontade.
Achei esse gesto muito fofo. Dei um sorrisinho antes de abraçá-lo. Não sei se ele notou,
mas era a primeira vez que nos abraçávamos. Foi a primeira vez que eu quis fazer isso.
Ficamos assim por um tempo, até que o piloto informou que já estávamos em solo
krosviano. Então, surgiu meu primeiro pânico concreto: como eu me comunicaria com as
pessoas se não sabia pronunciar uma só palavra da língua delas?
— Todo mundo fala inglês por aqui? — perguntei antes de descer do avião. — Caso
contrário, você sabe, vou ter um probleminha de comunicação.
Fernando soltou uma gargalhada sonora.
— Não se preocupe. Com o inglês você vai se virar muito bem. Mas, se quiser, pode
aprender o krosvi.
— Humm... — engasguei. — Acho que não sei se consigo arrastar tanto os érres.
Ele riu de novo.
Meu pai tinha dito a verdade. No aeroporto da capital, Perla, só havia um motorista num
carro preto com vidros escuros esperando por nós. O visual nem era tão impressionante assim.
Acho que Fernando pensara em tudo. Porque, com toda a certeza, aquele veículo não pertencia à
família real.
Com um aperto de mão caloroso, ele cumprimentou o motorista, que abriu a porta de tráspara que nós entrássemos.
Era final de outono na Europa, mas o tempo estava muito agradável, mais para frio até.
Ao sair do aeroporto e pegar a avenida que levava ao centro da capital, percebi que a natureza
era muito receptiva ao clima. Como havia flores em Perla! De todas as cores e tamanhos,
ornamentando praças, canteiros, jardins e janelas. Como o céu estava muito azul, o contraste
entre as cores, naquela manhã, era belíssimo. Isso acalmou um pouco meus ânimos.
Quase perdi o fôlego diante do palácio administrativo, de onde meu pai governava
Krósvia e se reunia com o parlamento. Era uma construção maravilhosa, gigantesca. Fernando
me explicou que o palácio fora construído numa planície da região central da cidade, no
século XV, durante o reinado de Nicholai III, com o intuito de ser a moradia da família real.
Possuía inúmeras alas, com salões imensos, desproporcionais para uma residência familiar.
Por isso, alguns sucessores de Nicholai preferiram morar em outros lugares, menores e menos
visados. Era o caso de meu pai, que mora no Palácio Sorvinski.
Mas, afinal, o que mais me impressionou foi a fonte em frente do palácio. Ela ficava
dentro de um imenso lago cristalino e devia ter mais de 20 jatos de água, que se alternavam
em jorros dançantes.
Depois, à medida que nos aproximávamos do Palácio Sorvinski, a paisagem urbana foi
dando lugar a um cenário bucólico, quase paradisíaco. Já dava para ver o mar! Meu Deus!
Que demais! Só agora eu me dava conta de que passaria uma temporada à beira do oceano.
Para nós, mineiros, isso é uma tremenda sorte.
As ondas são suaves. Será que o mar é quentinho? Porque, se for, vou querer dar um
mergulho assim que puder.
E então, enquanto eu devaneava sobre água e mergulhos, o palácio surgiu. E meu queixo
caiu. Nem tanto pelo prédio em si — que é grande também —, mas pelo conjunto formado
pelo castelo, a fonte, o jardim opulento e o Mar Adriático atrás. O que senti não tem
explicação.
O carro parou num pátio imenso, onde já havia outros veículos. No mesmo instante,
surgiu uma mulher bonita, de cabelos loiros presos num coque perfeito. Ela esbanjava
eficiência, tanto pela postura quanto pela aparência, vestida com um tailleur cinza-chumbo,
meia-calça e saltos altos com pontas finas, que faziam barulho no piso a cada passo que ela
dava.
— Oh, majestade! Como é bom vê-los! — saudou ela, olhando de meu pai para mim,
fazendo uma avaliação pouco disfarçada.
— Ah, por favor, Irina, sem o “majestade”. Já passamos disso faz tempo.
Segurei o riso para não magoar... Irina. Coitada. As bochechas branquinhas dela estavampegando fogo. Deu para perceber que o rei Fernando Markov não era muito de meias palavras.
— E esta é a Dulce Maria  — Franziu a testa. — Quero dizer, é a Dulce— corrigiu-se ele
—, minha filha. Espero que você tenha feito tudo o que pedi.
— Oh, é claro, majes... digo, Fernando — E, virando-se para mim, Irina disse: — É um
grande prazer conhecer você, querida! Estávamos todos muito ansiosos.
Todos? Ela continuou:
— Espero que goste do seu quarto e do palácio, ah, e do país inteiro. Aqui tudo é
perfeito, maravilhoso mesmo.
Pobre Irina! Ela estava uma pilha de nervos. Não sei se por minha causa ou pela
presença marcante de meu pai, que revirava os olhos a cada vez que a mulher falava.
Mas eu gostei dela. Achei-a espontânea e simpática. Precisava daquela primeira
impressão para poder continuar.
— Dulce , a Irina será sua... hã... companhia, assessora, secretária... não sei bem como
chamar essa relação. Na verdade, ela trabalha para mim, mas penso que você precisará de
uma ajuda para se ambientar aqui — explicou Fernando. — Não conheço ninguém melhor para
isso do que a nossa querida e fiel Irina.
Epa! Ele estava dizendo que eu teria uma babá?
— Fernando, eu... eu não vou poder andar por aí sozinha? — O pânico tomou conta de mim.
Se eu tivesse que andar acompanhada o tempo todo, não aguentaria. Sério.
— Filha, você poderá fazer o que quiser, especialmente quando estiver na propriedade.
A Irina só está aqui para ajudar, entende?
Balancei a cabeça, concordando.
— Mas é claro que, assim que a notícia de que eu tenho uma herdeira se tornar pública,
teremos que tomar algumas precauções.
— Devo entrar em pânico agora? — brinquei, mas um pouco tensa, na verdade.
— Claro que não — garantiu Fernando
— Vamos entrar? — sugeriu Irina, pegando minha mão e levando-me até a porta de
entrada do palácio.
Eu não via a hora de ficar sozinha e ligar para todo mundo no Brasil. Estava me sentindo
uma princesa dos contos de fadas da Disney.


