Fanfics Brasil - O quase beijo DyC Simplesmente Nós (Vondy) *--*

Fanfic: Simplesmente Nós (Vondy) *--* | Tema: Rebelde (Vondy)


Capítulo: O quase beijo DyC

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Um pouco mais tarde, Fernando recebeu um telefonema da Irina para avisar que Christopher e sua
digníssima namorada — vulgo Nome de Cachorro — jantariam no castelo conosco naquela
noite mesmo. Posso até ter ficado um pouco irritada com a notícia, mas a curiosidade de
conhecer a tal Laika superou meu mau humor. Estava torcendo para ela ser um dragão de
dentes tortos e cabelo embaraçado.
Como eu não queria parecer um dragão, passei mais tempo me arrumando para o
encontro do que normalmente ficaria. Fiz faxina completa: tomei um banho de banheira e
depois lavei os cabelos no chuveiro. Sequei-
-os com secador na temperatura morna — para ressaltar o brilho — Tentei mesmo assim fazer um baby liss ( para sair um pouco do do jeito que eu constumava o usar ), com quase 2 hrs eu finalmente consegui fazer cachos neles (finjam que o cabelo dela ainda tá ruivo rs" ) . Depois disso me enfiei num dos
vestidos novos que comprara com a Irina no shopping. Por dispensar a impressão de muito básica , optei por um pretinho básico, tomara que caia   Discreto, mas lindo.
Calcei saltos e me maquiei — só um pouquinho. Como toque final, espalhei um pouquinho de
perfume nos pulsos e atrás das orelhas, um verdadeiro Dolce & Gabbana que ganhara de
minha mãe no último Natal. Nos lábios, gloss.
Mal tinha terminado de esfregar um lábio no outro para espalhar o brilho quando ouvi umbarulho de porta sendo aberta e fechada. Levando em consideração que a acústica do castelo é 


perfeita, esse barulho só poderia ser da minha porta. Saí do banheiro apressada, pensando que
encontraria Irina. Estava prestes a fazer uma piada qualquer no momento em que dei de cara
com Christopher, parado de braços cruzados bem no meio de meu quarto. De novo.
De calça jeans de cintura baixa e camiseta aberta e assim como a calça perigosamente justas , ele era a
personificação do diabo    


Passeou os olhos demoradamente por meu corpo, fazendo uma
avaliação mental do que via diante de si. O processo todo demorou uns três segundos, mas eu
posso garantir que durou até demais, o suficiente para eu perder o fôlego.
— Decididamente, você não sabe bater — acusei, com medo de que minha voz tivesse
saído pouco natural e ele percebesse meu nervosismo. — E se eu não estivesse vestida?
Desejei não ter dito isso.
— Então eu teria muita sorte — respondeu, erguendo levemente a sobrancelha esquerda.
— Posso saber o que você quer? — questionei, toda armada. — Já estou pronta e no
horário combinado. Não precisava ter se dado ao trabalho de vir me buscar.


— Não foi um trabalho — ele disse. — E eu não vim te buscar.
Christopher se jogou em minha cama, esticando-se todo, como se fosse o gesto mais
natural do mundo. Colocou os braços atrás da cabeça e fingiu estar avaliando a qualidade do
colchão. Pode?
Tudo o que eu fiz foi ficar encarando a cena, incapaz de mover um músculo para impedir
aquilo. Afinal, era ele na minha cama. Sagrada face do Pai Eterno!
— Você é muito folgado! — soltei. — E sem noção. Por sua culpa, vou ter que começar
a trancar minha porta.
— Ei, eu só vim ver como você estava. Por causa da visita de hoje, lembra? Como foi?
Suspirei. Não. Aquilo não estava acontecendo.
— Não dava para perguntar na hora do jantar? — continuei, relutante. — Precisava
invadir meu quarto? Eu poderia estar...
— Sem roupa — completou. — Eu sei. Você já disse isso.
Bufei, furiosa. Claro que eu poderia ter deixado Christopher sozinho e saído do quarto,
magnânima, altiva, por cima. Mas não sei o que dava em mim sempre que ficava perto dele 


