Fanfic: Simplesmente Nós (Vondy) *--* | Tema: Rebelde (Vondy)

Peço desculpas a vcs que acompanham a fic , pelos últimos caps :P .. o site bugou dnv , vou repostar tds os caps agora ;) !!

day326 - tbm raxei de rir com esse nome , realmente é nome pra cão mesmo shuashuahsu #pegacachorrinha heuheuheu \o/ " .. aaaah , obrigado por  comentar e acompanhar :*

Any : — Você vai o quê, Dulce?
EU: — Você escutou, Any. Ouviu muito bem, por sinal.
Any: — Sim, mas queria confirmar se ouvi direito mesmo. Então, quer dizer que vai
trabalhar com crianças órfãs?
EU (corrigindo): — Meninas.
Any : — Como?
EU (arrancando um generoso pedaço de uma maçã verde): — Vou trabalhar com meninas
órfãs, Any . Elas vão passar duas tardes comigo durante a semana e eu vou ler para elas,
contar histórias. Já separei um monte de livros para começar. Lembra quando lemos A Droga
da Obediência na escola? Pois então. Resolvi começar por ele e vou traduzi-lo para o inglês
Any: — Dá para parar de mastigar enquanto fala, ô sem noção?
EU: — Credo! Que estresse é esse, hein?
Any : — Um cara chamado Douglas . Conhece?
EU (engolindo a maçã depressa): — O que o imbecil fez dessa vez? Deu em cima da
minha mãe ou, pior, da vovó Clara ? — Não segurei o riso.
Any: — Nada disso. Ele continua atrás de mim, fica me enchendo o saco, dizendo
que você o dispensou e que não tem nada de mais a gente ficar.
EU: — Não foi bem uma dispensa, mas ele realmente sumiu. Para mim, foi ótimo. Agora,
se você achar que não tem nada a ver...
Any (com o tom de voz aumentando uns decibéis): — Cala a boca, Dul ! Eu não
quero nada com aquele safado, cara de pau, ridículo. Você fica aí bancando a descolada, mas
é porque não tem que aguentar o que eu tenho aguentado. Ele me liga quase todos os dias e fica
no maior xaveco. Deve ser para eu te contar e fazer ciúmes em você.
EU: — Ou não. Vai ver que o Douglas está mesmo a fim de você. Olha, Any, por mim,
tudo bem. Sério mesmo. Eu não sinto mais nada por ele e não vou ficar chateada caso você
resolva ter algo com ele, tá legal? 

Any (descontrolada): — Ô Dulce Maria , tem nexo isso que você está dizendo? Esse
Douglas é um mentiroso, um enrolador que não sabe manter a palavra. Disse que ia esperar porvocê, mas na primeira oportunidade caiu em tentação. E, quer saber, não sou eu quem devia
estar dizendo isso, mas você mesma. Que ideia é essa de ficar empurrando o sacripantas para
cima de mim, hein?
EU (com lágrimas de riso): — Sacripantas? Quem te ensinou essa palavra, hein? Seu
bisavô?
Any : — Se você mencionar o nome do Douglas outra vez, vou desligar, Dul tô falando sério . E também
vou ficar sem te atender por um bom tempo.
EU: — Ei, tudo bem. Parei, viu?
Any  (mais calma): — Ótimo. Agora, me explica direito esse lance com a creche.
EU: — Não é creche, any , é orfanato. Vou trabalhar como voluntária, porque fiquei
realmente comovida com as meninas e suas histórias de vida. Já que eu só como, leio e durmo
aqui na Krósvia, fazer algo produtivo vai ser, no mínimo, uma distração.
Any : — E como pretende despistar os paparazzi?
EU: — Não vou sair de casa. As meninas vêm me encontrar aqui.
Any : — Aposto que essa revolução tem um dedo do gostosão. Pode confessar.
EU: — Nem uma unha, se quer saber.
Any : — Talvez seja uma forma de você se mostrar como uma pessoa altruísta e,
consequentemente, subir no conceito dele.
EU (indignada): — Se fosse essa a minha intenção, eu seria uma fútil.
Any : — Pelo visto, continua resistindo, né? Nada de admitir que 

gosta do Christopher.
Até que eu já tinha assumido, mas só para mim. Desabafar com a loira pelo telefone,
mesmo ela sendo minha melhor amiga, não estava em meus planos.
EU: — É verdade. Não tem admissão. E vamos parar por aqui, certo? Principalmente
porque a conta de telefone vai chegar mordendo o bolso do meu pai.
Any (rindo de alívio): — Antes o dele do que o meu.