Any adoraria tudo isso !!


Por hj é só , Postarei mais cap mais tarde !!


comentem se estiverem acompanhando por favor .. sz"


 beeijos :*



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Autor(a): Nobody's Perfect :)

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A escadaria da frente do castelo era um prenúncio do que viria a seguir. De alguma forma, elame pareceu meio familiar. Acho que me lembrou a mansão do Sr. Darcy no filme Orgulho ePreconceito. Os degraus eram de mármore, ladeados por um guarda-corpo em colunas. Tudomuito antigo.Ao passar pelo portal de entrada, tão enorme e pesado, com o bras&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • stellabarcelos Postado em 24/01/2016 - 13:42:18

    Aí que história linda! Amei do início ao fim!

  • cavondy Postado em 08/12/2014 - 01:37:05

    Posta mais!!!

  • candyvondy2 Postado em 24/11/2014 - 17:07:22

    Aiiii mds do céu q isso coitada da dul mais eu tenho certeza q o cão do nome de cachorro ta no meio e meu bebe ta safrendo por causa disso Há mais se eu pego essa Laika eu sou capaz te matar

  • nobodys_perfect Postado em 24/11/2014 - 15:07:09

    candyvondy2 :Rsrs" que bom vc tb está acompanhando *--* sra. fantasma hahaha " .. eu tbm não gosto do ser canino kkk " , quando eu li esse livro cada página que ela entrava eu a matava mentalmente haha " postei mais alguns caps , espero que goste !! bjs :*

  • candyvondy2 Postado em 24/11/2014 - 14:30:03

    Oii leitora n tão nova mais fantasma kkkkk aii como eu amo sua fic eu amo o casal vondy,tenho um ódio mortal pelo nome de cachorro e amo sua fic kkkl Posta mais plixxx

  • day326 Postado em 07/11/2014 - 00:33:03

    Moça adoro sua fic to da vez que eu leio o nome laika me lembro de um canik kkkkkk #pegacachorrinha AHUSHSUSHSUS ahh esses últimos capitulos nao ta aparecendo o site deu bug denovo ;( mas continua postando #melhorasplease

  • nobodys_perfect Postado em 30/10/2014 - 23:08:32

    Eu vou postar mais sim :) e obrigado por acompanhar e me avisar que não estão aparecendo os caps :/ .. vou respostá-lo pra vcs .. o site está com esse problema chato ás vezes :P .. maaas vou postar mt hj rsrs *-*

  • day326 Postado em 30/10/2014 - 13:59:15

    Gostei muito dos capitulos, mas os demais nao estao aparecendo ://, posta mais :))

  • day326 Postado em 16/10/2014 - 02:34:18

    Oi ;) muito boa e engraçada dou muita risada com sua fic... continua ??

  • nobodys_perfect Postado em 15/10/2014 - 20:22:38

    Mais uma leitora *--* !! Continuaando ... <3


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