— E então? Não vai contar como foi com os tios?
— Tudo bem — respondi secamente.
— Tudo bem que vai contar, ou lá foi tudo bem? — Dá para alguém ser mais chato que
esse sujeito, meu Deus? — Não precisa ficar economizando palavras. Temos um tempinho.Revirei os olhos com o máximo de desdém que consegui demonstrar e mandei um
comentário muito criativo — e maduro, diga-se de passagem:
— Você é ridículo, Christopher.
Nesse instante, ele se levantou de um pulo só e parou a centímetros de distância de
mim. Dava até para eu sentir o cheiro másculo do perfume que usava, algo seco e selvagem.
— Repita o que disse — ordenou ele, com os olhos faiscando.
— O quê? — eu disse, como se meus nervos estivessem no melhor dos estados. — Que
você é ridículo?
Ele se aproximou ainda mais, a ponto de nossa respiração se misturar. Ele exalava
creme dental de menta. E eu? Será que meu hálito estava pelo menos agradável?
— Não. Christopher.
Hein? Fiquei olhando para ele com a maior cara de boba, porque eu realmente não tinha
entendido nada. Então, Christopher esclareceu:
— Diga meu nome de novo.
Então era isso. Mas o que isso representava, afinal? Um caso esquisito de narcisismo, ou 


seja, um amor enorme pelo próprio nome que o fazia querer ouvi-lo pronunciado pelas
pessoas?
— Co-como? — gaguejei.
Christopher tocou uma mecha de meu cabelo tão lentamente que fiquei em estado de
choque, sentindo o trajeto dos dedos dele desde a altura da orelha até as pontas dos cabelos.
— Gosto da maneira como você pronuncia meu nome — justificou-
-se, concentrado no ato de sentir a textura de meu cabelo. — Aliás, é a primeira vez que você
me chama de Christopher. Para todo mundo eu sou só Chris .
— Hum-hum. — fiz. Mas, se ele tivesse me dito que a Terra é quadrada, eu teria
concordado da mesma forma.
— Soa diferente na sua voz — continuou. — Deve ser porque você não fala krosvi.
— Pode ser — respondi, meio que no piloto automático.
— Ou é só por causa dessa sua boca mesmo. — Dito isso, ele traçou o contorno de
meus lábios com o polegar e eu fechei os olhos para sentir melhor o toque.
O que estava acontecendo ali? Christopher estava me paquerando? Mas não podia! A namorada
dele deveria estar a caminho do castelo, se é que já não havia chegado e esperava por ele na 


sala de jantar!
Apesar disso, pensei que ele fosse me beijar. A forma como encarava minha boca não
deixava margem para dúvidas. Os olhos dele ainda faiscavam, mas não era de raiva nem de
impaciência. Era algo muito mais poderoso e forte, que o puxava para perto de mim como se
fosse uma espécie de hipnose.
No entanto, como isso era possível? Nós nem gostávamos um do outro. Vivíamos
implicando e jogando indiretas, mal nos tolerávamos. Eu não suportava aquele homem, mesmo
quando ele fazia meu coração dar piruetas só de vê-lo ou me levava para conhecer os lugares
mais lindos.
Ele também não morria de amores por mim. Sempre que podia, deixava claro o que
pensava a meu respeito e não titubeava em me tirar do sério.
Então, por que agora tudo me levava a crer que Chrstopher estava prestes a colar seus
lábios nos meus? E pior: por que eu ansiava desesperadamente por isso?
Porém, no momento em que meus ombros relaxaram e eu pensei que as coisas iam
progredir entre nós, Christopher se afastou. E o encanto se desfez. Só aí escutei o toque de um
telefone. Meu celular!
Corri para pegá-lo na mesa de cabeceira e chequei o visor. Douglas ! Se isso não fosse um
sinal, não sei o que mais poderia ser 


Tentei o máximo que pude controlar minha respiração. Mas, se eu pensava que Christopher
estava prestes a deixar meu quarto, me enganei redondamente. Tudo o que ele fez foi esperar
que eu atendesse à chamada. Será que agora ele adivinhava as coisas?
No entanto, eu tinha um grande trunfo para o caso de Christopher querer ouvir minha conversa.
Falaria em português. Bem feito!
— Oi, princesa! — saudou Douglas, todo animado. — Saudades...
— Hã... Oi, Douglas — disse. — Que surpresa!
Christopher usou sua marca registrada ao me encarar: levantou uma das sobrancelhas.
Demonstrou estar indignado com minha recusa em deixá-lo entender o diálogo. Curti demais
esse momento, soberana.
— Pois é — Douglas respondeu. — Andei meio sumido. Sabe como é, muito trabalho,
muitas matérias para estudar. Mas estou sentindo sua falta. Demais. Já está pensando em
voltar?
— Voltar? Não, ainda não. Preciso ficar mais um pouco. Ainda nem fui apresentada à
população da Krósvia.
Meu coração batia forte no peito. Minha dúvida era se isso acontecia pelo fato de estarfalando com Douglas ou porque ainda podia sentir os vestígios do quase-beijo entre mim e Christopher.
— Puxa, como vou fazer para controlar essa saudade louca que ando sentindo? — quis
saber Douglas , cheio de graça 


