Fanfic: Simplesmente Nós (Vondy) *--* | Tema: Rebelde (Vondy)

anne_vondy : Oii meeu anjo 1 ° leitora \o/ huruull  kkk .. Tbm gosto muito de ler fics adaptadas, obrigado por comentar e estar acompanhando .. E a fic é incrível porque o livro é incrívelmente perfeito  *---*  por isso eu resolvi adaptar e postar !!  .. Seja muito beem viinda *.* .. Vou postar mais agora ( Obs: Dedicados a minha primeira leitora !! ) *.* 

EU: — Aí eu saí pisando duro e deixei o metido a besta sem fala!
Já fazia quase meia hora que falava ao telefone com Any . Já que Fernando resolvera me
dar carta branca para gastar à vontade, que mal havia em abusar das chamadas internacionais?
Proporcionalmente à minha vida em Belo Horizonte, era o mesmo que comprar balas na
cantina da faculdade. Mixaria.
EU: — Até agora estou sem acreditar que o idiota teve a coragem de dizer na minha caraque duvida das minhas intenções. Vê se pode, Loira ! Até outro dia eu nem sabia onde a
Krósvia ficava no mapa!
Any : — Dul, eu...

EU: — Desde o primeiro dia ele fica me encarando de um jeito irônico, com uma das
sobrancelhas meio repuxada para cima, me avaliando como se eu fosse uma biscateira 

Any: — Sinceramente...
EU: — Você acredita que ele disse que nem vou precisar fazer o teste de DNA porque eu
“até” pareço com o Fernando ? É muita cara de pau

Any : — Bom, talvez...

EU: — O pior é ter que olhar para aqueles olhos castanho claro profundos, porque é difícil,
levando em consideração a estatura do idiota. Sabe, Any, você precisa ver, ele é superalto.
E tem uns músculos bem definidos, deu para perceber.
Any : — Bom...
EU: — Mas isso não quer dizer nada, já que ele perde todo o charme assim que abre a
boca e solta uma daquelas frases sarcásticas, tipo, que eu participei de uma orgia consumista
hoje cedo.
Any : — Orgia consumista!
EU: — Vou falar com o Fernando, se você quer saber. Isso! Vou pedir para ele evitar
encontros entre nós dois. Senão, vai ser insuportável ficar aqui, entende?
Any : — Puxa...
EU: — Já não está muito fácil, embora eu esteja recebendo mimos e paparicos de todos
aqui na casa. Mas meu pai mal tem tempo para mim e a gente quase não se vê, exceto na hora
do jantar, que é sagrada. Mas eu não o culpo, porque sei que a rotina dele é complicada.
Any : — Dul ...
EU: — Está resolvido! Nada de contato com o mauricinho gostosão do Christopher .
Any : — Mauricinho gostosão?
EU: — Nem se ele aparecer sem camiseta, exibindo aquela tatuagem sex... digo, brega.
De agora em diante vou ignorá-lo solenemente. Nada vai me fazer mudar de ideia. E então? O
que você acha?
Any : — ... 

EU: — Ei, você está aí?
Any: — Ah! Agora você percebeu, né? Não notou que eu não consegui formular umaúnica frase desde que você me ligou? Dulce, está tão nervosa que ficou falando sozinha, de um
jeito totalmente alucinado. Parece que o mauricinho-gostosão-com-tatuagem-sex-digo-brega
mexeu mesmo com seus nervos.
EU (tomando fôlego): — Desculpa, Any. Mil vezes desculpa. Realmente não estou nos
meus melhores dias, tudo por causa desse, desse... Aaaai! Nem consigo dizer o nome dele sem
ficar brava! E era para eu estar no céu, já que comprei quase o shopping inteiro hoje.
Any (rindo) — Ah, tá! A tal orgia consumista.
EU: — Isso. Quero dizer, mais ou menos.
Any : — Mas o que deu em você? Comprando feito louca, se zangando com um
desconhecido...
EU: — Duas coisas: um pai muito rico e generoso mais um enteado arrogante.

Any (rindo): — Segura sua onda aí. Seja proativa, reverta o jogo a seu favor.
EU: — Acho que você está lendo Roberto Shinyashiki demais.
Any : — Não é nada disso. Só acho que, se um cara gostoso está dando sopa aí na
sua frente, aproveita a situação, sua boba 

EU (indignada): — Alo-ô. Esqueceu do Douglas ?
Any (não muito natural): — Ah, é, mas deixa ele pra lá por enquanto...
EU: — Do que você está falando? E quem disse que eu quero aproveitar qualquer coisa
que se refira ao Christopher ? Não estou te entendendo 

Any : — Não é nada, Dul . Bobagem. Mas vê se manda uma foto do mauricinho gostosão para que eu mesma possa avaliar a situação 

EU: — Nem morta 

Saí do quarto e fui direto atrás de meu pai. Estava resolvida a dar um basta naquela
situação com o enteado dele. Se o cara estava cismado comigo, provavelmente era porque
tinha intenções duvidosas. Cheguei até a pensar que o golpista poderia, na verdade, ser ele
mesmo. Quem me garantiria que o queridíssimo Christopher não estava de olho na fortuna de
Fernando ? Afinal de contas, ele era filho da falecida rainha e devia acreditar que era o único a
ter direito à herança. Agora, eu entendia tudo 

Só que eu não estava nem aí para ele e me lixava para suas cismas. Queria apenas
distância para que eu pudesse curtir meus meses na Krósvia sem estresse.
Até porque havia uma pequena luz vermelha piscando dentro de minha cabeça, como se
fosse um sinal de alerta, querendo me dizer alguma coisa que eu não estava conseguindo
perceber. Assim como meu sonho — aquele do vestido amarelo —, que preenchera boa parteda minha vida sem fazer muito sentido, agora havia essa luz. No fundo, eu devo ser meio
esquisita mesmo. Mas não queria me concentrar nisso agora. Não mesmo