Não sei, mas um mês longe dele me fizera perceber que nossa paixão não era tão grande
assim. Afinal, fazia dias que eu nem pensava nele direito. Também havia outros motivos, tipo
ele quase nunca fazer contato ou ser evasivo nas poucas conversas que tínhamos. Mas nada a
ver com Chris , que isso fique bem claro.
— Bom, a gente já tinha combinado que deixaria para resolver a situação quando eu
voltasse ao Brasil — contemporizei. — É difícil falar sobre isso pelo telefone.
— Falar sobre o quê? — questionou Douglas  — Sobre saudade? Não vejo problema
nenhum.
Fiquei impaciente. De repente, queria desligar logo a praga daquele aparelho e descer
para jantar com meu pai.
— Beleza, Douglas. Gostei da sua ligação. Mas agora eu preciso ir. Meu pai está
esperando...
— Certo — cortou ele. — Já entendi. Você está me dispensando.


Oh Senhor !



— Eu não faria isso. — Não pelo celular, há quase 10 mil quilômetros de distância. Mas
isso eu não disse em voz alta.
— Bom, princesa. Vamos deixar as coisas como estão. Prevalece então o que
combinamos aqui no Brasil, certo? 


Eu não queria dizer sim. Não estava preparada para reforçar nosso combinado. Já não
sentia o mesmo por Douglas, não conseguia me imaginar apaixonada por ele, namorando ou, pior,
usando com ele minhas lindas lingeries da Victoria’s Secret.
— A gente se fala depois — prometi. Era o mínimo que eu podia fazer.
Desliguei o telefone, sabendo que Christopher estava prestes a fazer uma observação.
Levantei os olhos para ele, que apenas comentou, em inglês, claro:
— Essa língua portuguesa é muito confusa.
Sorri. Ele completou:
— Vem. Vamos jantar !!


 


 


                                         *********** 


Por hj é só , pessoiinhas do meeeu heart *.* *.*


Próximo cap a Dul vai conhecer a Laika ( vulgo nome de cachorro KKKKKKKKK ) namorada do Ucker \o/ muitas coisas vão aconteçer hehe "


 


Por favor quem estiver acompanhando Comenteem pra eeu saber e dedicar os caps  Ook ?! Beeijoos :* 



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Autor(a): Nobody's Perfect :)

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  • stellabarcelos Postado em 24/01/2016 - 13:42:18

    Aí que história linda! Amei do início ao fim!

  • cavondy Postado em 08/12/2014 - 01:37:05

    Posta mais!!!

  • candyvondy2 Postado em 24/11/2014 - 17:07:22

    Aiiii mds do céu q isso coitada da dul mais eu tenho certeza q o cão do nome de cachorro ta no meio e meu bebe ta safrendo por causa disso Há mais se eu pego essa Laika eu sou capaz te matar

  • nobodys_perfect Postado em 24/11/2014 - 15:07:09

    candyvondy2 :Rsrs" que bom vc tb está acompanhando *--* sra. fantasma hahaha " .. eu tbm não gosto do ser canino kkk " , quando eu li esse livro cada página que ela entrava eu a matava mentalmente haha " postei mais alguns caps , espero que goste !! bjs :*

  • candyvondy2 Postado em 24/11/2014 - 14:30:03

    Oii leitora n tão nova mais fantasma kkkkk aii como eu amo sua fic eu amo o casal vondy,tenho um ódio mortal pelo nome de cachorro e amo sua fic kkkl Posta mais plixxx

  • day326 Postado em 07/11/2014 - 00:33:03

    Moça adoro sua fic to da vez que eu leio o nome laika me lembro de um canik kkkkkk #pegacachorrinha AHUSHSUSHSUS ahh esses últimos capitulos nao ta aparecendo o site deu bug denovo ;( mas continua postando #melhorasplease

  • nobodys_perfect Postado em 30/10/2014 - 23:08:32

    Eu vou postar mais sim :) e obrigado por acompanhar e me avisar que não estão aparecendo os caps :/ .. vou respostá-lo pra vcs .. o site está com esse problema chato ás vezes :P .. maaas vou postar mt hj rsrs *-*

  • day326 Postado em 30/10/2014 - 13:59:15

    Gostei muito dos capitulos, mas os demais nao estao aparecendo ://, posta mais :))

  • day326 Postado em 16/10/2014 - 02:34:18

    Oi ;) muito boa e engraçada dou muita risada com sua fic... continua ??

  • nobodys_perfect Postado em 15/10/2014 - 20:22:38

    Mais uma leitora *--* !! Continuaando ... <3


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